Olá amigos!
Neste último mês, recebi alguns emails e comentários com esta pergunta: “Qual é o sentido da vida?” Agora que minha família toda e eu estamos de luto pelo falecimento de uma querida senhora (minha tia-avó), a pergunta tem um outro peso. Afinal, como pode alguém simplesmente desaparecer deste mundo? Como pode ser tão verdadeira a frase de Jorge Luis Borges, no conto O Imortal, de que “Não há rosto que esteja por dissolver-se como o rosto de um sonho?”
Bem, nós poderíamos abordar de várias formas este tema, da vida e da morte, e na psicologia e na psicanálise, nós temos também produções interessantíssimas como a dicotomia pulsão de vida e pulsão de morte para Freud, a meia-idade e preparar-se para a morte em Jung, a angústia e a escolha autêntica na psicologia existencial, a logoterapia de Victor Frankl – que escreveu seu famoso livro “Em busca de sentido – Um psicólogo no Campo de Concentração” – entre outras possibilidades interessantes
No consultório, a morte aparece não só com a morte de um ente querido ou em crises religiosas, mas está presente toda vez que o questionamento é a a respeito do “Pra quê?” ou seja, “Pra quê levantar cedo pela manhã e ir trabalhar?” ou “Pra quê continuar com este relacionamento vazio?” ou “Pra quê estudar, trabalhar, casar, ter filhos se eu vou morrer?”
Enfim, a morte é certa. A morte de cada um, a própria morte. Se é assim, qual é o sentido em continuar?
A resposta da biologia
Estes dias circulou pelas redes sociais uma foto de uma senhora chinesa que teria 178 anos. O espantoso para mim não seria a idade. Quando era criança, em uma cidade aqui próxima de São Lourenço, Carmo de Minas, vivia a mulher mais velha do Brasil, com quase 130 anos. Por isso, embora seja uma idade quase inconcebível, o mais espantoso para mim foi a capacidade de ter tanto tempo de vida e poder acompanhar o nascimento (e provavelmente a morte) de filhos, netos, bisnetos, trisnetos, tataranetos, tatataranetos…
A resposta da biologia para o sentido da vida é a reprodução. βíos, Bios, (em bio + logia), significa vida em grego. Portanto, o sentido da vida no estudo da vida (biologia) é a manutenção da vida, a reprodução da espécie.
Eu citei acima o exemplo da velhinha chinesa e é engraçado porque em minha família, todos temos filhos muito cedo. Assim, tive a oportunidade de conhecer minha bisavó e meu bisavô, tenho todos os meus avós, paternos e maternos, e minha filha conheceu os seus trisavós, alguns dizem tataravós. Ascendência e descendência, a vida que continua.
Só quem é pai ou mãe pode compreender esta resposta da biologia. Eu tenho, na verdade, dificuldade em explicar o sentimento e por isso sinto tanta felicidade ao ver meus amigos tendo filhos, pois só com a experiência é possível saber realmente. É como se de algum modo você continuasse vivo em seu filho ou filha, é como se a continuidade de ti fosse melhor, aperfeiçoada, é o nascimento do amor e do sacrifício. Como disse, não sei explicar direito. Mas entendo perfeitamente a resposta da biologia.
Uma resposta ética
Quanto pensamos o sentido da nossa própria vida, tendo em vista a morte próxima, podemos ficar abismados com o tempo. Não temos todo o tempo do mundo. E a pergunta seguinte deveria ser: “O que vou fazer com o tempo que tenho disponível?”
Bem, para diversas pessoas (famosas ou não) esta pergunta e a resposta encontrada individualmente guiará toda a vida. Por exemplo, Steve Jobs dizia: “Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você está nú. Não há razão para não seguir seu coração.”
Seguir o seu coração é um conselho muitos vezes dado, que pode fazer com que reencontremos um sentido para as nossas ações. Afinal, com a morte, tudo morre: pertences, orgulhos, vaidade, problemas…
Na faculdade de psicologia, às vezes os professores davam em uma disciplina de dinâmicas de grupo, uma dinâmica muito forte: depois do relaxamento corporal, a atividade consistia em pensar o momento da própria morte. Pense: e se você morresse agora? O que você pensaria nos últimos segundos? O que te falta fazer? O que você deixou para trás? O que você pode fazer diferente? O que você precisa mudar?
