Olá amigos!
Hoje vamos falar a respeito do uso que pode ser feito da Programação Neuro-linguistica, PNL, para dar aulas, palestras, cursos. Para quem não sabe, a PNL é uma linha de treinamento comportamental e mental que foi desenvolvida nos Estados Unidos, tendo uma aplicação bastante prática, na maior parte dos casos. Uma das formas de pesquisa desta área é tentar entender o que uma pessoa excelente em uma atividade faz e analisá-la em detalhes – o que ela pensa, imagina, sente e faz – para que a excelência na dada atividade possa ser modelada e ensinada para outras pessoas.
Por exemplo, no caso de dar aulas, palestras ou cursos, os pesquisadores da PNL investigam professores, palestrantes, oradores que são excelentes e captam o que eles fazem, perguntam o que eles imaginam, como eles planejam. A pesquisa pode ser feita diretamente ou indiretamente, ou seja, podemos pegar uma palestra de Steve Jobs, um renomado orador, e dividir em partes o seu modo de estruturação e utilizar uma estrutura idêntica na nossa forma de falar em público.
Bem, com isso, existem diversas estratégias da PNL para falar em público. No texto de hoje, gostaria de falar sobre um dos aspectos que, em minha opinião, consiste em um dos mais importantes pontos para o bom desenrolar desta atividade, a fim de prender a atenção das pessoas que estão nos ouvindo.
Um modelo de personalidade da PNL
Como não poderia deixar de ser, a PNL também possui um modelo de personalidade. Em resumo, podemos dizer que a personalidade é a forma de identidade de cada um que mantém-se relativamente permanente ao longo do tempo. Existem centenas de modelos de personalidade e a PNL possui um modelo básico que divide as 7 bilhões de pessoas do mundo em 3 diferentes personalidades:
– Visual: a pessoa visual é aquela que faz uso frequente da visão para o conhecimento, para a memória, para as lembranças e imaginações. Em quase todas as atividades do seu dia-a-dia, a pessoa visual vai estar usando a visão, internamente, para estruturar o seu mundo. Na própria fala, poderemos notar este uso, como, por exemplo, em frases como: “Você não vê o que eu estou falando?” “Neste caso, podemos ver o modelo de personalidade” e assim por diante…
– Auditivo: a pessoa auditiva estrutura os seus pensamentos, memórias, concepções a partir dos sons, das palavras transformadas em sons. Normalmente, tem uma forma de se lembrar que está relacionada não à visão, mas sim à narração oral, ao contar através das palavras. Escritores, oradores, advogados, por exemplo, tem este modelo mais apurado.
– Cinestésico: cinestésico quer dizer os outros sentidos além da visão e da audição: tato, gosto, cheiro. A pessoa cinestésica precisa pegar para entender, precisa tocar, precisa sentir com o corpo. Não basta ver e ouvir, ela tem que se aproximar, entender a forma com as próprias mãos. De igual modo, podemos notar a pessoa cinestésica pela sua fala: “Não estou conseguindo pegar o que você está explicando”…
O uso do modelo de personalidade para captar a atenção
A partir do modelo exposto resumidamente acima podemos notar alguns dados importantes. Em primeiro lugar, em uma sala de 20, 30, 40 pessoas não vamos encontrar um único modelo de personalidade. Com isso, para manter a atenção de todos, precisamos utilizar formas de dialogar, de comunicar com cada um destes tipos de personalidade.
Por exemplo, imagine um professor de biologia que está explicando a estrutura do DNA.
Para uma pessoa visual, basta a apresentação em detalhes de uma imagem sobre o DNA que ela conseguirá entender o que é, como é e para que serve o DNA. Para uma pessoa auditiva, será necessário uma explicação em detalhes, não a partir da imagem, e sim através da fala. A repetição oral do que é o DNA, de como devemos entendê-lo, de suas funcionalidades já possibilitará com que a pessoa auditiva consiga memorizar o conteúdo.
Muitos professores de cursinho tem adotado a tática de criar músicas simples de gravar – e repetidas à exaustão – para que as pessoas mais auditivas possam nunca mais se esquecer do que aprenderam e ir bem no Enem ou nos vestibulares ou concursos.
O modelo que é menos abordado é o modelo cinestésico. Isto explica muito das dificuldades de aprendizado que encontramos no consultório. Pois, se pararmos para pensar, entenderemos que uma pessoa cinestésica passará anos de sua vida apenas vendo e ouvindo conceitos explicados pelos professores, mas quase nunca terá a oportunidade de pegar, de toca, de sentir o que está aprendendo. Com isto, fica muito difícil para a pessoa cinestésica acompanhar o ensino já que o seu modelo não é contemplado ou valorizado.
Se o mesmo professor que está ensinando sobre o DNA para os alunos trouxer um molde de DNA para que todos possam pegar a estrutura, aí sim, será muito mais tranquilo para a pessoa cinestésica gravar o conteúdo. Outra forma, seria pedir para que todos os alunos construíssem um modelo do DNA em casa, com materiais específicos para que o aluno pudesse ele mesmo tocar e sentir o que é o ácido desoxirribonucleico.
Conclusão
Como podemos ver, quando vamos ensinar para um público, nós temos que entender que as pessoas não são iguais, não aprendem nem entendem de um único modo. Com isso, a melhor estratégia é utilizar formas para atingir os três modelos de personalidade, o visual, o auditivo e o cinestésico.
E isto não é tão complicado quanto poderíamos imaginar a princípio. O ideal é que o professor ou professora perceba qual é o seu modelo primeiro. Assim, já saberá que automaticamente ela estará atingindo mais o tipo que é o seu. Depois, terá que encontrar formas de atingir também os outros dois tipos, senão corre o risco de perder a atenção de uma parte de seus ouvintes.
Perguntas básicas para estruturar uma aula devem ser:
– Como posso explicar isto de forma visual? Como as pessoas poderão ver este conteúdo?
– Como posso explicar isto através de sons, de músicas, de histórias? Como as pessoas poderão guardar ouvindo este conteúdo?
– Como posso explicar isto a partir dos sentidos do tato, do olfato, do paladar? Como as pessoas poderão pegar este conteúdo?
E mais, A PNL pode ser usada também para tratamento clinico para cura de Fobias, traumas, auto-estima, modelagem, cura rápida por meio de metáforas, depressão, desbloqueio e facilitador nos processos de aprendizagem, tratamento de vícios, relacionamentos, terapias, negociações, usado em psicoterapia, ou junto com hipnose, que é muito semelhante a PNL, etc.
A PNL tem como função oferecer uma comunicação excelente diretamente ao inconsciente do interlocutor.
Olá Maicon,
Sim, a PNL tem diversas aplicações.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Tenho domínio sobre o assunto (exerço o cargo de professora de Biologia), mas tenho dificuldade para organizar as ideias quando falo em público.
Você possui alguma modelagem para isso?
Att., Luciana
Olá Luciana!
É uma excelente questão! Como organizar o conhecimento…
Bem, posso elaborar um texto em breve sobre esta questão, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Oi, Felipe!
Meu problema é bem parecido com o da Luciana que fez o comentário acima, tenho domínio sobre o assunto (exerço o cargo de professora de Ciências Sociais, e também tenho dificuldade para organizar as ideias quando falo em público.
Grata
josiane
Olá Josiane,
Faça o nosso Curso Gratuito sobe como falar em público
Atenciosamente,
Felipe de Souza