Olá amigos!

Os mitos e os contos de fada possuem conteúdos muito mais profundos do que poderíamos ver em princípio. Com a psicologia analítica de Jung podemos começar a entrar nessa profundidade e ver na repetição de um tema (leitmotiv ou mitologema) um padrão de comportamento – pattern of behavior – que encontra-se presente em diversos pontos do globo e em épocas distantes umas das outras.

Aviso que este é um texto introdutório, como objetivo de abrir a pesquisa, com perguntas que girem na seguinte direção: o que o conto da Cinderela, da gata borralheira, tem a nos ensinar sobre a psicologia feminina, da garota que se transforma em mulher?

Digo que é um texto introdutório – afinal, temos que começar de algum ponto – porque também não encontrei textos satisfatórios, nem em português e nem em inglês, que explicassem o famoso conto a partir da psicologia.

Podemos encontrar sim algumas interpretações psicanalíticas, entretanto, estas me parecem um tanto quanto reducionistas e limitadas na leitura da Cinderela, a partir de um outro arquétipo, o do Édipo.

Antes da análise, vejamos o conto na íntegra, na versão dos irmãos Grimm. Caso já conheça ou não queira reler agora, pule para o próximo tópico.

A história da Cinderela – Gata Borralheira – Irmãos Grimm

Era uma vez um homem muito rico, cuja mulher adoeceu. Esta, quando sentiu o fim aproximar-se, chamou a sua única filha à cabeceira e disse-lhe com muito amor:

-Amada filha, continua sempre boa e piedosa. O amor de Deus há de acompanhar-te sempre. Lá do céu velarei sempre por ti.

E dito isto, fechou os olhos e morreu.

A menina ia todos os dias para junto do túmulo da mãe chorar e regar a terra com suas lágrimas. E continuou boa e piedosa. Quando o inverno chegou, a neve fria e gelada da Europa cobriu o túmulo com um manto branco de neve. Quando o sol da primavera o derreteu, o seu pai casou-se com uma mulher ambiciosa e cruel que já tinha duas filhas parecidas com ela em tudo.

Mal se cruzou com elas a pobre órfã percebeu que nada de bom podia esperar delas, pois logo que a viram disseram-lhe com desprezo:

– O que é que esta moleca faz aqui? Vai para a cozinha, que é lá o teu lugar!!!
E a madrasta acrescentou:
– Têm razão, filhas. Ela será nossa empregada e terá que ganhar o pão com o seu trabalho diário.
Tiraram-lhe os seus lindos vestidos, vestiram-lhe um vestido muito velho e deram-lhe tamancos de madeira para calçar.
– E agora já para a cozinha! – disseram elas, rindo.

E, a partir desse dia, a menina passou a trabalhar arduamente, desde que o sol nascia até altas horas da noite: ia buscar água ao poço, acendia a lareira, cozinhava, lavava a roupa, costurava, esfregava o chão…

À noite, extenuada de trabalho, não tinha uma cama para descansar. Deitava-se perto da lareira, junto ao borralho (cinzas), razão pela qual puseram-lhe o apelido de Gata Borralheira.

Os dias se passavam e a sorte da menina não se alterava. Pelo contrário, as exigências da madrasta e das suas filhas eram cada vez maiores.

Um dia, o pai ia para a cidade e perguntou às duas enteadas o que queriam que ele lhes trouxesse.
– Lindos vestidos – disse uma.
– Jóias – disse a outra.
– E tu, filhinha, Gata Borralheira, o que queres? – perguntou-lhe o pai.
– Um ramo verde da primeira árvore que encontrares no caminho de volta.

Terminada a compra, ele comprou os vestidos para as enteadas e as jóias que tinham pedido e no caminho de regresso cortou para a filha um ramo da primeira árvore que encontrou. De uma Oliveira.
Ao chegar em casa, deu às enteadas o que lhe tinham pedido e entregou à filha um galho de oliveira, árvore que produz azitonas. Ela correu para junto do túmulo da mãe, enterrou o ramo na terra e chorou tanto que as lágrimas o regaram. Começou a crescer e tornou-se uma bela árvore.