Não preciso dizer que os alunos de psicologia, ao fazerem a dinâmica, saíam chorando da sala…
Conclusão
Não há como concluir (concluir vem de concludere, que é fechar em latim) a questão sobre o sentido da vida. Não só porque o sentido é totalmente individual e, consequentemente, intransferível mas também porque frequentemente a vida parece não ter sentido. A palavra sentido, usada ao longo do texto como sinônimo de significado, também significa direção. Por exemplo, “estou indo naquela direção, naquele sentido”.
A vida frequentemente não tem sentido porque não se trata muitas vezes de ir para outro lugar, de chegar até uma meta, de concluir algo, mas simplesmente de viver. E rir e chorar.
“Na vida somente a vida, na morte somente a morte” (Dogen).
Felipe Primeiramente quero de coração te desejar meus mais sinceros pêsames pelo falecimento da sua tia ,Sei bem como é difícil esse momento e desejo que Deus de conforto a todos vocês para suportar essa fase de aceitação …que é por sua vez tão difícil
Essa semana pra mim foi de reflexão me senti com o peito apertado exatamente por essa pergunta que não cala qual o sentido da vida?
As pessoas nascem crescem vivem uma vida muitas vezes com regras impostas pela sociedade mas não vivem oque realmente tem que viver …o que querem de fato fazer e viver eu tenho tias e tios que vivem juntos a mais de 30 anos por simples convívio social imposto pela sociedade por medo de magoar os filhos, enfim afogam a própria felicidade …como você disse um relacionamento vazio …
quantas vezes acordamos e não percebemos como o amanhecer é lindo …é como o significado de acordar ,A cor-dar ou seja colorir abrir os olhos todos os dias e colorir a vida dar vida ao que já é vivo …quantas vezes esta um céu estrelado em cima de nossas cabeças mas somos impossibilitados de ver a grandeza e a beleza das estrelas mas por que? Por que temos coisas melhor pra fazer ? Avida passa e o sentimento de que o tempo passa rápido demais é exatamente por que não paramos para comtemplar o belo como disse Augusto Curi
Enfim mesmo não tendo conclusão final …com certeza essa frase descreve simplesmente tudo o que sinto e tentei passar no comentário “Na vida somente a vida, na morte somente a morte” (Dogen). uma coisa de cada vez um dia de cada vez…cada coisa no seu momento
Obrigado mais uma vez pelo lindo texto Felipe
e Muita paz a você e sua família .
Eu não consigo me conformar com a morte. Não entendo, perder quem amamos depois de uma vida toda juntos.
Eu vi a reportagem em que Jung diz que ficava feliz em saber que muitos sairam dele… Assim como Freud diz que o filho é a continuação do ego narcisista… Me corrija se estiver errado…
Olá Luana,
Obrigada pelo carinho!
Esses dias estava vendo de novo o filme Beleza Americana. E um dos personagens tem o sentimento que os gregos chamavam de admiração, espanto, que é o Θαυμάζειν, thaumazein, o princípio da filosofia. O personagem do filme diz: “Foi quando entendi que havia essa vida toda por trás das coisas, e essa incrível força benevolente, que dizia pra eu não ter medo. As vezes eu sinto que há tanta beleza no mundo, e eu não posso resistir. E meu coração parece que vai sucumbir”.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Alessandra,
É realmente incompreensível…
Muitos encontram consolo na religião, na ideia de que existem várias vidas ou dimensões… assim não haveria perda e sim uma distância momentânea.
Claro, não poderemos nunca comprovar e estas questões, no fundo, ficam insolúveis.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Allan,
Também já vi esta entrevista do Jung.
Este sentimento poderia ser chamado de narcisismo (se pensarmos no mito grego do Narciso) pois esta metáfora, este mythos, esta narrativa descreve bem a ideia de admirar no outro o outro e a si mesmo.
Mas temos que deixar claro que o mito de Narciso não é idêntico ao conceito de narcisismo em Freud, que é um dos conceitos mais complexos da psicanálise.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
No mito de Narciso a ligação seria mais pelo lado patológico, onde a pessoa precisa de aprovação dos outros para elevar a auto-estima, mas em Freud é a fase em que todos passamos após sermos objetos do próprio ego, mas em um investimento libinal, herança herdade do complexo de édipo em que a mãe é o objeto, dando então continuidade com os filhos que podemos educar através dessa herança… Acho que é isso… Mas realmente é muito complexo…
Quero externar os meus sentimentos pela sua perda.
A vida é feita de pequenos momentos, cada decisão é uma escolha que direciona um sentido – a direção a seguir. E esse sentido não é fixo, nem definitivo. Num momento, o que era importante pode deixar de ser… Acredito que é essa dinâmica que é a semente nomeada – “vida”. Então, vem a morte, o nascimento…É a vida!
