Olá amigos!
O texto abaixo não é de minha autoria. Encontrei o mesmo em espanhol, em uma página dominicana, e o traduzo com a intenção de iniciarmos uma discussão sobre como avaliar o trabalho de um profissional da psicologia. Tanto no site como no facebook, os psicólogos de língua espanhola criticaram o texto – por diversos motivos. Bem, podemos conversar melhor sobre os mesmos nos comentários, que tal?
Importante:
Embora muitas pessoas não consigam distinguir o portador da mensagem da mensagem, eu gostaria de frisar que o texto não é de minha autoria. Como disse, eu, Felipe de Souza, apenas o traduzi. Segundo, o objetivo de publicar o texto foi o de trazer para os estudantes e profissionais da psicologia e para o público em geral a questão: “Como avaliar um bom profissional da psicologia clínica?”
Dito isto, sugiro a você que leia o texto com atenção, mas também leia os comentários. Diversos colegas dispostos a complementar ou criticar o texto de forma lógica deixaram já os seus comentários abaixo.
Nota: se você é estudante ou profissional da psicologia, por favor, seja educado. Dizer que o texto é ridículo ou qualquer coisa do gênero não vai ajudar em nada na discussão – e o seu comentário não será aprovado. Somente aprovarei comentários que contribuam com a discussão. Se você achou o texto fraco, ao invés de fazer uma lista de adjetivos, comente o porquê de ter achado! Como você escreveria um texto melhor sobre o tema? O que ficou faltando? O que está incompleto?
E por fim, é importante deixar claro que todo profissional da psicologia, registrado em seu respectivo Conselho Regional, segue o Código de Ética da Psicologia.
10 sinais de que o profissional da psicologia não é bom
1) Sem ética
Atua com pouca ética. É normal que os psicólogos procurem estabelecer uma relação empática porque este é um dos pilares da terapia, mas ir mais além é uma violação imperdoável do código de ética. Qualquer gesto ou palavra que se mova ao terreno do romântico ou sexual deve ser um sinal de alarme. O mesmo vale para qualquer tipo de violação da confidencialidade (ou sigilo) ou comentários ofensivos, seja dentro ou fora da consulta.
2) Não é especialista no seu problema
Na psicologia existem dezenas de transtornos. É difícil ser um especialista em todos ou manter-se em contato com os avanços de todas as terapias. Um psicólogo que não tenha formação ou experiência no tratamento de determinados problemas pode realizar diagnósticos equivocados e seguir um caminho terapêutico que pode fazer mais mal do que bem. Por isso, antes de começar um processo de psicoterapia, peça as credenciais e pergunte sobre a sua experiência tratando casos semelhantes.
3) As recomendações vão contra suas crenças e valores
Um bom terapeuta deve ser capaz de entrar em sintonia com tuas crenças e valores, embora possa não concordar com eles em sua vida pessoal. Em alguns casos, o profissional poderá te ajudar a sair da sua zona de conforto e questionar certas ideias, mas não pode atacar suas crenças mais profundas de modo a fazê-lo entrar em uma crise existencial. Os objetivos da terapia e o caminho a seguir se negociam com o paciente, não são impostos pelo terapeuta.
4) Não responde às suas perguntas
Como norma, os psicólogos não dão conselhos porque o paciente poderia tomar os conselhos como normas rígidas a serem seguidas. Sua missão é de ajudar cada pessoa a encontrar seu próprio caminho e a solução que melhor se adapte ao seu caso. Contudo, isto não implica que não possam responder a algumas perguntas e clarificar certas dúvidas. De fato, a orientação também faz parte da terapia. Portanto, em uma consulta de psicologia o paciente não é o único que deve falar.
5) É muito pessoal
Em alguns casos, com o objetivo de gerar certa cumplicidade, o psicólogo pode compartilhar informações pessoais sobre sua vida pessoal, mas isto não deve se transformar em uma norma. Quando um terapeuta fala demasiado sobre si mesmo, corre o risco de que o paciente imite suas soluções pensando que são as mais adequadas.
6) Te julga
Um dos pilares fundamentais de toda psicoterapia é nem julgar nem criticar, mas aceitar o paciente. Contudo, nem todos os terapeutas sabem dominar seus sentimentos e o expressam através de palavras ou pequenos gestos que denotam que não compartilham determinado ponto de vista. Se cada vez que você vai na consulta você se sente julgado e criticado, talvez seja a hora de mudar de psicólogo.
7) Minimiza o problema
Quando uma pessoa frequenta uma consulta psicológica está pedindo ajuda porque considera que o seu problema é importante e não sabe como lidar com ele. Se o terapeuta não é capaz de identificar a magnitude do conflito, o abordará de maneira muito simplista propondo ações que talvez atrapalhem mais que ajudem.
8) Te faz sentir mal depois das sessões
Em uma ou outra sessão, pode ser que você sinta um amargor, talvez porque tenha tocado um tema sensível. Entretanto, se esta sensação se repete e permanece depois de várias sessões, é provável que a terapia não esteja funcionando. O usual é que os profissionais estruturem a sessão de maneira tal que você sinta que está avançando ou tenha a sensação de maior confiança e esperança nas resoluções das dificuldades.
9) É um mal ouvinte
Uma sessão é um encontro que não se deve interromper porque existe o risco de perder a sensação de confiança que havia se criado. Se o terapeuta interrompe as sessões frequentemente, é sinal de que não é muito bom. Outro sinal de alarme é quando não há recordação de pontos importantes do seu caso. Como norma, depois da consulta, o terapeuta deve realizar um relato e trabalhar no caso. Portanto, se não há a lembrança de detalhes relevantes não está fazendo as coisas como deveria.
10) A psicoterapia nunca termina
Às vezes a psicoterapia se estende mais do que o planejado, mas quando um psicólogo tem experiência pode estimar com certa precisão quantas sessões serão necessárias. Se a terapia dura vários anos e se sente que não se pode viver sem o seu psicólogo, é provável que tenha sido criada uma relação de dependência. Mas o papel do psicólogo consiste em dar as ferramentas para que possa enfrentar as diferentes situações, não em criar uma adição, um “vício” nas consultas.
Conclusão
Como disse, o texto acima não é de minha autoria (Felipe de Souza). Eu apenas o traduzi para que pudéssemos começar uma discussão aqui no Psicologia MSN sobre o tema de como avaliar o trabalho do profissional da psicologia.
O primeiro ponto que podemos criticar é o fato de que ele resume a psicologia à psicologia clínica. Qualquer um que tenha estudado um pouquinho que seja a psicologia, consegue saber que a psicologia tem diversas áreas de atuação. A clínica é apenas uma delas.
Segundo, o texto também se esquece que mesmo dentro da psicologia clínica nós temos abordagens diferentes. Assim, talvez um psicólogo de orientação psicanalítica possa vir a não responder uma pergunta com uma finalidade clínica em vista; enquanto que um psicólogo cognitivista possa ter como objetivo encontrar formas de fazer com que o paciente minimize o seu problema.
Terceiro, o texto não faz distinção entre psicoterapia e terapia (ás vezes pode não ficar claro, mas é uma distinção importante e que também indica o tipo de profissional que está conduzindo o tratamento).
Por outro lado, alguns dos pontos citados são interessantes, tanto para os profissionais como para as pessoas que estão fazendo ou procurando psicoterapia. Embora seja evidente para os estudantes e profissionais a necessidade de seguir o código de ética, já vi, infelizmente, colegas totalmente despreparados nesse sentido, chegando a contar os casos clínicos aos quatro ventos…
Bem, e como você avalia o texto que segundo encontrei, foi escrito por Jennifer Delgado?
Para começar a discussão, concordo com o texto quando ele diz que o profissional da psicologia clínica não será tão capaz quando não seguir o Código de Ética, quando não procurar se especializar, quando não procurar criar empatia…
Muito relevante as dicas. E o que fazer quando passa pela dica 9? Fala pro seu terapeuta o que pensa da “falha” dele?
Compreendo que as intencoes do autor foram de alertar pacientes (ou clientes) sobre a psicoterapia. Acredito que o autor deste texto nao seja psicologo, pois em diversar partes deste texto eh possivel perceber que o autor nao compreende o significado da atuacao do Psicologo. Felipe de Souza, fico muito feliz de voce ter colocado esse tipo de texto para a discursao. Acredito que esse tipo de debate eh sim muito valido e necessario dentro do nosso campo de atuacao. Felizmente o texto que voce escolheu eh sim um texto que faz qualquer psicologo pensar sobre a atuacao, mas por outro lado acredito que nossos colegas psicologos por todo o Brasil e pelo Mundo irao ficar decepcionados com o verdadeiro autor deste texto, pois ele aborda questoes de forma grotesca. E sinceramente eu discordo 100% de todo o texto, pois esse texto so denigri a nossa profissao e alguns dos nossos colegas.
No item “1) Sem ética” o texto fala:
“Atua com pouca ética.” O que eu gostaria de falar sobre esse ponto eh que Etica nao possui meio termo, Etica eh algo muito dificil de concretizacao, mas ser um profissional etico nao possui meio termo. Qualquer ato antietico do psicologo deve ser denunciado, desta forma eh interessante que autor tivesse procurado o codigo de etica profissional, para estabecer todos os pontos em que o psicologo nao possui etica.
No item “2) Não é especialista no seu problema” o autor do texto foi muito infeliz, pois realmente ele nao deve conhecer sobre a rotina do psicologo. Eu tenho 25 anos de idade, terminei minha graduacao a 2 anos atraz e sinceramente tenho interesses em algumas areas, e desta forma estudo com muito dedicacao para ser um pouco mais “especialista” nestas demandas. Mesmo com minha pouca experiencia todas as demandas que tive oportunidade de trabalhar foram diferentes, e sempre procurei estuda-las e pesquisar com outros profissionais. Acredito que diariamente os psicologos encontram em sua rotina algo diferente e novo, desta forma eu digo: Eu sou psicologa e minnha especialidade eh procurar maneiras de ajudar as pessoas. Quando a demanda eh inacessivel para mim, o que significa que eu nao posso ajudar eu faco ainda meu papel de psicologa que tambem eh procurar profissionais capacitados para atender a demanda que eu nao consegui atender. Uma outra questao sobre esse item eh que nao devemos esquecer que pessoas sao maiores que “transtorno X” e o psicologo pode SIM ajudar essa pessoa com a demanda de “transtorno X” de diferentes formas.
O item “3) As recomendações vão contra suas crenças e valores” ta OK para mim, mas nunca abordaria esse tema desta forma.
O item “4) Não responde às suas perguntas” mostra com clareza que o autor do texto nao conhece muito sobre psicologia, assim como nao se informa sobre diferentes formas de psicoterapia.
Os itens “6) Te julga” “5) É muito pessoal” eh muito subjetivo e nao deveria ser algo que declara que o psicologa nao eh um bom profissional.
Enfim… gostaria que meus colegas de profissao comentassem esse texto em colaboracao comigo, pois fico muito infeliz ao saber que alguns outros psicologos julgam os outros colegas de forma tao incapaz e sem nenhuma validade.
Obs.: Meu teclado nao possui acentuacao, e dessa forma muitos erros de portugues foram cometidos em meu comentario. Desculpa. Uma proxima vez irei corrigir meu texto.
Creio que você foi feliz em sua conclusão e concordo plenamente com sua colocação, principalmente no que diz respeito ao despreparo de muitos profissionais e nos vários tipos de abordagens .
Falta qualificação, dedicação para obter o conhecimento para um atendimento de qualidade, engana-se quem pensa que para ser psicólogo basta sentar em uma poltrona de couro e ouvir as ”lamentações ” do indivíduo.
Bom dia Felipe!
Sou estudante de psicologia, e já de imediato gostaria de parabenizar pelo site, desde que o descobri dou passadas periódicas para acompanhar este conteúdo que está sendo tão esclarecedor e vem me ajudando muito na minha formação. :)
Em relação ao texto, é sim importantíssimo seguir o código de ética, porém muitos psicólogos acabam confundindo isso e acabam confundindo o código de ética com uma espécie de “robotização” e acabam gerando uma certa insegurança no paciente, ao invés do contrario.
Existem muitas maneiras de conquistar a confiança do paciente sem infringir nenhuma regra, de ser simpático com o paciente sem achar amigo dele e de ter empatia sem precisar associar sua vivencia pessoal com a do paciente, do contrario isso seria o mesmo que estudar anos para apenas exercer o senso comum, e a principal atitude é saber humanizar-se.
Discordo completamente com o texto no que cita que o psicoterapeuta pode “estimar com precisão” o numero de sessões necessárias. não considero isso possível.
Ao meu ver, seria julgar pela superficialidade do problema, não dá pra olhar para o rosto de um paciente já na primeira sessão e saber exatamente a data certa de libera-lo da mesma…
mas enfim, eu ainda sou apenas uma estudante né?
Até mais.
Felipe, achei o texto muito interessante. Fui a uma psicóloga que terminou me contando (mesmo que superficialmente) o problema que afligia um paciente do consultório e que na verdade eu o conhecia, pois suas consultas eram sempre anteriores às minhas. Ela falava sobre “aquele paciente que saiu agora do consultório…” Ou “ele sofre de síndrome do pânico…” Ora, não precisava ser muito inteligente para deduzir sobre quem ela se referia. Na minha opinião, ela não foi ética, pois sou também da área de saúde e conheço até vão os nossos limites.
Outra coisa, ao falar sobre um determinado problema que ocorreu em meu apartamento, que eu precisava resolver, ela minimizou a situação e afirmou que não existia fundamento para eu supervalorizar aquele fato.
Clarice
Esse julgamento sobre a atividade do profissional deve levar em conta a subjetividade de cada paciente. Acredito que existem maus e bons profissionais, mas é prematuro avaliar de forma generalizada.
No momento sou apenas estudante de Psicologia e sim, o texto não está fora da realidade dos profissionais atuantes da área, faço psicoterapia a pouco tempo, e até então tenho me arrastado com a agonia toda vez que saio das sessões. Prematuramente afirmo que os psicólogos, assim como outros tantos profissionais de diversas áreas estão deixando a desejar pela imaturidade e qualificação profissional. Interrompi o acompanhamento dos meus filhos por causa dos comentários sobre a vida dos outros pacientes. Uma das primeiras falas do profissional foi que eu precisava rezar com meus filhos! E ao questionar sobre seu acompanhamento e supervisão fui informada de que o padre de sua congregação era filósofo e que era melhor no aconselhamento e era de graça! Quando busquei o auxilio destes profissionais, alem da indicação do curso, fui para buscar ajuda para melhorar a qualidade de vida da minha família e me deparei com um espetáculo de infrações que fogem de tudo o que estamos conhecendo na escola. E pergunto: Como denunciar? O que aprendo na literatura não é válido na prática? E ainda digo que o texto não denigre a categoria, mas expõe a realidade amarga da ausência de empenho na qualidade e na capacidade dos profissionais dos cursos de formação, a psicologia é apenas um exemplo. Apesar de tudo estudar a psicologia desperta desejo pelo conhecimento e aumenta a cada semestre a necessidade de empenho para no futuro não somarmos com a ineficiência e insatisfação popular.
Obrigado Felipe! Muito bom. Minha filha teve uma experiência assim; sempre ao termino das sessões sentia-se mal, e após um mês de terapia mudamos de psicóloga e deu certo! Já na primeira sessão minha filha chegou em casa com outra visão.
Sou estudante de psicologia e o texto aqui debatido têm alguns pontos importantes a serem discutidos. Por exemplo a questão da quantificação das sessões e também a dependência do paciente ao psicoterapeuta. O maior responsável por determinar o tempo correto em que o paciente será liberado é o psicólogo, cabe a este ter senso e ética de perceber a melhora do indivíduo no tratamento e se o mesmo está preparado para uma vida satisfatória. Esses aspectos dependem muito da preparação do profissional da graduação, estágios, leituras, atividades complementares e etc. Se colocar no lugar dos pacientes que virão buscar ajuda é fundamental para um bom atendimento. Por isso que é indispensável uma boa psicoterapia antes, para que o futuro psicólogo possa trabalhar suas questões.
Olha gente, sério, vou ter que concordar com a Vivian Frossard: este é um tema extremamente importante e que jamais deveria ser abordado da forma leviana e superficial que foi neste texto. Obviamente que existem profissionais sem ética e sem preparo por aí, , como os citados acima, mas textos como este mais confundem as pessoas do que ajudam. É um texto prejudicial, considerando que já se tem uma noção muito rasa e distorcida do que é o trabalho deste profissional.
Sou Psicóloga clínica há cerca de 3 anos, tendo atuado em clínica privada e no setor hospitalar e, de dentro desta prática, é fácil perceber inúmeras incoerências neste texto.
Vou complementar a fala da Vivian explicando porque:
No Item 1 – concordo, nao há como existir pouca ética – ou é ético ou não é. Faltou dar mais exemplos claros do que vem a ser uma atitude não ética por parte do profissional. Há algumas sugestões, mas não exemplos claros. Vale a dica de que, qualquer pessoa que tiver dúvida sobre como deve ser a postura ética do profissional, pode consultar o Código de Ética do Psicólogo, que é disponível online e gratuitamente.
Item 2: o profissional não precisa ser especialista no seu problema. Ele precisa ser estudioso e ter consciência de que cada doença se manifesta de maneira diferente nas diferentes pessoas. Posso atender a 100 casos de depressão e nesses 100 casos, a doença vai se manifestar através de sintomas diferentes. é impossível um profissional ser especialista em depressão, pois a depressão não é uma coisa só: ela muda de sujeito para sujeito. O profissional que não tem esta consciência pode até não conseguir identificar a patologia corretamente se for especialista demais e se prender a um padrão de evolução da doença. Um outro detalhe, que deveria estar aí e não está, é que psicólogo não faz diagnóstico de psicopatologia: legalmente, quem faz este diagnóstico é o psiquiatra. Normalmente o paciente já chega ao psicólogo com um diagnóstico. Isso não implica que não hajam diagnósticos específicos da psicologia, mas para serem feitos o profissional não precisa ser especialista na patologia, mas sim na linha terapêutica com a qual trabalha, que é o que vai ditar as diretrizes diagnósticas para cada patologia.
Item 3 – super válido o argumento de que o profissional não deve pressioná-lo a desacreditar do que acredita, mas pode ajudá-lo a questionar seus valores. Entretanto, o termo ´crise existencial´é extremamente genérico e pode significar muitas coisas. os próprios psicólogos não gostam deste termo, pois se banalizou demais e perdeu seu significado original de dentro da profissão, pode ser interpretado de inúmeras formas.
Item 4 – muito válida esta questão de responder as perguntas e deixar claro que o psicólogo não está lá para dar conselhos e te dizer o que fazer, mas a quantidade de verbalização que o profissional usa depende da linha terapêutica que segue. Alguns falam mais, outros menos. Responder ou não às perguntas não é sinal de ser mal profissional. Um profissional pode usar, por exemplo, o silêncio como ferramenta terapêutica.
Item 5 – mais uma vez, isso varia de acordo com alinha terapêutica. Não é regra.
Item 6 – o profissional realmente não deve usar de julgamento, mas o sentimento de ser julgado é extremamente subjetivo e o paciente pode se sentir julgado mesmo sem estar sendo. Existe um mecanismo de defesa que se chama projeção: projeto no outro tudo aquilo que não quero em mim. Um paciente que se auto critica com muita severidade pode não perceber isso e achar que é o profissional que o está julgando, mesmo sem isto estar acontecendo. Este argumento é inválido pois o sentimento de julgamento é absolutamente subjetivo. O mesmo vale para o Item 7: o paciente pode sentir que seu problema esteja sendo minimizado, mesmo que o profissional não o esteja fazendo.
Item 9 – o fato de não se recordar de detalhes não indica um mal profissional. Tive terapeutas maravilhosos que me ajudaram muito e não se lembravam de muitos detalhes, mas se lembravam da essência das situações, do que senti e passei que estive nelas, da relevância de determinadas coisas na minha vida. O segredo não está nos detalhes, está em saber perceber você como pessoa, em conectar-se com você. Psicólogo não é banco de dados.
Item 10 – é impossível determinar o tempo de termino de uma terapia, pois o tempo da terapia depende do ritmo com o qual o paciente se permite mudar. Para alguns é mais, para outros é menos. Existem modalidades de terapia nas quais se pode determinar um tempo, mas é preciso deixar claro que é um tempo que está fora do tempo do paciente. Com um número delimitado de sessões é preciso saber que será feito o trabalho terapêutico que o paciente permitir. Muitas vezes o tempo permite modificar algumas coisas, mas não necessariamente tudo. Um bom psicólogo sabe respeitar o ritmo do seu cliente, sabe que ele muda na medida do que dá conta, e jamais limita sua evolução em termos de tempo. Dizer para uma pessoa que pode se curar em, digamos, 1 ano, é iludir o paciente, pois não sabemos na realidade quanto tempo levará. Essa coisa de colocar tempo na terapia é coisa do nosso mundo capitalista que quer resultados rápidos e precisos, como se o homem fosse uma máquina. Isso é desrespeito com o paciente.
Enfim, sei que escrevi muito, mas sei também que como psicóloga que ama sua profissão, tenho a função de facilitar o acesso das pessoas a ela e defendê-la de textos como este que trazem explicações difusas e rasas que mais confundem do que ajudam.
Outra dica importante e que não está aí, é procurar saber se o profissional está registrado junto ao Conselho Regional de Psicologia da cidade onde atua. Os Conselhos Regionais são os órgãos que fiscalizam a atuação dos profissionais, garantindo uma atuação ética e benéfica por sua parte.
Qualquer dúvida que o paciente tiver com relação à postura do Psicólogo, pode procurar o Conselho Regional de Psicologia da cidade na qual está sendo atendido para se informar ou denunciar. Os Conselhos Regionais são a melhor fonte de informação sobre os profissionais, não informações sem fonte clara e coerente na internet.
Eu achei o texto interessante, principalmente para quem não é da área. Claro que um texto tão curto não vai conseguir abordar toda a diversidade de nossa área, mas acho que ele é válido.
Hoje em dia, temos um certo aumento na demanda psicológica e isso a meu ver deve estar vinculado a mídia.
Eu mesmo já atendi clientes que não tinham conhecimento da atividade e se o processo não fosse conduzido de forma adequada, alguns pontos abordados no textos, poderiam se tornar reais.
Outro ponto é que, é importante que as pessoas entendam em que casos estamos lidando com bons profissionais ou não, por isso que a indicação é tão importante.
Ao ler o texto , lembrei de várias conversas recentes que tive, com diversas pessoas que fazem terapia e sinto dizer que os comentários que tenho ouvido a respeito dos profissionais da psicologia não tem sido nada bom ,principalmente no que diz respeito a ética profissional.O que tenho observado na fala dessas pessoas e que a credibilidade e a confiança no profissional tem deixado a desejar.É por causa de profissionais deste tipo,sem qualificação, sem ética, sem responsabilidade que acabam por assim prejudicando e denegrindo a imagem da profissão,mas o que me deixa feliz e que ainda existe profissionais competente,responsável, que se propõem a fazer o seu trabalho com dignidade ,competência e ética.
Ótimo texto para refletir sobre a pratica da psicologia. Parabenizo ao Felipe pela iniciativa.
o autor desse texto deveria ler (Bleger), que segundo Bleger o psicologo deve não pensar em apenas em curar pacientes doentes, mas deve também desenvolver métodos para promover a saúde e atividade para a população. A psicologia é também um campo de investigação procurando caminhos e objetivos na cura das doenças de um paciente promovendo o bem estar do mesmo. A enorme quantidade de perspectivas e de campos de pesquisas psicológicos corresponde a enorme complexidade do ser humano. O fato de diferentes escolas coexistirem e se complementarem mutualmente demonstra que o ser humano pode e deve ser estudado, observado, compreendido sob diferentes aspectos. Com isso contradiz no quesito 4 do texto acima traduzido.
Ola pessoal sou estudante de Psicologia cursando o 7º período e gostaria de compartilhar alguns pontos para enriquecer aos leitores sobre o ponto de vista equivocado da Autora (Jennifer Delgado) traduzido e postado pelo Sr. Felipe de Souza.
Primeiro o item 2 (Não é especialista no seu problema), pode dar uma ideia de que existe um profissional para cada tipo de problema, o que não é verdade, pois desta forma haveria uma quantidade excessiva de profissionais especialistas em questões especificas e assim seria impossível de ser regulamentado os critérios de atuação para todos os profissionais de psicologia.
Segundo o item 3 (As recomendações vão contra suas crenças e valores), segundo o que se propõe o código de ética do profissional, promover saúde, não implica em aceitar e concordar ou mesmo recomendar segundo suas crenças principalmente se isso vai contra os métodos de tratamento ou mesmo comportamentos a serem extintos.
Terceiro o item 4 (Não responde às suas perguntas), fica evidente como o próprio Sr. Felipe disse que isso pode ser também uma estratégia da abordagem, mas vou um pouquinho mais além dizendo que o objetivo central dos tratamentos não é dar uma resposta pronta como o paciente espera, mas sim levar o paciente a uma reflexão sobre sua questão para que ele inicialmente compreenda o que acontece. Ajudá-lo a chegar a essa conclusão e bem diferente de respondê-lo como gostaria.
Quarto o item 8 (Te faz sentir mal depois das sessões), o propósito central de qualquer terapia certamente não é trazer um desconforto ao paciente. Mas me pergunto como anestesiar o sujeito para que ele não sinta dor, no caso orgânico um médico pode anestesiar uma área para tratar um machucado e depois prescrever medicamentos para aliviar a dor, mas como pode um psicólogo anestesiar uma dor na alma. Fica evidente que quando se tocar na ferida, certamente o desconforto acontecerá e isso será para o seu próprio crescimento.
Em quinto e por fim o item 10 (A psicoterapia nunca termina), neste caso pode ser relativo de abordagem para abordagem e também variar muito de acordo com o propósito do tratamento. Acredito que neste caso a função do profissional e trabalhar de forma que o paciente não crie dependência do profissional, mas já deixo bem claro que quem decide a hora de parar e o próprio paciente a partir do momento que já se sente bem e confiante em relação a sua questão central.
Bom desta forma nota-se no texto sua incoerência com o que se propõe o trabalho do psicólogo clínico, as diferentes formas de abordagens e os órgãos que regulamentam a profissão.
Ola!
Os 10 pontos frisado é importe tanto para estudantes quanto para profissionais, pois, é sempre bom refletir nas atitudes profissionais, já que trata de uma ciência que trabalha com objeto de conteúdo subjetivo. Porém temos normas e guia de orientações profissionais para que possa atuar com segurança. Mas por algum motivo alguns profissionais acometem deslize quanto a ética e outros pontos. No entanto é uma ciência que exige capacitação e estudo diário, tais profissionais que não tem o habito de tal prática podem acometerem equívocos. Apenas um comentário… é sempre bom ter em pauta a ação profissional do psicologo…
Olá pessoal,
Bom, minha primeira visita ao site e já me departo com uma grande discussão o que é ótimo para trabalharmos melhor nossa elaboração.
Sou psicóloga formada há alguns meses no qual tive a oportunidade de realizar atendimentos clínicos porém sem vasta experiência, e, em conjunto sou paciente há 4 anos da mesma profissional de psicologia porém antes passei por várias psicologas que cometeram alguns desses “erros” citados no texto. Então minha opinião é embasada no meu estudo e experiência como psicóloga e paciente e desde já afirmo que apesar de não ter concordado com a maneira chula da escrita (mas como também não sei quem é o público alvo) não acho que o texto está de todo errado. Afinal o que eu vejo em todos os tópicos citados apenas uma questão: bom-senso do profissional.
No tópico 1, sobre a ética, pode parecer “óbvio” que o trabalho tem que ser realizado com ética porém nem sempre este é presente dentro do processo terapêutico, e digo por ética não só como a situação de contar para outros o que foi dito dentro do processo terapêutico ou situações para com o outro, mas também da ética de perceber encaminhar o paciente para outro profissional quando você percebe que não consegue por motivos pessoais atende-lo, ética em perceber as projeções e contra-transferências e saber qual é o seu limite. Acredito que a questão da ética vai além de algo externo, mas algo interno também.
No tópico 2 em não ser especialista em seu problema, acredita que entra novamente o que foi dito na questão ética. Você receber uma nova demanda no seu consultório é enriquecedor pois você poderá estudar mais sobre tal para ajudar seu paciente, mas é questão de ética perceber se você realmente pode ajudar ou não, se você tem capacidade para o mesmo ou você deverá encaminhar para um profissional mais capacitado e com maior estudo. Afinal, a falta de ética e percepção nesse sentido pode fazer com que o paciente fique desgastado, e digo isso como paciente.
O tópico 3 e 6 por acreditar que também se trata de uma questão de ética de respeitar as crença do outro, e como psicólogo tentar entender não irei entrar em tal tópico para que não fique repetitivo. Já no tópico 4 e 9, sobre não responder as perguntas e é um mal ouvinte, acredito que mostra o quanto esse texto é chulo pois mostra uma ideia do senso comum de que só o paciente fala e o psicólogo fica como uma samambaia somente ouvindo para o outro extremo que é o psicólogo que não deixa o paciente falar, acredito que nesses tópicos apesar de abordarem algo “mais ou menos” correto foram infelizes em colocar como “regra”, afinal cada psicólogo trabalha da forma que acredita de ser melhor. E juntamente a isso entra o tópico 7 e 8, sobre minimizar problemas e fazer se sentir mal após as sessões, acredito que também é muito pessoal da forma como o psicólogo trabalha de acordo com a demanda apresentada, porém, não podemos tomar como regra (nem para sim, nem para não) tais estereótipos dentro da clínica. Já ouvi muitas pessoas “reclamarem” porque o psicólogo não falava nada e não se sentia ouvido, já ouvi pessoas dizerem que não sentia que o psicólogo não dava a devida importância aos seus problemas como também já ouvi dizerem que não aguentava mais ir nas sessões pois saia pior que tinha entrado. Novamente é uma questão de bom senso do profissional, pois acredito que sim, as vezes será necessário deixar que o paciente fale para que ele reelabore, será necessário que seus problemas sejam minimizados para assim desconstruídos e também será necessário sair com uma certa angústia em certos momentos. Porém, vai da percepção do profissional saber se aquele paciente “dá conta” disso ou não, pois se isso foi realizado de modo que não trouxe uma melhor elaboração ou “qualidade de vida” para o paciente essas técnicas tem que ser reavaliadas.
Com relação ao tópico 5, sobre o que é pessoal, eu realmente concordo que o terapeuta não deve falar de si (nem de outros pacientes) a não ser que sejam coisas triviais, afinal, o paciente coloca o psicóloga no lugar de suposto saber e será mais fácil ele seguir os passos do mesmo se estruturando para parecer com essa pessoa que está em seu imaginário que é o psicólogo. Mas, eu acredito também que se há algo a ser dito que foi uma experiência pessoal que você acredita que será enriquecedor para o paciente, há várias formas de colocar isso ao paciente sem que você assine a autoria do mesmo e este receba a mensagem. Digo isto porque antes de conhecer minha terapeuta por 4 anos eu passei por várias psicólogas e o “erro” mais constante (e o que mais incomodava) em todas é o fato de colocarem tópicos de suas vidas para mim, isto porque, quando elas expunham eu sentia uma certa “pressão” para fazer como elas e mais que isso, eu sentia que eu virava a terapeuta e elas pacientes e foi o que na maioria das vezes me fez não voltar lá mais, afinal, eu estava ali para ser a paciente.
Por fim, o tópico 10 sobre a terapia não terminar, acredito que também é uma questão de ética saber o tempo certo de você dar alta ao seu paciente. Ao contrário do que foi dito no texto não acredito que isso seja demarcado anteriormente, ao meu ver é absurdo pensar em um primeiro dia que determinado paciente vai precisar de 2 ou 3 anos de terapia, afinal, depende de vários fatores como o próprio desenvolvimento do paciente, afinal, não estamos construindo um prédio que tenha que ter data de entrega. Porém, prolongar as idas do paciente também não é ético, o psicólogo tem que saber também dar alta para o mesmo e preparar o mesmo (e em alguns momentos a si mesmo) para tal.
Enfim, como disse no início não concordo com a forma chula como foi escrito o texto porém não acredito que seja de todo errado. E mais do que isso, se esse tipo de texto circula nas mídias sociais mostrando de forma tão superficial uma parte do trabalho do psicólogo que não deva ser “aceito” por assim dizer, vale uma reflexão do que nós profissionais estamos fazendo ou não para que esse tipo de ideia seja disseminado.
Obrigada pela atenção!
Olá Tássia!
Obrigado por completar o texto!
Sua visão foi muito semelhante à minha: não concordo totalmente com o texto, porque temos que levar em consideração as diferenças entre as abordagens, mas não creio que o texto esteja totalmente errado. Você mesma citou algumas situações em que a terapia foi interrompida porque o profissional era pessoal demais.
Os outros casos também acontecem. Um exemplo recente que ouvi foi de uma amiga cuja psicóloga ficava julgando o tempo todo o modo como ela se vestia. Como você mencionou é uma questão de bom senso, a roupa pode ser trazida para questionamento, mas o julgamento excessivo e direto (sem pensamento) só a fazia se sentir mal.
A psicóloga dizia coisas como você não deve se vestir assim, sua roupa está feia, você está fora de moda, etc. O que, evidentemente, não a ajudava em nada e só a fazia sair mal das sessões.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Maria!
Justamente!
Engraçado que o texto, como disse no início, foi alvo de diversas críticas tanto na minha tradução para o português como na versão original em espanhol. Entretanto, creio ser de bastante utilidade para pensarmos sobre a atuação profissional.
Ainda mais que uma questão que nem sempre é entendida é a separação entre ciência e ética. A psicologia, segundo o Conselho Federal de Psicologia, deve pautar-se sempre em conhecimentos válidos, científicos. Porém, a atuação faz parte da ética (o que é melhor ou o que é pior fazer em determinada situação), tanto por parte do profissional como por parte do paciente.
Nesse sentido, o texto acaba sendo um pouco incômodo para os profissionais por ser mais moral (estabelecer regras) do que por provocar o pensamento sobre a ética, sobre o que seria mais adequado fazer em certa situação.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Haroldo!
Então, muitos profissionais criticaram o fato dele falar da especialização. É verdade que não existe um caso igual ao outro. Porém, creio que o ponto fica claro ao termos uma demanda específica, como avaliação para uma cirurgia bariátrica ou mudança de sexo. Há a necessidade de especialização nesses casos, obviamente, mas em todos os outros casos o profissional também tem que pensar se está capacitado para o atendimento.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Francisco!
Sim, você tem razão.
De uma forma sucinta eu diria que o texto acaba sendo incompleto por desconsiderar principalmente as diferentes abordagens de pesquisa e prática dentro da psicologia. Como sempre digo aqui no site, o departamento da faculdade aonde estudei (UFSJ) tinha por título – departamento das psicologias.
Com relação ao 4° ponto, penso que ele é válido especialmente para profissionais que utilizam a abordagem psicanalítica de forma equivocada. Sem terem estudado direito, acham que a análise se baseia apenas no silêncio do analista. É como se nunca tivessem lido Freud e visto que há a interpretação por parte do analista. Assim, sem saberem interpretar, como e quando interpretar, ficam em silêncio o tempo todo…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Nelzi!
Obrigado!
O objetivo da publicação é mesmo este: servir de começo para a reflexão!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Mozelita!
Obrigado por comentar!
É verdade o que você disse, infelizmente. Como o número de faculdades cresceu muito nos últimos anos (o que é bom, em si), o número de formados também cresceu muito. Segundo os últimos dados, são mais de 200.000 profissionais da psicologia. O que é positivo, em princípio, acaba gerando uma situação complicada às vezes, porque o profissional pode se formar sem ter estudado muito e o que é pior: achando que já sabe tudo…
Além disso, a questão ética acaba sendo o maior problema. Conheço muitos profissionais que nunca leram o código de ética…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Paulo!
Obrigado por comentar!
Outros colegas viram o oposto no texto. Pensam que não deveria ter sido publicado porque poderia confundir os “leigos”. (É interessante como esta distinção entre leigos e profissionais, vem, na verdade, do campo religioso…)
Como digo claramente na prévia do texto, o texto pode ser criticado. Mas também duvido que os 10 pontos estejam totalmente errados. Como você disse, o texto é curto e por isso não há como ser totalmente completo.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Cybelle!
Obrigado por expandir o texto.
Só para desfazer o mal entendido, já mencionei em outro comentário a questão da especialização. Não quer dizer, necessariamente, que o profissional vai ser especialista em depressão, por exemplo.
Mas digamos que o profissional tenha mais experiência, estudo e prática com casos de neurose (para utilizarmos a terminologia psicanalítica). Será que ele deve atender também um esquizofrênico ou um autista?
Por outro lado, é evidente que a especialização é importante. Basta pensarmos na especialização em áreas de atuação, como a psicologia clínica, do trânsito, hospitalar, etc.
A questão do tempo também é curiosa. Se formos estudar a psicologia cognitiva, veremos que há sim uma maior delimitação. Os profissionais dessa linha dizem o tempo médio para cada transtorno.
Se formos ver pela psicanálise, há o interessantíssimo texto de Freud, “Análise Terminável e Interminável”.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Danilo!
Obrigado por comentar!
Você citou um ponto fundamental, que vem da orientação de Jung dentro da psicanálise (antes de criar a sua própria abordagem, a Psicologia Analítica). Jung dizia que era fundamental para o analista ser analisado, não só por casos extremos de psicoses latentes, como também por questões específicas como ter o mesmo complexo que o paciente, projeções, contra-transferência, etc.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Gostei muito do texto concordo em todos os aspectos, já fiz terapia meu psicólogo era excelente. Pretendo cursar psicologia.
em primeiro lugar se o psicólogo seguir e internalizar o código de ética, não cometerá erros.
em segundo lugar a necessidades de aprofundar conhecimentos é inerente a psicologia e qualquer outra área.
em terceiro lugar o ser humano não é um eletrodoméstico, não tem manual,a continuidade do processo é que vai mostrando o caminho…e o psicólogo pode ser o facilitador desse caminho…
Olá Maria Luzimar,
Você chegou no ponto-chave!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
O melhor é sempre estar atento as próprias atitudes, e a recomendação antiga: Supervisão e análise pessoal.
Olá ! achei interessante o tema e é preciso não ter medo de enfrentar nossas limitações em qualquer prática do saber. TENHO A LICENCIATURA EM PSICOLOGIA MAS EXERÇO PROFISSÃO NOUTRA ÁREA da saúde. O mais díficil nes profissões ligadas á saúde é a aplicação rápida dos nossos conhecimentos teóricos á pessoa que temos á nossa frente. A própria pessoa quando não se sente ajudada ou nos abandona ou reage. Extrapolando para a psicologia a minha prática posso pensar que não podemos pretender ajudar toda a gente
embora haja em qualquer profissão os que se empenham mais e os que se empenham menos.
Olá Maria da Conceição!
Você tocou o ponto exato: a diferença que há entre a teoria (o geral) e a prática!
E você tem razão também quando diz que em qualquer profissão há os que se esforçam mais e os que não se esforçam…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, sou psicóloga clinica formada em Portugal e por um acaso deparei m com esta página e o texto anterior. Antes de mais gostaria de dizer que em todas as áreas existem profissionais de saúde bons e maus. Não vou ressaltar pontos contidos no texto mas vou exprimir de forma geral. Para quem é psicólogo e exerce, sabe que nós temos mtas vezes de adaptarmos o nosso comportamento consoante o paciente, o que sou para x não vou ser para y, não vou ter o mesmo comportamento no atendimento a crianças com adultos Não tratamos máquinas e sim pessoas e o ser humano não ê todo igual. Há pessoas que procuram o psicólogo para apenas serem ouvidas, pois acham que ninguém lhes presta atenção, e há aqueles que em cada frase querem uma resposta para saberem que o profissional está atento. Penso eu que o trabalho do psicólogo não está bem explicado por vezes nem para o próprio psicólogo e nem para a população em geral, então as expectativas tornam se maiores. Não somos videntes e nem bruxos, por isso existe a avaliação através do discurso, do comportamento e testes. A relação de empatia é para facilitar a relação entre os 2 e desta forma o paciente não nos esconder coisas relevantes que nos ajudem a ajudar. E como foi dito em comentários este texto tem o seu fundo de verdade mas peca, com certeza não é psicólogo. Outros comentários que vi é de acharem que o psicólogo não deve ter uma especialidade, o psicólogo pode sim ter uma especialidade, exemplo disso é o facto de existirem psicólogos que só atendem pacientes com toc ou distúrbios alimentares, é claro que estes podem também atender pacientes com outros problemas e ajudarem de forma tão precisa como qualquer outro profissional. Outro comentário que dizia que o psicólogo não faz diagnósticos, o psicologo tem de fazer sempre diagnóstico, como vamos ajudar um paciente que não temos a certeza do que ele tem? Brito (2008) disse:A psicologia clínica deve considerar-se uma atividade prática e em simultâneo, um conjunto de teorias e métodos. Pode ser definida como a sub-disciplina da psicologia que tem como objetivo o estudo, a avaliação, o diagnóstico, a ajuda e o tratamento do sofrimento psíquico, qualquer que seja a causa subjacente. Nós usamos ferramentas de avaliação de psicopatologia, rorschat, mmpi e outras de outros problemas, conjuntamente com uma observação do sujeito, discurso, comportamento e com os resultados apresentamos o diagnóstico. Os psiquiatras tb dão diagnósticos, mas eles tratam sintomas, nós vamos a raiz do problema e ensinamos o paciente formas de resilência para que no futuro quando estiver perante um problema igual, ele consiga ultrapassa lo. Nós não damos uma certeza do nr de sessões é errado porque a melhoria não depende apenas do psicologo, tem de partir do próprio sujeito a vontade dele em melhorar. O que posso dizer é que de acordo com o problema que o paciente apresenta normalmente a média das sessões são x e a partir destas x irei ver se a uma necessidade de continuar ou não, nunca posso dar uma certeza, se der uma certeza e não cumprir corro o erro do próprio sujeito não acreditar mais em mim enviasando assim a nossa relação. Eu nunca posso dar certezas que não tenho pk devo ter sempre em conta outros factores. Outro assunto que gostaria de expor, nós somos um pequenos grupo que não enriquece farmacêuticas nem empresas de medicamentos e por isso somos muitas vezes vistos como obstáculos colocando nos defeitos de forma que quem nos procura já vem com uma má impressão, não devemos dar lhes razão colocando mais defeitos, pk em qualquer outro trabalho existem maus e bons, já existem psiquiatras a fazerem terapias qualquer dia a sociedade irá perguntar se, pk precisa de ir a um psicólogo se pode dirigir se a um médico. O nosso trabalho tem muitas limitações devido a interesse financeiros governamentais. Não vamos dar lhes mais razões qualquer dia iremos tornar uma espécie em vias de extinção, devemos lutar pelos nossos direitos. Tive um professor com o qual aprendi muito e nas últimas aulas ele disse algo que nunca esqueci: os psicólogos são máquinas de reciclagem, muitas vezes ouvem merdas e devolvem em flores. No nosso trabalho deparamos com tristezas, sofrimento e dor e devemos dar um federações positivo e isso não é fácil, pk nos também somos humanos, devido a isso é muito importante tb para nós procuramos psicologia para que no futuro não sofrermos de qualquer transtorno mental. Muito obrigado pelo site, está fantástico
Olá Mira!
Obrigado por comentar!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Sou estudante de Psicologia e mesmo ainda no 4° semestre já tive aula sobre ética profissional. O verdadeiro autor do texto pareceu não ter ética ao falar de um assunto que ele não retem nenhum conhecimento.
Olá Felipe sou apenas paciente e esse texto vem de encontro com as inúmeras perguntas,questionamentos que fiz e faço,ocorreu certa vez do profissional sair do consultório em meio ao atendimento pra atender o celular e me deixar chorando sozinha,após esse fato me travei pois demorei anos pra chorar e agora não consigo mais,por incrível que pareça pegando as partes boas de cada comentário estou me sentindo muito mais acolhida,se algum de vocês puderem me atender se forem de Belo Horizonte ou cidades próximas ficarei MUITO grata.
Olá Felipe,
Conheci o site hoje e gostei muito!!
Fiz terapia durante seis anos, depois procurei outros profissionais para fazer terapia do luto e nenhum psicólogo foi bom, após procurar quatro profissionais, retornei a minha terapeuta e fiquei bem. Estou no 4° semestre de Psicologia, mas fui e sou paciente. Existem muitos profissionais incompetentes, sim. Outros têm o ego inflado e não suportam críticas, é o que penso em relação aos comentários que li aqui. Esconder que há psicólogos sem ética, capacitação, empatia, não resolve nenhum problema. Ao postar este texto você apenas mostrou que existem bons profissionais, mas precisamos tomar alguns cuidados ao escolher quem cuidará de um bem tão precioso: as nossas mentes. Como estudante de Psicologia, percebo esta dificuldade em aceitar críticas nos alunos da minha sala. Refletir sobre a nossa capacitação, ética, conhecimento das teorias, faz bem. Obrigada, por me levar à reflexão.
Ótimo texto, critico de forma construtiva, pois, ele fala sim de uma realidade de diversos profissionais que não estão nem um pouco preocupados em fazer beneficiência ao seu cliente, e sim, ganhar dinheiro e querer que seu nome fique conhecido na praça, mas, de qualquer forma não funciona. Em um dos sinais, observei e descordei um pouco em que, o profissional não deve está preparado para qualquer demanda que aparecer, pois, isto seria quase impossível, ele deve sim, está preparado para indicar aquele cliente que ele não foi capaz de atender, a um profissional que demande aquele problema.
Estou indo num psicologo junto com minha familia, há um tempo eu orava a Deus em encontrar um psicologo evangélico que pudesse me ajudar com a parte clinica, mais com base biblicas e pudesse compreender certos posicionamentos meus pautados na minha fé. Hoje não mais em igreja, porém mantendo certos conceitos biblicos, outros questionados pela forma com que foram colocados pra nós. Me encontro com este profissional evangélico dizendo para eu procurar uma igreja ou voltar para onde eu estava. Até bom escutar, mais é a segunda sessão que vejo dá esta enfase. Acredito sim, nesta parte espiritual das coisas, mais acredito que tem coisas que somente num consultório, através de metodos, exercicios e tentar compreender o paciente em suas ações devido o seu passado com cargas emocionais negativas ou não (má criação, traumas, valores familiares e etc…). Eu achei anti-ético da parte dele, talvez fazer a menção de procurar uma igreja duas ou tres vezes, mais se tornar repetitivo fica complicado. Ainda mais pq hoje tenho certas ações totalmente contrario ao pensamento evangélico (que pra muitos seria verdadeiro escandalo), e isso já me causou um certo desconforto se contarei ou não. Quem sabe é o inicio, escutando, tomando nota para depois algumas sugestões e orientações. E o mais engraçado o que antes queria e orei hoje quero um certo distanciamento, uma visão imparcial.
Olá colegas, parabéns ao Felipe e demais, de fato não dá pra minimizar a questão, nem generaliza-la, mas este texto mesmo diante de suas limitações, nos ajuda a refletir sobre o nossa fazer, e sobre as pessoas que nos procuram. Abraço e sucesso a todos (as).
Olá!
Então, esta é uma questão bastante delicada.
Em muitos casos clínicos, voltar a exercer a espiritualidade é interessante para o processo. Mas não é uma regra. O profissional deve saber avaliar e estar aberto, em primeiro lugar, para o que o paciente está trazendo. Veja se o processo está sendo bom para ti. Se não estiver, mude.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
A discussão trazida pelo texto que creio ser central e importante é a questão da ética profissional pelo que realmente importa: de que alguém presta um serviço a alguém que o consome. Os conselhos de profissão, como os nossos CFP e CRP tem como função garantir que a população que “consome” a psicologia a partir destes profissionais está de fato sendo atendida na necessidade apresentada quando os procuram. Parte desta função esta associada à instrução dos psicólogos (função que o sistema conselhos do Brasil tem feito de maneira bem interessante, principalmente a partir das ações do CREPOP (Centro de Referência em Psicologia e Políticas Públicas), criando referências par diversas áreas de atuação no âmbito das ações do Estado). A outra está em punir os psicólogos que por algum motivo incorram em uma falha ética na prática da profissão. Podemos dizer que garantir que os consumidores da psicologia sejam atendidos em suas necessidades é importante tanto para as pessoas que usufruem dos nossos serviços, quanto para a própria imagem da profissão na sociedade, em consequência para o nosso fazer enquanto psicóloga(o)s.
Neste momento, acredito que algumas pessoas possam achar que fugi ao tema aqui discutido. Destaco, no entanto, que apesar do aspecto ético estar apenas nomeado no primeiro tópico, todos os outros nove pontos são referências diretas à ética profissional. Não se envolver demasiado com o paciente, não fazer juízos de valor e moral, não atender quando sabe não possuir competência (de saber, de técnica e/ou emocional) em determinados casos… Tudo isso envolve ética profissional. E a ética profissional antes de qualquer outra questão se refere a, como disse no parágrafo anterior, a buscar atender às necessidades que as pessoas buscam suprir quando nos procuram (não importa em que área de atuação).
Claramente, esta compreensão (fonte da discussão do cuidado em saúde desenvolvida por Merhy – que aconselho a todos os profissionais que atuam tendo como objetos de sua ação sujeitos, sejam eles da área da educação, da saúde, da justiça, da assistência social…) aprofunda a discussão que está para além das técnicas, tecnologias e saberes que até então foram os pontos mais trazidos nos comentários. O objeto-sujeito ser humano é realmente muito complexo, temos, de fato, uma vastidão de Psicologias na área clínica, cada uma com sua teoria, logo com suas próprias formas de intervenção. Mas, antes de tudo, temos o central do nosso fazer em sociedade: a obrigação de atender as necessidades que buscam ser supridas através da nossa prática profissional. Portanto, é premente que, mais que estar centrados em saberes e tecnologias (não desconsiderando obviamente a importância destes em nossa prática e a razão de ser da existência da psicologia enquanto uma profissão específica), de que nosso fazer deve ser centrado no sujeito que nos procura. Parte imprescindível de nossa profissão é saber quando e como devemos adequar nossos fazeres para garantir essa premissa ética de qualquer profissão.
Como os outros colegas descreveram, todo texto muito simplório e superficial como este, acaba não sendo muito positivo por levar a equívocos na compreensão das pessoas que normalmente desconhecem nossa profissão (que ainda possui o estigma da loucura como fator desmotivante na busca por auxílio psicológico, sem falar que muitas pessoas não acreditam na funcionalidade e na competência da psicologia – que o digam os tantos laudos psicológicos anulados nos processos judiciais) e que julguem superficialmente o psicólogo quando, em verdade, desconhecem seus reais objetivos ao realizar determinadas técnicas. No entanto, o texto é importante porque incentiva as pessoas a terem certa desconfiança saudável, porque, como muitos disseram, a ética não é da profissão e sim dos sujeitos-profissionais e existem muitos que não são éticos em qualquer uma.
Parte desta falha é do próprio psicólogo. Particularmente, em todo início de sessão busco fazer um esclarecimento acerca da diferença entre o que a pessoa acredita que será o meu papel e qual de fato é o meu papel enquanto psicóloga. Isso é bom para desmitificar a profissão, mas também desenvolve a confiança e diminui ansiedades. Isto não é novidade na psicologia. Os testes psicológicos trazem obrigatoriamente esta etapa. Obviamente não saio descrevendo nos mínimos detalhes, isso não é interessante em alguns objetivos, mas falar sobre o que a psicologia faz para o cliente (porque são clientes que estão pagando por nossos serviços) para que ele saiba exatamente o que esperar.
Sinto a enormidade do texto (que ainda se mantém superficial em virtude da complexidade da temática), mas creio que o tema é extremamente importante e discutido de maneira insuficiente, mesmo nas graduações. Parabenizo a iniciativa de trazê-lo aqui e me empolga que tantos psicólog(a)os (e futuros psicólogo(a)s) tenham se interessado em discuti-la.
Olá Marília!
Perfeito o seu comentário!
Não conheço o Merphy. Você pode indicar um ou mais trabalhos deles para começar a estudar?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
De início faria meu comentário como estudante de psicologia, mas após a leitura dos comentários vou comentar como paciente. O texto atinge alguns pontos mt superficiais, primeiro que como no meu caso, chegeui a psicoterapia com um pacote de problemas e depois de solucionados pela vida e não pelo profissional que me acompanha, surgiram novos. Aliás a vida é assim, solucionamos uma problemática e aparece outra. E justamente com base nesse argumento, de que a vida nos surpreende, é que não concordo com o item “A psicoterapia nunca termina”. Como vou estimar um tratamento sabendo-se que cada pessoa é única, tem experiências únicas e que cada pessoa tem o seu tempo para absorver a informação e o tratamento, reagir as possibilidades que foram comentadas e etc… realmente acho muito difícil determinar com precisão. Outro item que me chamou a atenção e não pelo texto, mas sim pelos comentários, foi o de se sentir mal após as sessões. Há 6 anos faço terapia e os 3 primeiros anos foram os que vivia o problema intensamente, eram sentimento intenso e por mts sessões seguidas não sai me sentindo bem e feliz, pelo contrário, com mts questões a pensar, e mts sentimentos misturados, até pq quem vive imerso em um problema 45, 50 minutos são insuficientes pra dissolver tanta coisa. E pela minha experiência vejo que essas sessões as quais sai de lá meio mal, foram as melhores, as que fizeram com que eu pensasse em soluções diferentes pro mesmo problema, as que fizeram eu me sentir bem mais a frente e vejo que são necessárias. Mas o maior deslize que o texto comete é deixar a impressão de que a psicoterapia e a terapia são tratamentos com resultados quase que de imediato, como um antibiótico que tem prazo pra acabar e resultado quase que 100% eficaz. E como paciente, estudante e futura profissional, vejo que 4 sessão não são suficientes para obter resultados definitivos, para decretar que o tratamento não está dando certo.
ótimo texto e pontuações idem
Oi, concordo com o texto en relacao a ética profissional, mas discordo totalmente sobre outras questoes. Este texto me parece ter sido escrito por um paciente em sua visao subjetiva. E quanto ao lado do terapeuta? Por que um paciente desiste da terapia? ñao generalizando, mas alguns querem uma solucao mágica para seus problemas, alguns apresentam resistencia, e por nada querem ao menos diexar o outro lado da moeda dar a as caras. Se é que um psicólogo pode dar conselhos (???) o paciente muitas vezes ñao aceita, ñao colocam em dúvida seus pensamentos. O paciente pode ser um autodestrutivo, tendencia a autonegatividade, destruicao de si próprio, da família, querendo que todos sejam iguais a ele. As vezes o paciente apresenta um baixo nivl cultural ou intelectual, isso atrapalha sua compreensao perante ao mundo “loco” que vivemos de eterno movimento, e mudancas a cada minuto. O paciente muitas vezes provoca tensao na sessao, dizendo: voce quer dizer que eu sou culpado(a), ñao dá tempo para o entendimento da questao colocada, reage ao seu instinto. Nao se estabelece uma oa relacao terapeutica, e ai vai. Sao muitas coisas em um mundo total,mente subjetivo, e as vezes em uma única sessao o psicólogo é visto comomum monstro. Quanto a ser especialista em um assunto tenho minhas dúvidas. já vi vários doutores, e isso em várias profissoes se darem mal, ou porque ñao tem a delicadeza do humanismo para se aproximar de seus pacientes, ou entao porque nunca vai saber tudo.
O mundo da psicologia é vasto, se sou uma doutora em Comportamental, como vou me comportar em uma sessao que a questao é mais atrás ou presente??? devemos buscar o conhecimento sim nas várias teoria que nos oferecem, mas nunca esquecendo que também somos humanos, e se estamos diante de uma poltrona para ajudar um paciente, é porque já passamos pelo inferno, já enfrentamos a universidade, porque somente os fortes chegam a concluir seu sonho!!!!
Oi, Felipe, desculpe a demora na resposta. Emerson Elias Merhy tem muitos textos bons, a exemplo de ”O cuidado é um acontecimento e não um ato” que pode ser encontrado na cartilha do CFP de textos geradores para as referências profissionais da psicologia na saúde (lá tem outros textos muito bons, como toda publicação do Sistema Conselhos e do CREPOP, que indico às(aos) psicóloga(o)s e estudantes da psicologia, ou mesmo para curiosos). Para ter acesso a estas publicações gratuita é só acessar o link http://site.cfp.org.br/publicacoes. Merhy tem uma página na qual disponibiliza gratuitamente seus textos, então é só buscar no google. Se puder ter acesso ao ”Micropolítica do trabalho vivo em saúde”, um capítulo de livro, é muito bom para ter uma noção mais profunda de sua teoria sobre espaço interseçor e tecnologias leves. Pra ficar uma leitura super completa na minha opinião tem que ler também Gastão Wagner Sousa Campos que fala sobre a racionalidade da práxis, que deve ser a que rege os trabalhos cujos objeto de ação sejam sujeitos ou suas relações.
Acho que estou em processo de depressão pois embora esteja em tratamento com um terapeuta dramatista (método do Moreno), a cada semana me sinto pior. Não consigo sentir alegria, entusiasmo com nada nem esperança de resolver meu problema. Sou casada mas sinto vontade de me afastar de todas as pessoas. Quero trabalhar mas embora vá atrás de oportunidades não consigo nem um retorno e fico triste com a falta de retorno dos contatos. Mudo de tarapeuta e nada acontece.
Olá Rose,
A depressão ainda é uma doença que tem, digamos, os seus mistérios.
Em muitos casos, ajuda procurar também um tratamento psiquiátrico e tomar medicação na fase mais aguda. Veja e avalie se não é isso o que você está precisando no momento.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, colegas. Sou psicóloga e vi esse link no meu facebook e decidi dar uma olhada. Li o texto e uma boa parte dos comentários, e o meu comentário sobre isso não tem muito a ver com o texto em si (concordo em parte com o que foi escrito), mas acho interessante observar que os comentários ao texto refletem uma questão central na nossa profissão, que é a divergência entre os profissionais acerca de tantos pontos centrais da prática da psicologia (no caso em pauta, a psicologia clínica). Ao mesmo tempo em que acho isso enriquecedor para a área como um todo (a discussão), acredito que no Brasil temos um certo “atraso” em relação à resolução de alguns pontos, o que acaba tornando muitas vezes a prática mal fundamentada. Na minha opinião (ênfase: minha opinião), ainda existe uma dificuldade muito grande, mesmo no contexto acadêmico, de diferenciar a abordagem científica da psicologia de outras práticas terapêuticas (que tem seu valor, sim, mas não devem ser colocadas como parte da ciência psicológica), e isso é uma barreira a ser transposta para que nós possamos caminhar em busca de um consenso acerca dessas questões. Muito da prática clínica tem a ver com bom senso, ética (que são aspectos intrínsecos ao terapeuta), mas tem a ver também com a formação adequada, e acho que no Brasil ainda temos muito trabalho para formar adequadamente os profissionais da área. Se compararmos, por exemplo, com as exigências feitas em países como os EUA, os profissionais de psicologia clínica aqui são muito prematuros na sua inserção na prática profissional (do ponto de vista da formação técnica), e muitas vezes, a falta de bom senso e ética nessas horas acaba sendo a razão pela qual temos tantos profissionais cometendo atrocidades na clínica.
Olá Felipe,
Realmente gostei das dicas, por mais simplistas que soem para os profissionais. Como paciente, como vítima de abuso e violência sexual, com depressão, há anos estou tentando encontrar o profissional ‘certo’. O item q mais concordo e discordo dos comentários contrários é o item dois, da especialização. Ñ li todos os comentários mas discordo muito do comentário da Vivian que além de muito jovem de idade é recém formada, admiro as boas intenções porém o profissional precisa ser honesto com ele mesmo sobre o que sabe e o que não sabe. A inexperiência ou falta de conhecimento, além dos outros itens, pode ser fatal para o paciente. Ele(a) tem q entender q não pode dar conta de tudo. E isso não nos ajuda. A minha maior dificuldade é encontrar informações sobre a linha, ou currículo, do profissional antes de marcar uma consulta. O que nos leva ao item 8, começar do zero, contar tudo, estabelecer laços de confiança, isso em consultas de 30 minutos (usualmente) é doloroso e ainda mais traumático.
O texto é sim muito bom e quem os lê não deve se esquecer que é direcionado ao paciente à procura de ajuda psicológica, não ao profissional. Essa é a realidade que nós pacientes lidamos, o tipo de experiências e profissionais que encontramos e ainda mais relevante nesses tempos de convênios e consultas de 30 minutos uma vez por semana, dez pacientes por dia…
São discussões válidas e importantes, espero que deêm continuidade a esses topicos e aos levantados nos comentários.
Att,
Juliana RC
PS: pode publicar neu comentário se achar relevante, já estou acostumada a falar abertamente sobre o abuso e a violência publicamente como ativista, e acho q deve ser falado mesmo. Só ainda não no meio terapêutico.
Olá, achei o texto ótimo, objetivo, impessoal e bem claro. É importante que se ressalte que o texto foi escrito para pacientes, portanto, a abordagem simples ajuda MUITO. São dicas claras que podem ajudar o paciente a avaliar melhor seu psicólogo. Achei os exemplos úteis, uma vez que o autor explica a diferença entre procedimento padrão e “charlatagem” mesmo que sem se valer de termos pejorativos. Enfim, concordo em partes com o Felipe, pois faltaram algumas questões pra abordar mas como é direcionado ao paciente, acredito que o texto esteja bem compreensivel.
Na primeira terapia que fiz, o psicólogo me julgou demasiadamente, chegando a falar que eu ter filhos era uma “bizarrice”, pois estava com a vida muito desorganizada. Comentou inclusive, que era como um casal de homossexuais terem filhos. Eu não concordo com este pensamento, foi muito agressivo, pois acredito na diversidade familiar. Este foi o motivo pelo qual deixei de frequentar seu consultório.
Atualmente, encontrei outro terapeuta. A princípio começamos bem, mas talvez por afinidades ideológicas, ele começou a falar de seus problemas para mim e não suportei ouvir, me senti mal… Mas continuei as sessões.
Certa vez tive um “insight” a respeito da minha trajetória e comentei com ele o processo e disse que não via problemas na minha infância, mas sim naquele momento. Eu já havia comentado estes episódios com ele, mas não foi valorizado. Quando discordei de seu caminho ( com ética e respeito) ele me colocou a culpa. Disse que eu não havia falado, que eu mascarei meus sentimentos falando como uma intelectual. Mas eu não fiz isso, afinal contei episódios bastante pesados que passei na adolescência e na via adulta. Fiquei muito mal. Foi como se ele me tivesse levado para a selva e me deixado lá sozinha. Não quero mais ir no consultório. O problema disso tudo é que piorei muito. Tenho transtorno de ansiedade generalizada e queria muito achar um bom psicólogo, mas é tão difícil. Existe algum tipo de linha específica para o meu caso? Sou realmente uma intelectual, artista, questionadora e, por vezes, sinto que não encontro alguém que entenda as minhas dores. Agradeço de coração se puder me ajudar. Obrigada
Olá Sulamita,
A psicologia analítica do Jung possui uma relação forte com a arte. Para o TGA (Transtorno de Ansiedade Generalizada) também existem trabalhos interessantes da psicologia cognitiva de Aaron Beck. E, portanto, quem trabalha com psicoterapia cognitiva-comportamental pode ajudar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa noite, Felipe!
Faço terapia há um ano, estou atravessando um grave problema em família e o seu texto foi muito bom para que eu refletisse sobre o que aconteceu com o meu marido: ele fez terapia quando adolescente, provavelmente com uma terapeuta pouco “habilidosa”, o resultado disso é que ele tem aversão à terapia. Faz três meses que minha enteada foi embora de casa sem falar com ele. Eles não se entendem, Ele sofre bastante pela falta da filha, já cansei de pedir para que ele busque ajuda especializada, pois eu acredito na psicologia, tenho muita fé de que um bom tratamento psicológico pode ajudá-lo. Você tem alguma dica para me dar, como posso falar com ele sobre isso? Desde já agradeço sua publicação e sua atenção.
Maria
Olá! Sou psicóloga. Devo dizer que apesar de que acrescentaria “*” ao final de cada ponto, eu não os condenaria.
Acredito que há uma falha grosseira na área da psicologia, e que vejo uma frequente manutenção disto pelos profissionais. No caso, me refiro a uma certa centralização das técnicas, áreas e abordagens psicológicas, apenas aos profissionais da área. Acho mais do que válido estes resumos (sim, empobrecidos e incompletos, mas não mentirosos) não para nos “pensarmos que profissional somos”, mas para que um leigo que queira iniciar ou continuar psicoterapia possa ter uma base para buscar para si o mais adequado.
Psicólogos também exercem papel de educadores, por que não esclarecer dúvidas mais profundas sobre a prática no geral ou questionamentos sobre a propria prática?
Acho louvável qualquer tentativa de esclarecer a pacientes ou interessados sobre os ramos da psicologia.
Meu primeiro passo quando qualquer um trate comigo ” psicologia ” eh buscar esclarecer que há um psic. Do trânsito, hospitalar, clínico, do desastre, social, comunitário, do esporte, institucional, organizacional (…), e dentre todos estes há uma abordagem escolhida, a técnica que irá direcionar o seu trabalho. E sempre que possível tento indicar uma abordagem para determinado tipo de indivíduo.
O único profissional que faço um comparativo: “que estão a margem da lei” e recrimin abomino, e nunca índico são “psicologos’ que fazem atendimento para cura ” espiritual. Que me perdoem, mas eh uma frequente lástima a que casos como estes chegam até mim e sempre digo: “não julgo nenhuma capacidade mediúnica, no entanto ou ele eh um religioso ou um psicólogo, podendo ser as duas coisas, mas nunca ao mesmo tempo. Se ele estiver como religioso, ele se anula como terapeuta no mesmo momento”. Que fique claro que crenças não eh uma abordagem, e que nenhuma faculdade tem a disciplina religião.
Por fim, enfatizou que nenhum paciente deve estar a mercê do desconhecimento total sobre o assunto. Claro que tanto a classe quanto a prática não se cabe em nenhum resumo, mas a psicoterapia eh para O PACIENTE, ele deve ter o mínimo de informação, já a tecnica e a psicologia o bom profissional deve dominar.
Olá Maria!
Este é um processo que chamamos de generalização.
Seria como ir em um filme, não gostar, e achar que o cinema (em geral) é horrível e nunca mais ver filmes…
Isso acontece com todas as profissões. Assim, um advogado é desonesto… (na cabeça de alguém) todos os advogados passam a ser desonestos…
É preciso então reconhecer esse processo e ver que não faz sentido ser assim. Senão, todas as pessoas no mundo, que fazem terapia e recomendam, estão erradas e estão sendo enganadas?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá,
Interessante a discussão. Concordo com muitas reflexões expostas pelos colegas. Gostaria apenas de acrescentar uma: por mais que a gente seja especialista, por mais que a gente tente olhar cada paciente como único; por mais que a gente se esforce para seguir o código de ética, a gente sempre erra. Então, é bom que pensemos em formas de permitir que os pacientes remediem nossos erros….Aliás, baseada e, Winnicott não é bom que a gente seja perfeito, mas suficientemente bom; ser perfeito seria um baita de um problema….Espero ter contribuído…
Alguns dos psicologos,deveriam revrr o texto e corrigir seus comentarios..
Descupe os erros de digitacao.
Francismar araujo;
Estudant 10p mrdicina.
Uma dúvida:
Se a psicóloga, ao você ligar com um problema (chorando e pela primeira e única vez que vc fez isso), diz que vai retornar mais tarde porque está em consulta e não te retorna; e depois de alguns meses ela marca uma consulta com você e está em uma reunião externa e te esquece completamente, isso é normal? Porque, para mim, como paciente, faz com que eu sinta perda de confiabilidade.
Olá Giovana,
Equívocos podem acontecer, mas não diria que é algo normal.
Para evitar este tipo de erros, na psicologia clínica, muitos profissionais contratam um outro profissional para ajudar na agenda.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Prezados,
Um profissional de psicologia sério, faz, ele mesmo, psicoterapia aliado a supervisão. O custo é alto, é bem verdade. Contudo, o texto em discussão para aquele que assim procede, torna-se irrelevante.
Em relação ao item 2, “não é especialista no seu problema”, é importante destacar que um psicólogo não destina-se somente a tratar psicopatologias.
Eu não estudo psicologia, não entendo nada sobre ser psicólogo, mas eu entendo sobre ser paciente, tenho depressão, ja tentei o sucidio algumas vezes, tenho dificuldade de me socializar, um problema grave de baixa autoestima, de lidar com frustrações e coisa e tal, tudo isso, claro, segundo minha terapeuta. Bom venho passado por esse tipo de problema frequentemente com diversos profissionais não só psicólogos como psiquiatras também, no que diz respeito a ética, acho que os profissionais que conheci deixam muito a desejar, já passei por julgamentos, críticas, do tipo ser chamada de mimada, de sem educação, profissionais que minimizaram o problema a ponto de dizer que minhas tentativas de suicídio podiam ser só mimo, não sei se é isso que se deve falar pra alguém que tem problemas com frustrações, pois esperar que o profissional vá ti ajudar e ele ti ofender é no mínimo uma grande frustração, sei que passei por maus bocados, que pensei e ainda penso em desistir do tratamento e viver a base da fluoxetina, isso no melhor dos casos, pois o pensamento suicida não sai de mim. Ultimamente vim me tratando com uma profissional que não entendia minhas ideologias, me dava conselhos totalmente contrário aos meus valores, tentava me passar os valores dela, eu pagava caro pra discutir ideologias e pontos de vista durante 1 hora inteira, as vezes era sobre vegetarianismo, as vezes sobre as minhas vestimentas, chegou a dizer que não tenho bom senso, que o problema da sociedade são pessoas como eu que tentam impor sua verdade aos outros, todos os dias saia de lá pior do que havia entrado, ou meu caso é um caso perdido ou ela é muito incompetente, fiz uma reclamação num texto mórbido, depressivo, suicida, e ela agiu indiferente ao dizer praticamente assim “se não está bom pra vc então encerramos”… Estou farta de procurar agulha em palheiro, pois é assim qe me sinto ao procurar um bom profissional da área.. E gostaria de levantar essa polêmica, suponhamos que o paciente seja um ateu, evolucionista radical, crítico, e o terapeuta um cristão, como é possível este ignorar suas ideologias pra aconselhar o paciente? Como é possível dar um conselho pra que este ateu aja dentro dos seus valores se este terapeuta cristão não entenderá estes valores? Ficar o incentivando a desenvolver uma espiritualidade não seria anti ético??
Geovanna,
Sobre a sua questão, recomendo a leitura do nosso texto:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2012/05/psicologia-e-deus.html
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe, parabéns!
Parabéns pela forma, carinho e amor pela causa. Sou um mortal que durante décadas teve receio (mascarado por preconceito) da psicologia e psicoterapia. Há três anos atrás a dor e lutas interiores foram mais fortes que o preconceito e desconhecimento.
O texto que escolheu para traduzir, reflete de forma muito abrangente o universo da psicologia, mas poderia adequar – se a tantas outras profissões liberais (advogados, clínica médica, etc…).
A questão da psicologia é particular na medida em que dois fatores podem entrar em conflito direto :
a) Gestão da expectativa ( pelo paciente mal esclarecido)
b) Ausência de ética do profissional ( vislumbre financeiro )
Reputo estes dois pontos como os mais críticos por razões simples :
a) O paciente mal esclarecido espera que o profissional literalmente lhe resolva a demanda , não se entrega e envolve , não se esforça e “despeja” no profissional toda a responsabilidade. Após, sai falando mal do(s) profissionais. Cabe à Ordem um trabalho de “evangelização” da nobre atividade que posteriormente será replicada pela sociedade.
b) O profissional que age tendo o financeiro como objetivo e não como fim, recebe e trata demandas para as quais não está preparado ; Se envolve pessoalmente com os pacientes; Julga o paciente ; Enfim, tantos outros relatos possíveis e factiveis ! Este tipo de profissional existe em todas as profissões e só a escola, a faculdade e depois a vida para alertá – los a mudar . Os verdadeiros danos que podem causar num paciente não são de natureza financeira , são de natureza mais profunda e complexa e não existe uma fórmula mágica para os evitar ou mesmo eliminar , aqui a condição humana e formação são as condições determinantes, estou convencido que são uma minoria porém dado o elevado número de profissionais um número relevante.
A discussão plena do assunto sem tabus é o início da caminhada , na qual todos precisam participar e na qual o contributo de paciente e profissional têm peso equivalente apesar de diferente equivalente enquadramento . Forte abraço
Boa noite!!
Sou estudante de psicologia e concordo com alguns itens, fiz terapia por dois anos e o meu terapeuta falava muito de si como exemplo, chegou um ponto que eu já ficava irritada com tanta comparação.
Gostei muito do texto porque lemos muita coisa do que devemos fazer mas quase nada do que jamais devemos fazer em nossa atuação.
Olá, ao ler os comentários notei que a maioria são estudantes ou recem formados. Me formei em 1992 faz tempo né? Posso dizer que já vi de tudo e conheço uma gama enorme de profissionais. Sobre o texto concordo 90% Pq existem sim péssimos profissionais da psicologia assim como da medicina, pedagogia, enfermagem e muitos outros tantos. Já vi absurdos que vocês estudantes ficariam boquiabertos rs mas enfim a única parte que discordo e sobre ser especialista, porque na maioria dos casos o profissional tem clareza e conhecimento para tratar qualquer transtorno e caso isso não seja possível o mesmo de achar que deve encaminha para um colega que tenha se especializado dentro do diagnóstico que ele fez para fazer uma melhor avaliação. Outro caso e quando ele diz que o profissional deve saber o tempo durável da terapia é isso eu digo que é quase que impossível de prever. No mais esta correto nas outras questões e falo dentro de uma experiência de 23 anos.
meu comentario vai ser bem resumido, a psicologa falou que eu deveria ter muito cuidado por ter endometriose, porque a tendencia é virar cancer. Ainda bem que tenho instrução suficiente pra nao me abalar e nem voltar nessa despreparada
Eu fui vitima FR um erro psicoterapeutico e sofro com uma depressão grave depois desse tratamento. Se alguem puder me ajudar a entender o que aconteceu e que caminhos devo segui . Eu agradeço.
Muito relevante estas informações.. Estou me formando e tudo isso e falado no curso, mas as vezes c a rotina nos debruçados sobre o momento , esquecendo de alguns posturas éticas.
Não sou psicólogo e nem estudante. Ao ler o texto, citado pelo autor acima, fiquei em dúvida quando ao meu problema de acordo com o que a minha psicólogo pode me avaliar tenho “autismo leve no cérebro” e até comentei com um colega de trabalho que tenho e ele acabou me questionando se exame ou algo do tipo, sugeriu que trocasse de psicólogo até porque em algumas sessões expliquei que tenho problema com a introversão. Bom… como disse “não sou profissional dessa área” mas não sei se devo buscar uma segunda opinião ou fazer pelo menos algum exame com um neurologista.
Olá meu nome é José Elias Li o texto e concordo com a maioria do que ele diz, eu mesmo tive uma experiência ruim com psicóloga de hospital público . Ela chegou a dizer que eu não estudava nem trabalhava porque eu estava parado no tempo( além de varias coisas mais) e quando eu falava sobre alguma dúvida sobre a doença ela dizia porque eu não deixava isso pra lá. Troquei de médico e rompi com a psicóloga (infelizmente foi para o lado pessoal) e hoje faço psicoterapia de apoio que felizmente comigo deu certo(nada contra psicoterapia de família). E meu medico explicou que a esquizofrenia simples que fui diagnosticado causa disfunção social e laboral . Dá para melhorar, embora seja complicado. Não estou jogando a culpa na doença, mas foi isso que aconteceu. Mas eu devia ter denunciado essa psicóloga, mas não soube lidar com a situação. Esse tratamento que não deu certo foi há dez anos atrás.
olá pesoal tudo bom concordo com o texto fala de uns pontos muitos importante que acontece numa terapia,só quem viveu essa experienca sabe o quanto é dificil suportar a dor causada pelo um mau profissional,tive essas experiecias e foi muito ruim e até hoje procuro a resposta do porque a psicologa foi assim comigo; porque o meu interesse com a terapia era achar soluções para meus problema e de não ela se apaixonar por mim,até o ponto de nós ficarmos tendo um caso dentro da sala durante meses,mas é sempre bom ficar em alerta com esses tipos de profissionais;
O item cinco e um problema muito relevante, que acontece no consultório de psicologia onde o terapeuta acaba por dizer muitas coisas da sua vida e prejudica as transferências que o paciente iria fazer ao terapeuta.Apesar do terapeuta poder usar situações da vida para causar reflexões no paciente nunca se deve falar da propiá vida. Desde que eu entrei na faculdade de psicologia sempre foi muito criticado pelos professores de diversas áreas esse proceder do terapeuta de falar demais da propiá vida.
“2) NÃO É ESPECIALISTA NO SEU PROBLEMA”
Outro dia eu tive uma dor de garganta e fui ao médico do meu posto de saúde, ele não era especializado em garganta, mas mesmo assim ele me passou um remedinho e eu fiquei bom. Eu penso que o psicólogo não é diferente, ele deve fazer uma avaliação do problema, se ele achar que pode tratar, que trate, mas se ele achar que não é para ele então deve encaminhar o paciente para um especialista. Afinal para que serviram os 5 anos estudando psicologia se ele não consegue tratar nem uma coisa simples que tem de mandar a diante?
“10) A PSICOTERAPIA NUNCA TERMINA”
Muitas vezes o propósito inicial da psicoterapia é uma patologia, mas com o passar do tempo ela se torna uma fonte de crescimento emocional e autoconhecimento. Conheço uma pessoa que faz psicoterapia a mais de oito anos e não pretende parar, na minha opinião tudo deve ser conversado com o cliente, inclusive do seu desejo de continuar.
Olá, Felipe. Sou psicóloga, gosto muito do psicologia MSN, e tenho uma dúvida: você conhece a clínica na abordagem Sócio-histórica? Muitas vezes percebo uma ótima oportunidade de se falar dela em algund dos seus textos ou comentários, mas nunca vi você a citando, somente as outras abordagens. Abraço.
Olá Andressa!
Obrigado!
Realmente, conheço muito pouco. Por isso não cito, ok
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Noooooossa, já vi que deu pano pra manga e nem vou ler tudo. So uma sugestão…. mude o nome do texto para. .. 10 sinais de que não é bom pra o paciente.
Olá Filipe!
Hoje mesmo, na busca de resposta para a dor e confusão de sentimentos,causada pela sessão terapêutica de ontem, encontrei este seu texto, que me veio ajudar e também permitir partilhar a minha experiencia, para a construção de uma maior consciencialização que de profissionais quer de pacientes.
Há quatro anos o meu psiquiatra orientou-me para o psicoterapeuta que me tem vindo a acompanhar. durante este período, tem sido um percurso muito complicado de ida e de volta, devido às dúvidas que me ocorrem, acabando sempre voltando às sessões porque acabo sempre acreditando que as dificuldades e os juízos são devido às minhas dificuldades e mau feitio. Especificando: ão gosta que eu fale daquilo que sinto emergente em mim; manda-me calar de uma forma deselegante, interrompe-me constantemente para divagar em metáforas sem fim os meus desabafos; não me sinto livre em poder falar de tudo e de facto os meus maiores problemas, que me levaram lá foram desvalorizados. Por outro lado, a partir do primeiro ano, deixou de passar recibos e também, se não levo o valor certo da consulta, nunca me devolve a demasia, o que me deixa um pouco baralhada. Parece coisas simples, mas têm um peso enorme para a minha confiança, pois eu jamais faria isso a alguém.
ontem, depois de iniciar a sessão diz que só pode fazer meia hora porque lhe aconteceu um imprevisto e que não pode avisar e que depois compensava. Como pode isto acontecer, quando vou de tão longe, depois de um dia de trabalho, com despesas de transporte e tudo? Como tem coragem de nem me dizer: olhe pague só metade, quando sabe que pago aquelas consultas com tanto sacrifício? Considero-o com tanta falta de compaixão, tão importante para quem cuida da mente humana!
Impõem-se a pergunta: O que me impede de não voltar mais? Vocês, profissionais saberão bem responder à questão, o que invade esta complicada mente, este alianamento. O meu terapeuta também sabe: Mas eu tenho muita dificuldade em lidar com a situação, com a forma como ele diz que preciso da continuidade daquelas sessões, e porque foi o meu psiquiatra que mo indicou, sou muito insegura, tenho receio de vir a necessitar, e de outros serem iguais e ter de fazer nova experiência, etc.
Não sei o que se passa comigo. Por favor, preciso de força e de ajuda.
Obrigada pelo seu trabalho e por esta oportunidade.
Bom trabalho
Antónia
Eu já fiz psicoterapia com vários profissionais, mas um em especial, conseguiu romper com a maioria dessas regras citadas e por incapacidade de fazer um diagnóstico, colocou minha vida em risco. Eu sou bipolar e durante muito tempo eu disse pra ele que não suportava mais a montanha russa emocional que era a minha vida, hora eu estava me sentindo maravilhosa e de repente eu me sentia no fundo do poço e ele não foi capaz de diagnosticar o transtorno bipolar. Ele usava um método muito “alternativo”, me propunha como tratamento, meditação e coisas similares, até que eu cheguei no ponto crítico de tentar me suicidar. Foi aí que eu procurei um psiquiatra que finalmente me deu o diagnóstico correto, mas esse psicólogo me deixou durante anos sofrendo sem atendimento adequado.
Olá, boa tarde
Esse texto tem uma ampla observação de grandes faltas que muitos não profissionais estão fazendo.
Me faz lembrar, quase que perfeitamente de sessões que tive na infância/pré-adolescência; onde não
foi preciso dizer nada para me expor ao ridículo. Penso que, o olhar deve abranger tanto quanto teus ouvidos e,
seu semblante deve se mostrar naturalmente neutro. Recebi expressões risonhas, de gozação.
Além do fato de ter feito o problema parecer ínfimo a ”real situação”.
Olá Antonia,
Neste caso, é importante avaliar com calma se a terapia está te ajudando ou não, ok?
Se você avaliar que, depois deste período, não tem feito progressos ou até está te prejudicando – como deveria acontecer com qualquer outro tratamento – o mais indicado é buscar uma segunda opinião, ou seja, a opinião de um outro psicólogo ou psicóloga.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Achei muito válido este post, alguns dos termos citados se abrange a meu terapeuta, principalmente no que diz respeito à se sentir julgado e criticado, e após o terminio de algumas sessões mim sinto com a alto estimativa baixa.
Prof. Felipe,
preciso de uma informação… Minhas netas de 6 e 10 anos tratam com a mesma psicóloga, motivo, separação dos pais. Acontece que estou notando que o que é conversado com as meninas, a psicóloga conta para o pai. E este, tem amizade com esta psicóloga, dela já ter frequentado a casa dele. e quando ela chama a mãe para conversar, tudo que a mãe fala, a psicóloga conta toda conversa para o pai, percebi também que ela está aceitando opiniões do pai, para falar alguma coisa que ele quer que as meninas aceitem. Só que ele não concorda em trocar de psicóloga. O que devo fazer? reclamar dessa psicóloga pra quem? (clinica particular). Se puder me responder, fico muito grata.
Olá Esmeralda,
Você pode pedir uma orientação no Conselho Regional de Psicologia do seu estado ou região.
Ok. obrigada.
Conheci um cara recentemente e sei que ele faz Psicologia, ele conseguiu notoriedade e espaço muito rápido em nosso grupo social. Como saber se posso confiar nele? Como saber se ele está usando do seu conhecimento para adquirir mais espaço? E como devo me comportar perto dele pois ele aparenta estar analisando com frequência!?
OI boa tarde…
Um psicológo pode ser manipulável?
Digo pois ví duas pessoas próximas se consultarem com um mesmo profissional, que é ótimo em vários aspectos, mas notei que ambas as pessoas estão repetindo um tipo de comportamento: elas saem de suas consultas com seus mecanismos de defesa voltados para a irrealidade.
Já ví inclusive ambos cometerem gaslight com diversas situações e pessoas. Uma destas pessoas, inclusive, tende a usar um mecanismo de defesa alegando que outras pessoas são esquizofrênicas e não assume responsabilidades com as situações que envolvem terceiros. E isso não está os ajudando, muito pelo contrário, fortalecendo suas debilidades e piorando o convívio social destas pessoas.
Olá Rebeca,
Como em todas as profissões, existem profissionais bem capacitados e outros, nem tanto, infelizmente.
Boa noite,
Com todo o respeito a classe, mas psicoterapia é uma experiência que não quero ter mais.
Foi um tempo longo, e não houve resultado nenhum. Empatia zero, sempre tratando o que eu falava como de pouca importância. Pra ela poderia até ser insignificante,mas pra mim não…
Gastei bastante dinheiro. Obviamente é um profissional, e como tal precisa ser remunerado. Mas pelas más experiências que tive o sentimento é que o dinheiro foi jogado fora. É uma pena. Uma grande frustração.
FALO COMO PACIENTE.!
INFELIZMENTE HOJE EM DIA BONS MÉDICOS EM QUALQUER ÁREA, É UM ACHADO VALOROSO.
ENQUANTO ISTO NÃO ACONTECE, AS PESSOAS SÃO TRATADAS POR ELIMINAÇÃO, “SE NÃO É ISTO, DEVE SER ISTO”,.
NO CASO DA PSICOLOGIA DIGO QUE SERIAM MUITO PROCURADOS SE NÃO TIVESSEM AS MÁS EXPERIENCIAS.
DEPOIS DE DECLARAR SUA INTIMIDADES MUITAS VEZES DESCOBREM A INEFICIÊNCIA DE ALGUNS DA ÁREA MEDICA COMPROVANDO SUA FALTA DE PROFICIÊNCIA.
NÃO DIGO QUE NÃO HAJA EXCEÇÕES, ESTES, PAGAM PELA IMAGEM QUE OUTROS DEIXARAM.
O relato da Rebeca me fez lembrar um parente.
Ele fez terapia por alguns anos e parecia estar fora da realidade, não assumia responsabilidade por nada, conversas desconexas, parecia assumir personalidades diferentes dependendo da ocasião, começou a praticar Gaslight, e sempre que alguém tentava conversar com ele começava a dizer que a pessoa estava doente e precisava de tratamento. A terapia estava reforçando comportamentos nada saudáveis.
Olá professor Felipe!
Estou me consultando com uma psicologa que não conversa muito. Sofro de ansiedade, pedi dicas para controle ela até hoje não me fala nada. Quando conto algumas situações, percebo nela irritabilidade pela expressão facial, liga e desliga o ar condicionado, meche muito na cadeira, olhando mais de 4 vezes por sessão para o relógio se mostrando desconfortável. Abre a boca (bochecho) como se estivesse com sono…ah e costuma ”julgar” minhas ações não fazendo o paciente (eu) refletir ou algo assim… Voce acha que devo mudar de psicologa ou talvez eu esteja viajando demais? sou compreensiva!
O texto é raso, mas informa algo muito bom, que nós pacientes/clientes, em princípio, não sabemos que podemos fazer em terapia: nos defender. Ter um/uma terapeuta que tem pelo menos duas dessas atitudes é uma situação horrível. Pois como pacientes/clientes sempre tendemos a achar que a culpa pelo que está acontecendo é nossa. E o texto nos dá a possibilidade de perceber que o algo que está errado, pode não ser culpa nossa. E com isso, permite nos defendermos de profissionais assim.
Infelizmente, eu não pude me defender e só agora estou conseguindo me recuperar. Eu não desisti da terapia por saber que eu poderia solucionar muitas das minhas questões, nela. Mas, doeu. E Muito.
Agora, eu consigo me defender. E para que a minha terapia aconteça, eu preciso que o/a terapeuta me respeite e aja de acordo com esse respeito. Se esse repeito não está lá, eu digo claramente o que sinto. Se percebo que há melhoras nessa questão, eu dou uma chance e o processo terapêutico pode continuar. Mas, se as coisas continuam iguais ou pioram, eu me despeço. Digo a ele/ela o que está me fazendo desistir do processo e vou em busca de outro.
Obrigado pela tradução do texto, Felipe de Sousa.
Em qualquer área, há bons e maus profissionais…. Acho um perigo deixar a sua mente nas “mãos” de uma mau profissional. Quando é um mecânico que cuida do seu carro é uma coisa. Mas quando é a sua cabeça (por dentro) que está em jogo, o caso é muito, mas muitíssimo mesmo, mais sério, certamente.
Olá
Bacana o texto. Discordo apenas da veiculação da Especialidade. Penso que a experiência do profissional e o manejo do caso seria mais apropriado , do que o foco no “especialista” . Em função dessa forma de epensar ( que é legítima ) , criamo um insurgia de produção de especialistas.
Um profissional maduro em seu compromisso, ético em sua postura e comprometido com o conhecimento continuado no campo do humano ( o que, para mim inclui arte, cultura, um campo ampliado de gosto literário e também aprimoramento focado.
Mas ser especialista como um contorno ético, me soa bem cartesiano.
Parabéns pelo texto
Abcs.
Psicologia realmente é uma érea interessante! Li este relato que propõe ao leitor dar sua opnião e concordo com tudo o que foi dito. As dicas que são dadas são muito importantes. E lembre-se que essas dicas são “como estruturas” de um atendimento e tendo a finalidade de atender o paciente para fazê-lo ficar numa situação melhor psicologicamente e também no final fala que o tratamento nunca termina. É uma área muito delicada.
E tudo tem que ser com responsabilidade. Deixo aqui escrito o meu e-mail para quem quiser manter um contato: andersonandre2@outlook.com
Reponderei a todos que escreverem pra mim com prazer.
Abraço Anderson.
Eu particularmente, passei por algumas avaliações psicossociais para exercer funções Publicas e acho que o Psicologo escolhe esta profissão para se auto entender, ou tentar entender, algumas perguntas que eles realizam com base em estudo de 800 a.c, não faz mais sentido no mundo em que vivemos, não existe mais um estudo atual para aplicação, não se verifica a atual situação do ser ou como a evolução afetou a mudança psico de 800 a.c para seculo XXI, em fim, acho que eles leem muitas coisas antigas para casos recentes e tentam aplicar “Loucuras infundadas atualmente…” kkkk o que eu acho!
Olá, gostaria de contribuir com o meu ponto de vista a respeito do texto citado juntamente com os demais colegas.
Sou estudante de psicologia do 8º semestre, e tenho procurado analisar essas questões que são de suma importância para a nossa vida profissional.
É importante nos atentarmos para cada situação e verificarmos o papel fundamental do profissional da psicologia. De certo,vê-se muitos profissionais da área da psicologia com um grande despreparo, sem postura ética, sem colocar em prática os ensinamentos que receberam durante a vida acadêmica, e isso com certeza gera um desconforto para o paciente que muitas vezes pode sair com o discurso generalizado de que todos os psicólogos são iguais e assim sucessivamente. Infelizmente uma vez ou outra iremos nos deparar com a falta de compromisso de muitos profissionais.
De acordo com as pesquisas realizadas, sabe-se que a depressão será o mau do século, e de fato precisa-se de um olhar mais profundo para essa situação, para que não venhamos cometer tais erros.
Muito bom discutir esse assunto e ver o pontos de vista de cada um.
Boa noite!
como mae, de paciente, nao gostei da psicopedagoga, pois ela me perguntou sobre coisas, pessoais.Depois chamou pessoas mais proxima da familia e expos tudo, onde eu como mae deixei claro, que nem tudo e expecifiquei, o que nao era para contar para nao expor meu filho e ela fez examente como se eu tivesse mandado. Ela nao sabe o significado da palavra etica,e pior ficaram jogando uma pra outra a culpa: eu nao disse e a outra eu nao falei. Hoje nao faço tratamento com ela e em outro foi a falta de respeito com minhas crenças, pois disse que era pra ele, antes era uma mulher e depois mudei pra um homem e pioror e muito pois. O meu filho queria usar correntes e modismo. Olha o que disse pra umacriança de 12 anos : espera voce vai fazer 18 e entao, nao vai precisar da opiniao dela(eu no caso a mae), fiquei sabendo, pois o meu menino falou todo inocente, mae ele disse que quando ficar com 18 nao preciso mais da opiniao da senhora. Profissional LIXO.
O item que fala que o profissional recomenda coisas que vai contra a própria crença é algo que vivi muito no período de faculdade, ela era evangélica, então éramos avisados a cada semestre para tomarmos cuidado com a colocação de referências de outros dogmas religiosos… e assim presenciava professores espíritas, católicos e até ateus pisando em ovos quando eram interpelados sobre isso, e claro uma boa parte influenciavam a somatória teológica à prática da psicologia.
Tenho experiência, pois fiz terapia durante 2 longos anos, por influencia da minha companheira, mas em dados momentos vi, que ele era incompetente para tratar do caso, e relatei isso, mostrando que o dito cujo estava nos levando para outro caminho, quando faltou com a ética e a competência, principalmente quando misturou psicologia com religião, Já que o mesmo é um pastor protestante, no final foi um verdadeiro fiasco, e veio a separação.
Parabéns pelo conteúdo e obrigado aos outros leitores que deram o seu ponto de vista.
Não sou psicóloga, mas sou profissional de saúde e, se a maioria dos estudantes e profissionais concorda que não responder as perguntas dos pacientes é algo válido, na minha visão, confirma o que muitos sites classificam como Monólogo. E sinceramente, pra mim desse jeito não há psicologo que vai me convencer. Uma vez que eu estaria a expôr demais a minha vida á 1 estranho que diz não poder responder as questões que coloco. Dessa forma, pra mim é impossivel confiar em terapia ou em psicólogos.
Se alguém vai a uma consulta médica espera ter as suas questões esclarecidas e os procedimentos explicados. De onde se baseia esta opinião unanime que os psicólogos não podem responder as respostas dos pacientes?
Olá pessoal. Li o texto e muitos comentários. Não sou psicóloga, sou cliente. Percebo que o texto em si é bem genérico, mas publicar e discutir sobre isso é muito bom. Já fiz algumas terapias, e quase todas foram muito úteis. Mesmo quando tratava de assuntos sensíveis, na maioria das vezes com profissionais bons, pude resignificar coisas e me sentir amparada. Infelizmente a última terapia, foi um desastre do início ao fim. Quero relatar, pois creio que é benéfico para profissionais e pacientes. Não vou me ater ao texto, o próprio relato fará que identifiquem os erros cometidos.
Como em terapias anteriores eu não tive nenhum problema, ao começar a última e sentir desde o início muito desconforto eu estranhei. Fui honesta e disse como me sentia. O profissional disse que era normal no início. Perseverei. Para encurtar a história, gastei 18 meses e saía cada vez pior das sessões. Me senti julgada (e condenada) muitas vezes, e ele sempre dizia que eu estava projetando. Várias vezes eu disse que não sentia nenhum progresso e ele dizia que eu não queria me desapegar da dor (???) – quem passa 18 meses fazendo terapia se não quer melhorar? Mas eu achava que o erro estava em mim. Muitas vezes ouvi que não existia certo e errado, mas muitas vezes ele disse – isso não está certo você sentir (…). Eu explicava que não estava entendendo algo, e ele reclamava que já tinha repetido várias vezes. Ou seja, eu ficava no escuro, me sentindo culpada e perdida. Sentia ele dar direções antagônicas para eu pensar. Comecei a não falar mais as coisas com medo da reação dele, que por vezes foi agressiva com questões muito sérias. Eu escolhia até às palavras, pois já tinha medo. Por fim já com uma depressão que eu não tinha no início da terapia, e o psicológo sempre irritado, falei que percebia isso, ele desmentiu. No fim pedi para dar um tempo. Ele me disse para pensar, e se voltasse “teria que me esforçar mais” e que ele seria mais duro. Quando parei senti alivio. Apesar disso pelo convívio de meses, pensei em tentar mais. Ainda procurando em mim o erro. Aí a pessoa caiu da pose. Falou um monte, disse que eu que julgava, que se sentiu mal e um monte de absurdo que nem vale a pena repetir aqui. Foi chocante realmente. E depois disso tudo, ele simplesmente me dispensou (com uma depressão profunda) que, já passado algum tempo e tendo conversado sobre o caso com um amigo que é psicanalista – pude identificar que esse profissional me fez muito mais mal que bem. Se não existe uma empatia real, eu acho que deveria existir a ética profissional de encerrar. Foram 18 meses eu percebendo a pessoa sem empatia, e sendo acusada realmente. Acho muito importante dizer que conheço pessoas que poderiam ter pensado até em suicídio perante tal má conduta profissional. Felizmente não tenho nada mais sério e o que ficou de tudo foi medo por outras pessoas. Agora pretendo fazer psicanálise, mas vou olhar TUDO antes. Sobre o profissional. Não se entreguem a nada sem a certeza de que essa pessoa tem alguma competência. Se sentir sempre desconforto, saiba – isso não é normal.
Graças a terapias anteriores bem sucedidas, eu consegui passar por isso e ok. Mas uma pessoa que tenha algum problema mais sério, algum transtorno de personalidade (fui casada com uma pessoa que é borderline) – se fosse com ele, poderia ter se machucado ou tentado suicídio.
Sei que o relato é forte, mas acho bom que profissionais da área saibam como podem fazer mal se não souberem conduzir as coisas. Também linguagem muito técnica não ajuda pacientes que nada entendem de psicologia.
E por fim, para você que quer fazer terapia, a dica é, escolha com cuidado. Não minimize o que sente. Se sempre se sente mal, é porque não está certo. Terapia causa desconforto, dor, mas cura e em geral um bom profissional sempre acha um modo de te fazer sentir acolhido ou no caminho de algo melhor.
Espero ter colaborado para o bem de todos.
Oi Mara! Existem muitas abordagens que são mais diretivas e comunicativas nesse sentido ok. Dependerá muito da formação e do estilo do profissional no caso.