Olá amigos!
Recentemente, eu recebi este questionamento aqui no site sobre a relação entre a astrologia e a psicologia. Sei bem que muitos profissionais da psicologia tem certa ojeriza da astrologia e, de maneira oposta, outros estudam a fundo esta antiga área do saber que até o século XV ainda era ensinada nas universidade europeias.
Em princípio, poderíamos dizer que não há nenhuma relação entre a psicologia e a astrologia. Afinal, a psicologia vem se consolidando nos últimos dois séculos como uma ciência da psique, enquanto a astrologia teria ficado para trás na história, uma mera curiosidade, uma antecessora da astronomia assim como a alquimia é considerada antecessora da química.
Mas não devemos nos silenciar sobre o que a psicologia “pensa” da astrologia, por dois motivos:
1) Muitos autores importantes – notadamente C. G. Jung – estudaram os fundamentos da astrologia e se dedicaram a entender o seu simbolismo.
2) A astrologia poderia ser pensada como uma antecessora não só da astronomia como também da psicologia, no sentido de que o estudo dos movimentos dos astros também trouxe conhecimentos de tipos de personalidade, ou seja, os signos. (Vamos explicar melhor abaixo).
Assim, embora a psicologia seja um campo respeitado de produção científica, até os dias atuais existem debates sobre qual é o seu objeto de estudo. Etimologicamente, na origem da palavra, temos que a psicologia é o estudo da psique, da alma. Como o conceito de alma é mais religioso e místico do que palpável, o problema está posto: o que é a alma humana? Como estudá-la?
Bem, não vamos nos alongar aqui na história da psicologia. Sugiro o texto – Formas de pensamento para estudar o pensamento na psicologia
Uma forma bastante interessante de pensarmos na alma (psique em grego, anima em latim, soul em inglês, Seele em alemão) é que não existe um ponto de Arquimedes fora dela para sabermos o que ela é. Em outras palavras, nós vemos todo o mundo através da nossa alma. Se estamos tristes, o mundo parece cinza. Se estamos apaixonados, parece cor-de-rosa.
E é através da nossa alma que, também, nós pensamos sobre ela mesma. É claro que isto acaba sendo um profundo problema filosófico e epistemológico. Mas voltemos à astrologia.
Outro motivo pelo qual não devemos nos silenciar sobre a relação da psicologia com a astrologia é que tudo o que foi feito, criado e pensado pelo homem é de interesse para a psicologia. Pois tudo o que foi feito, criado e pensado foi feito pela psique de uma mulher ou de um homem, certo?
Assim, do mesmo modo que é importante estudar a mente de um psicopata, é relevante estudar a forma de pensar de um matemático, de um compositor, de um funcionário público e poeta, e, porque não? de um(a) astrólogo(a).
E aqui, novamente, temos que saber separar a possibilidade de estudar um determinado conteúdo psíquico (uma conta de matemática, uma música, uma burocracia, uma poesia e um mapa astral) de concordar com o conteúdo psíquico.
Estudar a Ku-Klux-Klan ou o nazismo, psicologicamente falando, não quer dizer que eu concorde com seus pressupostos. De igual forma, estudar a astrologia – e os seus signos, trígonos, sextis, planetas, trânsitos – não quer dizer que eu concorde necessariamente com a sua maneira de pensar.
Isto é bastante importante, já que é certo que eu vá ouvir críticas de que a psicologia não tem nada a ver com a astrologia e que só o fato de eu querer responder à pergunta de um de nossos leitores signifique que eu seja astrólogo.
Mas voltemos à astrologia.
O mapa astral e a hora do nascimento
O argumento central da astrologia é de que a hora exata e o local de nascimento configura um tipo de personalidade determinado pelos astros. A astrologia é pré-copernicana, o que significa que a terra é o centro do universo e os planetas (Sol e Lua são planetas em sua terminologia) giram em torno de nós.
Quando eu digo que sou canceriano, isto quer dizer que nasci em um momento celeste no qual o sol estava passando pelo signo de câncer. O céu visto à noite (e desenhado por derivação quando é dia) foi dividido em 12 signos que dividem o espaço de 360 graus.
De modo que no momento do meu nascimento, o sol estava passando por esta constelação, chamada de Câncer ou Caranguejo.
A primeira crítica que qualquer um escuta da astrologia é de que os horóscopos de jornais são falhos. São falhos até para os astrólogos, isto é certo porque ele é totalmente incompleto.
Além do sol, um mapa astral completo deve refletir o momento do nascimento de acordo com todos os outros planetas (além do sol, temos Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão – estes últimos foram sendo incluídos à partir de suas descobertas. Na astrologia antiga, até a descoberta de Urano, eram 7 planetas, incluindo sol e lua).
Portanto, um horóscopo de jornal desconsidera 90% do mapa, por isso seria falho e incompleto por natureza. Mas voltaremos ao tema da previsão logo mais.
Antes, vamos ver como é um mapa astral.
Exemplo de um Mapa Astral
O mapa astral acima, o redondo cheio de sinais, é o mapa astral de Sigmund Freud. Quando dizemos que Freud era do signo de Touro, queremos dizer, portanto, que no momento de seu nascimento (6 de maio de 1856), o sol estava passando pelo signo de Touro. O que é representado no mapa acima, perto das letras DC – descendente – do lado direito da tela.
O símbolo próximo ao número 7 representa o sol e a região próxima às letras DC (em verde) representa o símbolo do signo de Touro. Próximo, podemos ver que além do sol em Touro, estavam nesta mesma constelação Urano e Mercúrio.
E, muitas outras informações para quem estuda astrologia. Por exemplo, ascendente em escorpião, lua em Gêmeos, etc.
A questão é mostrar que a astrologia é bem mais complexa do que o horóscopo de jornal. Tendo o argumento central em mente, entendemos que a astrologia diz possuir um conhecimento bastante profundo sobre a alma (psique ou astral, de estrela) de cada um a partir do céu do segundo do nascimento.
Agora, saber se este argumento é correto e se é passível de comprovação científica já é uma outra história.
A relação causal entre o céu e uma personalidade
Bem, até onde foi o conhecimento da ciência, não existem provas de que o argumento central da astrologia é verdadeiro. Não há como provarmos que o fato de um sujeito – como Freud – ter nascido – como eu – com ascendente em escorpião o leva a ter certos interesses ligados ao estudo da psique (neurologia, psicanálise, psicologia).
Afinal, o próprio conceito de um signo de escorpião é duvidoso já que se trata de um projeção de um desenho da nossa cabeça (coletivamente falando) de um conjunto de estrelas que se parece com um escorpião. Os egípcios chamavam de escorpião-águia.
Como se sabe, o principal problema da astrologia é explicar o mapa astral de dois gêmeos. Nascidos em hora praticamente idêntica, teriam que ter personalidades parecidas e até destinos parecidos. Aqui notamos o argumento implícito de que ter um mapa astral engendra uma personalidade e uma personalidade gera um tipo de vida.
É problemático para os astrólogos responderem à esta pergunta porque esta esperança frequentemente não se comprova. Gêmeos tem personalidades diferentes, muitas vezes um é extrovertido, outro é introvertido, um segue por um caminho e outro segue por um caminho distinto (por exemplo, faculdades não próximas como engenharia e psicologia).
Então, surge a velha questão da liberdade versus destino. Um mapa astral, fixo do dia do nascimento até a morte, é destino selado? Ou permite que o sujeito vivencie os seus aspectos de maneira a escolher, pelo menos um pouco, o que quer fazer?
Diz-se que “os astros inclinam, mas não obrigam…”
De toda forma, é uma questão intricada e que foi estudada no livro A Astrologia do Destino, da astróloga e psicóloga junguiana Liz Greene. Recomendo a leitura. Além deste tema, ela também traz um entendimento completo da relação entre os signos e os tipos de personalidade (tendo em vista os arquétipos da mitologia grega).
Um estudo sobre a sincronicidade, de C. G. Jung
O modelo de causa e efeito é, em certa medida, limitante para certas questões. C. G. Jung elaborou junto com o físico Pauli, o conceito de sincronicidade. Em resumo, devemos entender a sincronicidade como uma relação significativa entre dois elementos, sem, necessariamente, possuírem uma relação de causa-e-efeito.
Por exemplo, se eu estou andando na rua e me lembro de um amigo e o encontro logo em seguida, podemos dizer que é um fenômeno de sincronicidade. O pensamento sobre o amigo não causou o seu aparecimento à minha frente, certo? Entretanto, os dois fenômenos (o pensamento e o encontro) acontecerem sincronisticamente, ao mesmo tempo praticamente, e geram um sentimento de significado.
Este é um exemplo banal, mas a sincronicidade explica diversos fenômenos importantes para a psicologia, desde a interpretação de um sonho à remissão de um sintoma.
Por sua vez, a sincronicidade também explica o incrível I Ching, o jogo de hexagramas chinês, no qual uma pergunta (pensada ou em voz alta) acontece ao mesmo tempo que a resposta adequada, não por causa e efeito, mas por sincronicidade.
De igual modo, a astrologia poderia ser explicada, segundo Jung. Não faz sentido pensar que o céu gera uma personalidade que gera uma vida (destino). Mas faz sentido penar que dois fenômenos sem relação causal podem trazer significado, psicologicamente falando.
Em seu livro Sincronicidade: um princípio de conexões acausais, volume VII das Obras Completas, Jung faz um levantamento estatístico do horóscopo de 180 casais e chega à conclusão de que os resultados são estatisticamente relevantes, embora uma relação causal não possa ser encontrada. O conceito de sincronicidade, então, preenche a lacuna.
Conclusão
Sei que este é um tema polêmico. Há quem ame e há quem odeie astrologia. Na maioria das vezes, o que notamos é um profundo desconhecimento. Com o tempo aprendi que não devemos emitir um juízo de valor sobre o que desconhecemos. Entretanto, não é uma atitude salutar concordar com alguma coisa sem entender os seus pressupostos ou sem questioná-los.
Como disse, por dois motivos o estudo da astrologia faz-se interessante para quem estuda psicologia. Por um lado, existem autores importantes – não só Jung – que antes de concordar ou discordar procuraram investigar o problema. A resposta sobre a sincronicidade é não só genial, como também ajuda na nossa prática clínica.
E, por outro, a astrologia possui todo um sistema detalhado de “tipos de pessoas” ou tipo de personalidades. E estes tipos, lentamente moldados em 5.000 anos de história, não raro são sincrônicos com as pessoas que encontrarmos no mundo.
Para concluir, deixo a frase de Jung: “É certo o reconhecimento da astrologia pela psicologia, sem maiores restrições, porque a astrologia representa a soma de todo o conhecimento psicológico da antiguidade”.
PS: é importante notar que na prática da psicologia, segundo o Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia, a astrologia não serve de base por não ser cientificamente comprovada. Portanto, um psicólogo – como psicólogo – não pode fazer um mapa astral para ajudar em um diagnóstico, prognóstico ou anamnese. Se tiver as duas profissões, deverá deixar claro para o seu paciente/cliente que está atuando como astrólogo(a) e não como psicólogo(a).
PS: a astrologia não possuí apenas 12 tipos de personalidade, na verdade. Um mapa astral é composto pelos posicionamentos dos planetas nos signos e casas na hora do nascimento. Cada posicionamento possui um significado que produz, teoricamente, um tipo mais ou menos definido de padrão de comportamento. Uma pessoa com ascendente em escorpião busca conhecimentos sobre psique, sobre espiritualidade, entre outras coisas. Uma pessoa com o sol em touro busca estabilidade na profissão, sucesso, entre outras coisas. E, assim por diante.
Como o mapa é formado da soma dos posicionamentos de 10 planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) em um dos 12 signos, mais o ascendente, temos que um mapa dificilmente é idêntico a outro. Afinal, no mapa de um o sol vai estar em sagitário, no outro em leão, no outro a lua vai estar em capricórnio, no outro em áries e assim acontecerá com cada um dos planetas mais ascendente, segundo a astrologia.
Oi Felipe, tudo bem?
Acompanho todos os dias suas publicações, sou sua fã! Porém, sinto falta de referências. Seria interessante vc incluir as fontes, não seria?
Bjo grande!
Olá Marcela!
Obrigado querida!
Normalmente eu escrevo de cabeça mesmo, de memória, sem consultar livros. Quando faço, normalmente cito.
Esta última referência de Jung sobre a astrologia ser a soma do conhecimento da psicologia da antiguidade eu encontrei na internet, solta, em inglês e por isso não mencionei a fonte.
Os dois livros citados são:
C. G JUNG. Sincronicidade. Editora Vozes.
Liz Greene. A astrologia do destino. Pensamento.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Nossa Felipe, que rapidez!!
Obrigada!
Te admiro, parabéns!
Bjo grande!
Ola Felipe, adorei o texto..
Mas pelo que eu pesquisei a astrologia em alguns lugares do mundo é considerada ciência sim, principalmente no oriente..
É que a ciência do ocidental é muito mais cartesiana. Ao meu ver limita bastante..
Bjss sucesso …
Estudo astrologia há mais de 20 anos. A astrologia psicológica contemporânea é um universo de conhecimento muito rico, vasto e interessantíssimo e tem com foco o auto-conhecimento, pelo perfil astro-psicológico da pessoa e não é centrada, como na astrologia tradicional antiga, em previsões fatalistas. Está baseada no princípio da sincronicidade e não da causa e efeito. Os astros não determinam – como causa – a personalidade (como efeito), mas indicam, como ponteiros de um relógio indicam as horas, mas não são a causa delas. Os astros indicam inclinações e tendências tanto da personalidade como das circunstâncias de cada momento e sua eficácia tem mesmo relevância estatística, mesmo não se tratando de uma ciência, no conceito moderno desta. Está mais para uma arte ou uma filosofia. Recomendo todos os livros de Liz Greene e acho admiro muito C. Gustav Jung que, mesmo sendo médico, sempre tratou a astrologia com muito respeito e consideração. Ela contém uma enorme sabedoria psicologia e filosófica e é um instrumento de auto-conhecimento bastante valioso. Saudações
ops…desculpem…cometi alguns erros gramaticais na digitação…..:) é a pressa….:)
Olá Karina, tudo bem?
Então, ciência – etimologicamente falando – significa conhecimento.
A ciência moderna, entretanto, tem a sua metodologia de pesquisa. Para mim, a melhor forma de entender o conhecimento científico (nesse sentido moderno) é a ideia de Popper de que uma hipótese tem que ser expressa de uma forma que possa ser falseada.
Ou seja, tem que ser possível organizar os dados de uma forma que possamos falsear de algum jeito a hipótese.
Com a astrologia, não é possível falsear os argumentos centrais. Afinal, um aspecto de um mapa astral poderia ser sinal de um tipo de comportamento ou de outro nem sempre parecido. Assim, ter mercúrio em leão poderia significar:
– ter um discurso (mercúrio) dramático (leão);
– ter autoconfiança excessiva (leão) na fala (mercúrio);
– ser cabeça-dura e teimoso (leão)
– ter autoridade (leão) no que diz, pensa ou escreve (mercúrio).
Ou seja, se não é um, pode ser outro, o que torna impossível falsear uma ou qualquer uma das hipóteses.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
A sincronicidade seria casual ou sempre se encaixam?
Olá Maria,
[Pesquisa de Letícia Capriotti]
Ao longo de sua obra, Jung deu várias definições ao conceito de sincronicidade. Aqui estão algumas delas:
> “… coincidência, no tempo, de dois ou vários eventos, sem relação causal mas com o mesmo conteúdo significativo.” (CW VIII, par.849)
> “… a simultaneidade de um estado psíquico com um ou vários acontecimentos que aparecem como paralelos significativos de um estado subjetivo momentâneo e, em certas circunstâncias, também vice-versa.” (CW VIII, par. 850)
> “Um conteúdo inesperado, que está ligado direta ou indiretamente a um acontecimento objetivo exterior, coincide com um estado psíquico ordinário.” (CW VIII, par. 855)
> “…um só e o mesmo significado (transcendente) pode manifestar-se simultaneamente na psique humana e na ordem de um acontecimento externo e independente.” (CW VIII, par.905)
> “um caso especial de organização acausal geral.” (CW VIII, par.955)
> “coincidência significativa de dois ou mais acontecimentos, em que se trata de algo mais do que uma probabilidade de acasos.” (CW VIII, par. 959)
> “uma peculiar interdependência de eventos objetivos entre si, assim como os estados subjetivos (psíquicos) do observador ou observadores.” (I Ching, p.17)
> “o princípio da causalidade nos afirma que a conexão entre a causa e o efeito é uma conexão necessária. O princípio da sincronicidade nos afirma que os termos de uma coincidência significativa são ligados pela simultaneidade e pelo significado”. (CW VIII, par. 906)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
GOSTO DE LER SEUS TEXTOS,POIS MINHA MENTE SE ABRE A NOVOS PENSAMENTOS OU ATÉ MESMO ATITUDES. CONSIDERAVA A ASTROLOGIA UMA BOBAGEM,MAS AO LER O TEXTO ACIMA,CERTAMENTE MUDEI MEU PENSAMENTO. PARABÉNS E UMA ÓTIMA NOITE.
Concordo com Alexandre F. Ramalho.
Quando você cita alguém com mercúrio em leão, citou um dado isolado, esta pessoa possui outros aspectos em seu mapa que vai direcionar este conceito. Estudo astrologia e psicanalise e ela tem contribuído muito para encurtar caminho na análise. A respeito do cliente, ele precisa saber de meu conhecimento acadêmico,ter confiança,se sentir seguro, ter empatia,e não de meus interesses filosóficos ou algo parecido ,certo?
Olá Regina!
Fico feliz com seu comentário!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Sim sim Neila, eu sei.
Era apenas um exemplo para dizer, com Popper, que a astrologia não pode ser falseada.
Bem, não sei se você se refere ao atendimento com psicanálise. Tanto para o psicólogo clínico como para o psicanalista, a transferência é fundamental para o progresso da terapia. E uma das molas da transferência é o “ar de autoridade”, o suposto saber, de Lacan.
Evidentemente, o que está em jogo não são as preferências (teóricas ou éticas) do analista/psicólogo mas sim as questões do paciente.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe!
Fico impressionada com tamanha dedicação e consideração diante dos temas solicitados.
Agradeço a atenção e a clareza das informações.
Adorei!
Olá Thais!
Obrigado querida!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
interessante,mas não sei se o mapa mais completo consegue resolver o problema dos gêmeos,mesmo com dez planetas diferentes…acho q não. mas muito legal reconhecer a importância de crenças antigas como a astrologia pro histórico da psicologia
Olá Marina,
Na verdade, como os gêmeos nasce praticamente ao mesmo tempo terão sim um mapa idêntico (em todos os aspectos).
Por isso, a saída encontrada por muitos astrólogos é imaginar o mapa e seus aspectos como potencialidades. Ou seja, podemos desenvolver mais um lado ou outro.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Grande Fe , muito bom o texto como sempre!
Não me surpreende encontrar um artigo deste naipe na internet. Fico surpreso de que o autor trabalhe normalmente como psicólogo e os Conselhos Federal e regionais não façam nenhuma investigação a respeito da competência (ou sua ausência) deste indivíduo no tratamento do sofrimento psíquico das pessoas.
Você leu o texto inteiro Otto?
Para a comunidade cientifica, a astrologia é pseudociência. O psicologo que utilizar astrologia deve ser denunciado a CFP.
Apesar de concordarmos com Karl Popper quanto a falseabilidade da astrologia, ainda assim, foram feitos diversos testes com resultados bem esclarecedores, um dos mais famosos foi feito por Carl Sagan e pode ser facilmente encontrado na internet.
O mais interessante da astrologia, é que eles desconhecem completamente seu objeto de estudo. Proponho um simples teste, pergunte a um astrólogo o que é uma estrela e como elas se formam. Você não encontrará um que saiba responder corretamente, porque ao ter esse conhecimento, fica impossível acreditar que ha alguma relação entre a posição dos astros e a psique.
Johannes Kepler, o ultimo astrólogo e o primeiro astrônomo.
Marcus,
Existe uma grande diferença entre conhecer a a astrologia e utilizá-la. Do ponto de vista da psicologia analitica de Jung, podemos ter interesse na astrologia, assim como na alquimia, pelos conteúdos simbólicos, da mesma maneira que podemos estudar a psicologia da religião e não confundir com psicologia religiosa.