Gostaria de agradecer o belo trabalho que vem fazendo,o material que está deixando.Gosto muito de ler seus textos. Que Deus o abençoe e continue te guiando para continuar a ajudar tantas pessoas. Abraços Giselle
MUITO BOM!! FELIPE DE SOUZA SEMPRE DE PARABÉNS!!!
gosto muito dos seus temas Felipe de Souza, e esse então, qual o sentido da vida, arrasou!!!
Gosto muito dos seus email, dos seus textos,leio todos.
Estás de parabéns por compartilhar conosco sua sabedoria. Gostaria que você escrevesse algo sobre RESILIÊNCIA.
Abs,
Rosário.
Oi Felipe e demais pessoas,
Adorei o texto Felipe. Essa é de fato uma grande questão. Quase sempre ouço respostas embasadas na fé (o que é bom, mas às vezes não responde) e eu gostei suas abordagem sobre o tema. Sou bióloga e entendo perfeitamente que do ponto de vista biológico o sentido da vida é a própria manutenção da vida. A natureza se prepara inteira para esse momento de criação, muitas vezes o sacrifício é necessário para que a prole sobreviva…como exemplo poderia citar muitos peixes que têm um tipo de desova, chamada desova intermitente, na qual toda energia do animal é colocado na desova, ocasionando a morte do adulto após a mesma. E coisas semelhantes acontecem com muitos outros animais. Mas a gente nunca se contenta com o simples status de “animal” né?! nosso cérebro altamente evoluído nos leva a essas reflexões sobre qual o sentido da vida. Eu, por muitas vezes, fiz e faço esse questionamento, a mim mesma. Acho que o sentido da vida, filosoficamente falando, não precisa e não deve ser o mesmo para todas as pessoas. Eu por exemplo, não gerei filhos, e vejo muito sentido na vida, imagina se eu fosse sentir apenas o sentido biológico!? acredito que formar uma família dá muito sentido à vida, mas se essa fórmula não funcionar para você, vale a pena buscar outro sentido. O seu sentido. A questão colocada por Luana sobre sobreviver infelizes para sempre no casamento é outra coisa que eu não escolhi. Após um longo relacionamento, feliz mas não o bastante, eu resolvi mudar, me apaixonar, experimentar…e a vida mudou um pouco de sentido. Após o falecimento precoce de uma irmã (aos 36 anos), a vida mudou também um pouco de sentido para mim..um dia eu resolvi criar cachorros, depois gatos…mais uma vez a vida passa a ter uma nova cara, uma nova rotina e um novo sentido. Um dia, resolvi que não queria ser enfermeira, como minha mãe e minha irmã, e fui ser bióloga, porque adorava o mar e a natureza, saí de um bloco cirúrgico hospitalar e fui trabalhar na praia…mais uma vez a vida muda completamente o seu sentido. Um dia acreditei que dentro de uma igreja eu iria encontrar o sentido da vida, hoje entro em igrejas apenas para apreciar a arquitetura e mergulhar na história…mais uma vez o sentido da vida se transforma. Então eu acho que é assim, essa capacidade adaptativa que temos parece ser o sentido da vida para mim. Muitas mudanças foram extremamente difíceis e dolorosas. Mudar é difícil, sair do conforto e da segurança é uma barra, mas as vezes é preciso, é inevitável pois do contrário, a vida perde todo seu sentido.
Olá eu gostaria primeiro de parabenizá-lo pelo seu trabalho e suas matérias e que eu adoro lé-las , você fala de uma maneira muito agradável , apesar de não ser formada em nada eu sempre tive uma quedinha pela psicologia , acho esse campo da ciência que estuda o comportamento do ser humano , que procura entender o que se passa em um indivíduo e todo o seu universo desconhecido é no minímo muito instigante !
Quanto a matéria sobre o sentido da vida , acho que estou nesse processo , do qual para mim é muito doloroso . Talvez não esteja numa fase boa da minha vida . Tenho em minha mente todos mas todos os questionamentos possíveis , não sei mas acho que é uma crise existencial um pouco mais difícil . Sabe aquilo conheça-te a ti mesmo , então estou me conhecendo , mas não é fácil , ter que se olhar e ver todas as misérias humanas que eu possuo . Já ouvi dizer que crescer é muito doloroso porém, imprescindível .Não sei se vou conseguir vencer , pois não vejo aquela luz que está no fim do túnel , a que todos falam ,acho que meu túnel nem tem fim . Será que não sei o que é o sentido da vida ? Ou será que foi porque ninguém nunca me ensinou ? Me sinto muito só durante esse percurso .Por favor me esclareça então o que isso significa ? Qual o sentido da vida ?
Quem tem medo de morrer, é por que tem medo de viver?
Olá Allan,
No mito do Narciso, a principal questão é a admiração de si mesmo, tão exagerada que leva a um suicídio inconsciente.
Na obra de Freud já notamos um longo desenvolvimento que, embora faça referência ao mito do Narciso, “como o amor pela imagem de si mesmo”, vai de produções do pai da psicanálise de 1910 até o final de sua obra.
Sugiro o texto – Sobre o narcisismo, uma introdução, de Freud.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Giselle,
Eu quem agradeço a atenção!
Que tenhamos sempre força para continuar!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Maria!
Você conseguiu expressar muito bem como as mudanças constituem a própria essência da vida: a mudança nas situações externas e nos interesses internos! É o que faz a vida tão rica, tão surpreendente e tão bela!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Ceça!
Obrigado querida!
Fico muito feliz que esteja gostando dos nossos textos!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Rosário!
Obrigado por me considerar uma pessoa sábia. Eu diria que eu não sou uma pessoa sábia (não por falsa modéstia), mas porque temos que reconhecer como sabemos pouco, como não sabemos. Entretanto, esta é a característica – saber que não sabe – que deu a Sócrates o título de mais sábio, não é mesmo?
Sobre Resiliência, escreve este texto – Prazer imediato e resiliência
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Débora!
Excelente seu comentário!
Eu conheço um pouco deste processo nos animais que tem mistura vida e morte, a-mor e mors (amor e morte em latim).
Fico feliz também de saber que não disse alguma bobagem, rsrs. Afinal, não sou especialista em biologia, mas já estudei um pouco da epistemologia da mesma.
Você tem toda razão sobre os vários sentidos da vida. É como se a vida fosse um quadro em branco, no qual podemos pintar vários cenários. No começo, o cenário já está desde antes de nós, na genética, na influência do meio, da escola, etc. Com o tempo, vamos apagando os traços dos outros e criando o nosso próprio…
A psicologia que estudo mais, a psicologia analítica de Jung, possui a compreensão de que, no fundo, no Self, na essência, nós já carregamos desde sempre o que vamos ser. É como se sempre tivéssemos a potência, a possibilidade para ser, e, com o tempo e com a vida, vamos sendo o que já éramos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Eu que achei que havia falado bobagens com minhas divagações sobre a vida Felipe. Eu queria te agradecer por sua dedicação ao site. Imagino o quanto é difícil administrar o tempo e fazer tudo, na vida real e na virtual. Mas se serve de incentivo, queria te dizer também, que teu site é muito terapêutico para mim e um dos momentos mais felizes do meu dia é entrar em contato com o que você escreve. Já fico esperando o próximo post e o que ele trará de aprendizado para mim. Sua sabedoria é admirável. Abraços.
Olá Barbosa,
Não necessariamente.
O medo de morrer, um dos medos mais comuns, se dá pelo fato de que não sabemos ao certo o que acontece no momento da morte.
Podemos ter crenças religiosas, metafísicas, transcendentes, místicas, enfim, mas saber de verdade como é e o que vai nos acontecer, não sabemos até que aconteça. Como não sabemos, tememos o desconhecido.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
imagina Felipe Sei o quando doi perder alguém …..
Vou Assistir esse filme ….Até agora todas as coisas que vc me indicou são simplesmente magnificas ….
mais uma vez obrigado….
Oi Debora …
com certeza!!!!
é disso que eu estou falando…criar a sua vida ser feliz ,você não teve medo de ser feliz ,de buscar e correr riscos a vida é muito curta para ser vivida baseada em limites impostos pelas pessoas ,não que não tenha que ter regras mais a vida de cada um é única e merece ser vivida da forma que cada pessoa escolher e achar que é o correto vc esta certíssima mude ,mude enquanto achar que deve mudar nunca pare ….até que se sinta totalmente preenchida ,me orgulhei da sua historia meus parabéns é disso que eu estou falando” Viver e não ter a vergonha de ser Feliz ”
Mil beijos
Felipe como sempre sem comentários ….
vou assistir o filme e depois comento com vc fiquei super curiosa para ver rsrsrs …..
Olá Débora,
Obrigado novamente pelo carinho de comentar!
Então, escrever é sempre uma atividade muito solitária.
Quando tinha 16, 17 anos já gostava de escrever e pensava em ser jornalista. Acabei me decidindo pela psicologia e ter criado o site foi uma maneira de ser, ao meu modo, um jornalista, rsrs. O legal é que o site permite esta interatividade, ter feedbacks, críticas e elogios, sugestões de novos textos, o que acaba fazendo com que escrever não seja tão solitário assim.
É muito bacana também escrever um texto e, depois de dois, três anos, alguém escrever dizendo que o texto ajudou de alguma forma, rsrs.
Será sempre um prazer contar com sua presença por aqui!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Oi Luana!
Acho que você vai gostar.
É um filme muito interessante. Bem, não vou comentar mais sobre, senão perde a surpresa.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigada Luana, continuo nessa busca eterna de aprendizado, autoconhecimento e com isso fazer de mim alguém melhor para mim mesma e para os outros. Isso é felicidade, na certa!
Oi, Felipe!
Meus pêsames! Que Deus conforte seu coração e de toda sua família!
Muitas vezes também me deparo com a pergunta “Qual o sentida da vida?”
é aí então que lembro que não teremos todas as respostas que queremos, e isso gera em mim uma gratidão pelo o que temos e pelo o que nos foi proporcionado. Rir, chorar, lutar, se magoar… esse é o sentido da vida! Portanto, vamos vive-la!
Texto excelente! Obrigada!
Atenciosamente.
As vezes me perco pensando em qual é o sentido da vida.
Felipe achei interessante compartilhar ,ontem foi meu primeiro dia de aula …simplesmente magnifico um mundo de informações fabuloso Eu comentei do seu blog e todos ficaram curiosos até mesmo o Professor ….Com certeza foi o dia mais feliz de toda a minha vida .. =).Agradeço pelos ensinamentos que recebo com você
Grande beijo.
Olá Stephannie!
Quando era adolescente, como quase todo adolescente, tinha esta pergunta martelando na minha cabeça. Perguntei então à minha avó (que perdeu sua irmã agora) o que ela achava sobre o sentido da vida. Ela parou, ficou em silêncio, pensou um pouco e disse que não sabia. Mas sem saber – conscientemente – ela possuía como ainda hoje possui o seu sentido na ajuda ao próximo.
Quer dizer, às vezes não se trata tanto de saber filosofia, metafísica, teologia, (ou o que for que dê uma resposta) mas sim de encontrar uma ética a ser seguida.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Zípora,
E o que você tem descoberto ao perguntar?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Luana,
Obrigado por compartilhar!
Então, desejo todo sucesso do mundo nesta nova empreitada!
Qualquer dúvida, estamos por aqui, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigado mesmo mesmo rsrsr sei disso ….Grande beijo.
Felipe, fiquei feliz de ver uma menção a Viktor frankl. O livro dele me abriu os olhos para muitas coisas, causando impacto em minha vida atualmente.
Continuarei acompanhando seu site que é ótimo!
Olá André,
Então, em breve escreverei o texto sobre o Frankl. Estou estudando com calma para dar conta da tarefa! ;)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
É inacreditável, seus textos são maravilhosos, mas é nos comentários que são enriquecidos ainda mais! Está de parabéns como sempre, primeiro pela coragem de se expor e segundo pela humildade em ouvir a cada comentário. Este texto em particular me chama a atenção, sempre me pego pensando em minha morte e é incrível como mudo logo após cada reflexão! Mesmo tendo uma religião à qual sigo, sempre me pergunto; e se, nada disso for verdade? Confesso que tive que parar de dar voz a este pensamento, não achamos pessoas dispostas a falar sobre morte sem que elas pense que existe um céu a seu dispor. Seus textos tem desmistificado a ideia de que sou um ser esquisito essa é a grande verdade. Por tanto só tenho que agradecer e desejar-lhe sucesso nos textos que estão por vir.
Olá Jhy-di!
Muito obrigado!
É como muito alegria que publico o seu comentário.
Penso que você não deve achar esquisitice questionar as suas crenças. É importante avaliar o que acreditamos e porque acreditamos. Deste modo, ao contrário do que parece, as nossas crenças se tornam mais fortes e claras.
A morte é um grande mistério. O que sabemos através da psicologia dos sonhos de pessoas que estão para morrer é que a psique sempre coloca como se ela própria fosse eterna ou além do corpo. Este imaginário provavelmente deu nascimento à todas as crenças culturais que dizem que a vida não acaba com a morte.
Também é digno de nota as experiências de quase-morte e os chamados sonhos lúcidos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza