Porque não tratar a si mesmo melhor? Como se trata um amigo?
Olá amigos!
O estudo da Mindfulness Psychology, Psicologia da Atenção Plena, me levou por caminhos novos dentro das mais recentes pesquisas da psicologia, entre eles a ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso) e técnicas relacionadas como o desenvolvimento da autocompaixão.
Saiba mais – Autocompaixão – como você trata a si mesmo?
A psicóloga referência na área de compaixão e autocompaixão (o que os orientais chamam de metta) é Kristin Neff. Estou lendo o seu livro Self-compassion: the proven power of being kind to yourself, Autocompaixão: o poder provado de ser gentil consigo mesmo e que tem por subtítulo:
Para de se “bater” e deixa a insegurança para trás…
Hoje gostaria de compartilhar uma técnica simples e muito eficaz, portanto, para parar a autocrítica – isto que ela chama de se “bater” (o que pode se exteriorizar realmente como as pessoas que se autoagridem) – e, com a técnica, aumentar a capacidade de ser gentil consigo, de reconhecer a própria humanidade e se cuidar:
Mudando a conversa interna que é crítica (autocrítica)
Este exercício deve ser feito durante muitas semanas até que eventualmente mude por completo a forma como você se relaciona consigo mesma. Algumas pessoas acham útil trabalhar com a autocrítica interna escrevendo, talvez em um diário. Outras se sentem mais confortáveis pela via de seus diálogos internos, ou seja, apenas pensando. Você pode escolher qual forma prefere.
1) O primeiro passo para mudar a maneira como você trata a si mesma é notar quando você está sendo autocrítica. Pode ser que – como muitos de nós – sua voz autocrítica apareça tão frequentemente que você não nota mais quando está presente. Toda vez que você estiver se sentindo mal sobre alguma coisa, pense no modo como você trata a si mesma. Tente ser o mais acurada possível, percebendo as palavras e o tom de voz que usa. Existem frases que são frequentes? Como é o tom de voz? Ríspido, duro, ácido? A voz te lembra alguém do seu passado que falava assim?
O objetivo é que você conheça esta parte autocrítica em você, para que você possa perceber quando ela está ativa. Por exemplo, se você comeu muito chocolate de uma vez, a sua voz te diz algo como: “você é uma decepção”, “você não presta” ou algo parecido?
Enfim, tente ter uma noção mais apurada do modo como você trata a si mesmo, especialmente quando faz algo “errado” ou “inadequado” ou “desajeitado”.
2) Faça um esforço ativo para suavizar a voz autocrítica, mas faça isso com compaixão e não de maneira crítica de novo (ou seja, não critique a voz que é crítica!). Diga algo como:
“Eu sei que você tem tentado me manter a salvo e segura, e apontando o que eu tenho que fazer para melhorar, mas a sua crítica não tem me ajudado muito. Por favor, pare de ser tão crítica, você está me causando dor desnecessária”.
3) Reformule as críticas feitas por sua voz crítica de uma forma que as observações sejam carinhosas, amigáveis e positivas. Se você tiver problemas para encontrar as palavras, converse consigo mesma como você conversaria com uma pessoa que ama muito, como um familiar ou amigo próximo. Por exemplo:
“Querida, eu sei que você comeu mais chocolate do que deveria, porque você está se sentindo triste agora e você pensou que te ajudaria. Mas isso vai te fazer passar mal. Eu quero que você fique bem, porque então você não caminha um pouco para se sentir melhor?”
Enquanto você estiver reformulando a crítica de uma maneira que as observações fiquem mais carinhosas e amigáveis, você pode encontrar uma forma de dar para si carinho físico como alguém daria para ti. Por exemplo, fazendo carinho no rosto ou se abraçando. Pois diversos estudos indicam que o contato físico (mesmo que não envolva outra pessoa) estimula a produção de oxitocina que ajuda no bem estar.
A ideia é que toda vez que a voz autocrítica vier, ela seja substituída por uma voz amigável e que vai ajudar. Com o tempo, a tendência é que a autocrítica acabe por completo.
Eu com sessenta anos de idade, tive uma vida desde bebe de desafetos e maus tratos na infância orfao de mae com um ano de idade e não convive com meu pai e os outros tres irmaos acima de mim, tenho um filha ja com trinta anos casada de grávida agora; tenho feito uma alto reflexão sobre mim, por exemplo sempre que briguei com minha filha
e ela com go eu dizia a ela voce é bicho ruim e ela sempre me respodeu puxei voce hoje isso tem me angustiado e tenho me perguntado se minha filha me dizia isto é porque eu devo ser mas eu sempre fui de ajudar os outros de fazer
o que podia,e por outro lada por onde trabalhei deixei portas fechado não que eu se brigaquenta explusiva, mas me fecho ou crio algum motivo desagradavel que depois que o tempo passa fico imaginando porque agi daquela forma porem não consigo ser diferente e me sinto culpada na educação da minha filha que é um estres puro eu transferi
todas as minhas dificuldades que passei pra ela, fui abandona pelo pai dela desde que engridei e ele nunca conviveu com ela onde minha filha sofreu sua vida ate hoje rejeição por parte dele. dr. felipe de Souza estou sem dinheiro para o
momento mas asiim que me for possivel quero iniciar tratamento o voce. se puder me dar uma luz para o momento
fico muito grata.
Olá Terezinha,
Neste caso recomendo que você procure iniciar terapia com um profissional da psicologia em sua cidade, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza