Olá amigos!
Neste texto, gostaria de compartilhar com vocês algumas reflexões a respeito de criticar e ser criticado. Às vezes, nós mesmos nos criticamos muito, não é? A ideia é pensarmos sobre o que podemos fazer para lidar com as críticas, internas e externas.
Na PNL, Programação Neuro-linguística, nós dizemos que todo comportamento tem uma finalidade positiva, embora possa não ser um comportamento positivo ou utilizar de meios positivos em si. A crítica é um excelente exemplo disso. Se pensarmos a respeito da finalidade da crítica, veremos que ela geralmente tem uma finalidade boa, positiva, construtiva, porém pode ser feita de uma maneira negativa, destrutiva, agressiva.
Qual é a finalidade da crítica?
Quando estava no mestrado, me lembro muito de um período pouco antes das qualificações. A qualificação é o momento em que o aluno é avaliado por uma banca, cerca de 1 ano antes, de fazer a defesa da dissertação. Neste período, todos os colegas estavam um pouco preocupados como seria a qualificação, especialmente porque os professores da banca geralmente criticam o nosso trabalho. E qual é a finalidade da crítica?
Se olharmos friamente, veremos que a banca critica o aluno – na qualificação – para que ele possa reavaliar o trabalho, ver pontos que estão fracos ou podem ser melhores, mudar capítulos ou formas de abordar um determinado problema. Portanto, a crítica visa ajudar o aluno a melhorar o seu trabalho.
Este exemplo também é bom porque nos mostra que a banca está criticando a dissertação. Não é uma crítica ao aluno. Isto é importante ressaltar: saber separar o objeto da crítica do sujeito que está sendo criticado é um método já muito eficaz para não criarmos mágoas.
Digamos que você esteja aprendendo uma nova habilidade, como tocar piano ou falar inglês. Se o professor critica um erro, não está criticando a sua pessoa, mas o seu erro. E o objetivo, novamente, é para que possamos aperfeiçoar e seguir em frente.
Deste modo, podemos ver que a crítica tem uma finalidade positiva, que é a do aperfeiçoamento de um comportamento.
E quanto às críticas negativas?
Existe muita gente por ai que é realmente sem noção, rs. Ao invés de criticar de uma forma educada, critica de uma forma para ferir, para magoar, para prejudicar.
Digamos que você esteja aprendendo a dirigir. Você ainda não sabe dirigir e isto não faz de você uma pessoa burra, incapaz ou trouxa. Se o instrutor te critica desta forma, dizendo: “- Você é muito burro!” ele está criticando não o comportamento, mas a pessoa do aluno.
Em empresas é comum isto acontecer, ou seja, no ambiente profissional muitos chefes acham que esta é a forma de controlar seus funcionários, aumentar a produção, de pressionar para que o trabalho fique melhor ou mais rápido. Claro que isto é uma tremenda ignorância.
Quando recebemos críticas deste nível, temos que nos afastar e avaliar exatamente o que está acontecendo. Errar um comportamento não faz uma pessoa ser imbecil ou idiota, não é mesmo? Não devemos levar, então, este tipo de crítica como uma verdade. Como disse acima, saber separar o comportamento da pessoa é fundamental.
Dicas para lidar com as críticas
1. Avalie se existe alguma verdade a respeito da crítica. Se houver, esqueça a crítica e comece a procurar formas de você melhorar. Se não houver verdade alguma, deixe a crítica desaparecer, afinal ela é mentira.
2. Procure ver na crítica um apontamento para o seu próprio comportamento, não para a sua pessoa. Independente do fato de haver um erro, um descuido, ou uma falta, isto não muda o seu ser, a pessoa quem você é, os valores que você tem.
3. Procure, internamente, criticar a crítica. Indo um passo para trás, você pode começar a criticar a crítica recebida. O que ela tem de errado? Por exemplo, se disseram para você que o seu sotaque é ruim (em uma aula de inglês), saiba que ao redor do mundo existem muitos sotaques para a língua inglesa, como é o inglês britânico, norte-americano ou australiano. Além do sotaque do país, ainda existe o sotaque em cada região deste país. Portanto, claro, você pode melhorar o seu sotaque, mas se preocupar demais com isto é bobagem. Com isto, você estará criticando – racionalmente – a própria crítica.
4. Com críticas negativas, aquelas que não tem sentido e são apenas para ferir, procure analisar um pouco a pessoa que fez a crítica. Quem tem necessidade de criticar desta forma geralmente tem problemas. E se a pessoa tem problemas, para que você vai se importar? A melhor resposta é o silêncio, deixar as coisas para lá… afinal, uma pessoa problemática não aceitaria um argumento, um diálogo civilizado, uma troca de ideias…
5. Se você se critica com frequência, tente analisar com calma cada uma das críticas. Para que elas servem? Elas estão te protegendo de um perigo – suposto ou imaginário? Escreva em um papel cada uma delas e você poderá encontrar a razão para elas existirem. Em geral, as críticas internas visam nos proteger de dificuldades ou problemas externos. Porém, em muitos casos, causam mais dor de cabeça do que solução e podem ser mais complicadas até do que as críticas externas…
6. Lembre-se que todos os que fizeram importantes realizações foram criticados. Receber críticas, em si, não é nada demais. Se a crítica for positiva, e se ela for verdadeira, ela te ajudará. Se não for verdadeira, será apenas algumas palavras jogadas ao vento por alguém que não tem nada melhor do que fazer…
Oi Felipe,
Lendo teu texto refleti por que existem pessoas que, assim como eu, são muito autocríticas. No meu caso obtive duas conclusões; minha autocrítica é para tentar me impulsionar e melhorar o que está ruim e também para justificar minhas falhas. Acho que deve ser assim com os autocríticos no geral, porém não são todos que conseguem admitir esta última conclusão. O que acha?
Olá Laura,
Excelente autoanálise sua!
Sim, podemos nos criticar para melhorar um comportamento, porque no fundo sabemos que podemos melhorar sempre…
Com relação à justificar as falhas… bem, seria interessante questionar mais, ou seja, se houveram falhas no passado, de que adianta justificá-las? Não poderemos voltar no tempo mesmo não é verdade?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe
Seu site é muito bom. De fácil entendimento, uma leitura super agradável e valiosíssimos ensinamentos que, muitas vezes, acabamos esquecendo, deixando de lado.
O parabenizo pelo site, por todo o conteúdo e, pode ter certeza, que vou degustá-lo, do início ao fim, não necessariamente nesta ordem, mas… é difícil, Felipe, achar um site tão gostoso, tão light e ao mesmo tempo, com uma bagagem tão importante quanto sites que dão muitas voltas, usam muitos jargões e, dizem o mesmo.
Sou pesquisador, cientista, músico e, tudo que tem neste site vale mais que ouro, pois, ninguém pode lhe roubar o conhecimento.
Um abraço. Desejo a você muito sucesso em sua vida e muita saúde e sobretudo, PAZ!
Rodolfo Crozera Mantovani
Olá Rodolfo!
Obrigado meu caro!
Fico extremamente feliz que esteja gostando do site!
Eu sempre gostei de escrever (quase fiz jornalismo) e gosto de brincar com um grande amigo meu (violonista) que na próxima vida venho músico!
Legal que você tenha chegado até e espero que os outros textos disponíveis te agradem tanto quanto este!
Sugestões e críticas também são bem vindas!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe
Tenho tido muitas dificuldades em lidar com minha chefa que sempre acha que sabe tudo, e está sempre duvidando da qualidade de meus serviços, desfaz as coisas que faço etc.
Acabei entrando em uma crise de nervos,tenho dificuldade para dormir,comer, etc… desde que ela adotou essa postura, o pior de tudo ela era amiga depois se transformou não entendo, pois sei que nada fiz de errado.
Estou afastado do trabalho por esse problema, e se possível eu não olharia na cara dela nunca mais, mais gosto do meu emprego, mas lido com OUTRAS pessoas invejosas também do mesmo setor, e com essa chefa cruel.
Por favor me oriente.
Rose
Olá Rose,
Bem, esta é uma situação que você tem que avaliar com muita calma. Pense se a situação pode mudar no futuro. Se acreditar que não mudará, você terá que decidir se continua no emprego ou encontra um melhor. Lembrando que é sempre importante pensar o “preço a pagar”, quer dizer, será que vale a pena trocar a saúde física e mental pelo salário?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Oi Felipe
Muito obrigada pelas palavras.
Nesse exato momento penso em tudo isso, devo retornar e analisar o ambiente, mas consegui conversar com a pessoa, ela me pediu perdão e até chorou, disse que as minhas palavras estava fazendo ela se sentir culpada por tudo. Não sei se realmente haverá mudanças, espero em Deus que SIM..
Mas colocarei Deus a frente de tudo, e em seguida minha saúde, como você colocou, pois sei que isso não tem preço.
Mais uma vez obrigada.
Att.
Rose
Muito bom Felipe! Como suavisa a aspereza de qualqer qestao quando se usa de plavras minunciosamente adequadas q nos conforta em qualqer situacao a qual nos faca sentir diminuidos. Esse raciocinio e muito estimulante para se perder a vergonha de expor o q nosso pensamento manda dizer.
Olá Domingos!
Fico muito feliz que tenha gostado do texto!
Espero que tenha lhe ajudado também a ver a crítica de uma outra forma!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Reforço o q as pessoas falam do seu site. Os seus textos são ótimos e com certeza ajudam e inspiram à reflexão. Quando possível, publique mais artigos sobre esse tema das críticas tão presente em nossas vidas e que muitas vezes o nao saber lidar pode gerar tantos conflitos e impactos emocionais.
Obrigada
Alane
Olá Alane,
Fico muito feliz com a sua avaliação!
Sim, sim! Ótima ideia, pois as críticas podem ter muitas dimensões diferentes e afetar em níveis muito profundos.
Prometo escrever logo mais, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Parabéns pelo artigo. É bem compreensível por você fazer uso de linguagens simples. Sou novo por aqui, mas só em lê esse seu texto, já vi que não estou só de passagem, pois gostei desse artigo e com certeza irei gostar dos próximos que irei lê.
Olá José Lucas!
Fico muito feliz que tenha gostado do texto!
Será um prazer contar sempre com sua presença por aqui!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Parabéns pelo texto, foi muito bem feito! Bem, meu problema é que recentemente tenho recebido algumas críticas em relação a características pessoais, físicas e etc, e últimamente parece que estão aumentando. Na hora (Nesse curto intervalo de tempo que temos para pensar em como reagir) acabo fingindo que não ligo e fazendo algum comentário… Será que é isso? O problema é que não sei bem como reagir diante de situações assim… Não quero ser grossa e parecer que “confirmo” a crítica, porém não quero ficar calada e parecer que podem fazer o que quiserem sem que eu me importe. Acho que muitas pessoas também passam por isso. Não querer magoar os outros. Poderia me ajudar?
Olá Janaina,
Não existe uma receita universal nesse caso.
Mas acho que o silêncio é um tipo de resposta que não pode ser vencida, digamos assim.
Normalmente, a pessoa percebe o que falou e fica sem graça. De toda forma, não podemos controlar a reação do outro, então, o melhor é perceber como reagir de uma maneira tranquila e pacífica – para não criar atritos desnecessários.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Meu Deus!!!
Que texto foda! De verdade! Meus parabéns com muito entusiasmo. Há tempos que procuro algum texto falando sobre críticas e etc, esse foi um dos únicos que provocou alguma mudança de pensamento em mim. Muito bom mesmo, super claro e de fácil entendimento. Amei d+