A menina continuou a visitar o túmulo da mãe todos os dias e certa vez ouviu uma bonita pomba branca dizer-lhe:

– Não chores mais, minha querida. Lembra-te que, a partir de agora, cumprirei todos os teus desejos.
Pouco depois o rei anunciou a todo o reino que ia dar uma festa durante três dias para a qual estavam convidadas todas as jovens que queriam casar-se, a fim de que o príncipe herdeiro pudesse escolher a sua futura esposa.

Imediatamente as duas filhas da madrasta chamaram a Gata Borralheira e disseram-lhe:
– Penteia-nos e veste-nos, pois temos que ir ao baile do príncipe para que ele possa escolher qual de nós duas será a sua esposa.

A Gata Borralheira obedeceu humildemente. Mas quando viu as duas luxuosamente vestidas, desatou a chorar e suplicou à madrasta que também a deixasse ir ao baile.

– Ao baile, tu??? – respondeu ela – Já te olhaste ao espelho?
A madrasta, face à insistência da Gata Borralheira, acrescentou, ao mesmo tempo que atirava um pote de lentilhas para as cinzas:
– Está bem! Se separares as lentilhas em duas horas, irás conosco.
A menina saiu para o jardim a chorar e lembrando-se do que a pomba lhe tinha dito, expressou o seu primeiro desejo:
– Dócil pombinha, rolinhas e todos os passarinhos do céu, venham ajudar-me a separar as lentilhas.
– Os grãos bons no prato, e os maus no papo.Duas pombinhas brancas, seguidas de duas rolinhas e de uma nuvem de passarinhos entraram pela janela da cozinha, e começaram a bicar as lentilhas. E muito antes de terminarem as duas horas concedidas, separaram as lentilhas. Entusiasmada, a menina foi mostrar à madrasta o prato com as lentilhas escolhidas. – Muito bem. – disse a madrasta, com ironia – Mas que vestido vais usar? E além disso, tu não sabes, dançar. Será melhor ficares em casa.

Desconsolada, a Gata Borralheira começou a chorar, ajoelhou-se aos pés da madrasta e voltou a suplicar-lhe que a deixasse ir ao baile.

– Está bem. – disse ela com cinismo – Dou-te outra oportunidade.
E voltou a espalhar dois potes de lentilhas sobre as cinzas.
– Se conseguires escolher as lentilhas numa hora, irás ao baile.
A doce menina saiu a correr para o jardim e gritou:
– Dóceis pombinhos, rolinhas e todos os passarinhos do céu, venham ajudar-me a separar as lentilhas.
– Os grãos bons no prato, e os ruins no papo.
De novo, duas pombas brancas entraram pela janela da cozinha, depois as pequenas rolas e um bando de passarinhos, e pic-pic-pic escolheram-nas e voaram para sair por onde entraram.

A menina logo correu e mostrou à madrasta as lentilhas escolhidas, mas de nada lhe serviu.
– Deixa-me em paz com as tuas lentilhas! Vaias ficar em casa e pronto! Ponto final! E cest fini. pronuncia-se: Cé finí).
Virou-lhe as costas e chamou as filhas.

Quando já não havia ninguém em casa, a Gata Borralheira foi junto ao túmulo da mãe, debaixo da oliveira, e gritou:
– Árvorezinha. Toca a abanar e a sacudir. Atira ouro e prata para eu me vestir.

A pomba que lhe tinha oferecido ajuda, apareceu sobre um ramo e, estendendo as asas, transformou os seus farrapos num lindíssimo vestido de baile e os seus tamancos em luxuosos sapatos bordados a ouro e prata.

Quando entrou no salão de baile, todos os presentes se admiraram perante tamanha beleza. Mas as mais surpreendidas foram as duas filhas da madrasta que estavam convencidas que seriam as mais belas da festa. Porém, nem elas, nem a madrasta ou o pai reconheceram a Gata Borralheira.

O príncipe ficou fascinado ao vê-la. Tomou-a pela mão e os dois começaram o baile. Durante toda a noite esteve ao seu lado e não permitiu que mais ninguém dançasse com ela.

Chegado o momento de se despedirem, o príncipe ofereceu-se para acompanhá-la, pois ardia de desejo por saber quem era aquela jovem e onde morava. Mas ela deu uma desculpa para se retirar por momentos e aproveitou para abandonar o palácio a correr e deixar em baixo de uma árvore o seu formoso vestido e os sapatos.

A pomba, que estava à sua espera, pegou neles com as suas patinhas e desapareceu na escuridão da noite. Ela vestiu o vestido cinzento, o avental e os tamancos e, como de costume, deitou-se junto à chaminé e adormeceu. No dia seguinte, quando se aproximou a hora do início do segundo baile, esperou até ouvir partir a carruagem e correu para junto da árvore:
– Árvorezinha. Toca a abanar e a sacudir. Atira ouro e prata para me vestir.

E de novo apareceu a pomba e a vestiu com um vestido ainda mais lindo que o da noite anterior e calçou-lhe uns sapatos que pareciam de ouro puro.A sua aparição no palácio causou sensação maior ainda do que da primeira vez. O próprio príncipe, que a esperava impaciente, sentiu-se ainda mais deslumbrado. Pegou-lhe na mão e, de novo, dançou com ela toda a noite.

Ao chegar a hora da despedida, o príncipe voltou a oferecer-se para acompanhá-la, mas ela insistiu que preferia voltar sozinha para casa. Mas desta vez o príncipe seguiu-a. De repente, parecia que tinha sido engolida pelo chão. Em vez de entrar em casa, a jovem Gata Borralheira, de vergonha, escondeu-se atrás de uma frondosa oliveira que havia no jardim. O príncipe continuou a procurá-la pelas redondezas, até que decepcionado regressou ao palácio.

A Gata Borralheira abandonou então o seu esconderijo, e quando a madrasta e as filhas chegaram ela já tinha tirado as vestes faustosas (bonitas) e posto os seus trapos velhos.

No terceiro dia, quando o pai fustigou o cavalo e a carruagem se afastou com a sua a esposa e filhas, a menina aproximou-se de novo da árvore e disse:

– Árvorezinha. Toca a abanar e a sacudir. Atira ouro e prata para me vestir.
E a pomba, uma vez mais, trouxe-lhe um vestido de sonho, de seda com aplicações de suntuoso chale e uns sapatos bordados a ouro para os seus pequeninos e delicados pés. E depois, colocou-lhe sobre os ombros uma capa de veludo dourado.

Quando entrou no salão de baile, a belíssima Gata Borralheira foi recebida com uma exclamação de assombro por parte de todos os presentes.

O príncipe apressou-se a beijar-lhe a mão e a abrir o baile, não se separando dela toda a noite.
Pouco antes da meia-noite, a jovem despediu-se do príncipe e pôs-se a correr. O príncipe não conseguiu alcançá-la mas encontrou na escadaria uns sapatinhos dourados que ela tinha perdido durante a sua precipitada fuga. Apanhou-o e apertou-o contra o coração.

Na manhã seguinte, mandou os seus mensageiros difundirem por todo o reino que se casaria com aquela que conseguisse calçar o precioso sapato.

Depois de todas as princesas, duquesas e condessas o terem inutilmente experimentado, ordenou aos seus emissários que o sapato fosse provado por todas as jovens, qualquer que fosse a sua condição social e financeira.

Quando chegaram à casa onde vivia a Gata Borralheira, a irmã mais velha insistiu que devia ser ela a primeira a experimentar e, acompanhada pela mãe que já a imaginava rainha, subiu ao quarto, convencida que lhe servia. Mas o seu pé era demasiado grande. Então a mãe, furiosa, obrigou-a a calçá-lo à força, dizendo-lhe:
– Embora te aperte agora, não te preocupes. Pensa que em breve serás rainha e não terás que andar a pé nunca mais.

A jovem disfarçou a dor que sentia e subiu para a carruagem, apresentando-se diante do filho do rei.
Embora ele tenha notado de imediato que aquela não era a bela desconhecida que conhecera no baile, teve que considerá-la como sua prometida. Montou-a no seu cavalo e foram juntos dar um passeio. Mas, ao passar diante de uma frondosa árvore, viu sobre os seus ramos duas pombas brancas que o advertiram:

– Olha para  o pé da donzela, e verás que o sapato não é dela…

O príncipe desmontou e tirou-lhe o sapato. E ao ver como o pé estava roxo e inchado, percebeu que tinha sido enganado. Voltou à casa e ordenou que a outra irmã experimentasse o sapato.

A irmã mais nova subiu ao quarto, acompanhada da mãe, e tentou calçá-lo. Mas o seu pé também era demasiado grande.
E a mãe obrigou-a a calçá-lo à força, dizendo-lhe:
– Embora te aperte agora, não te preocupes. Pensa que em breve serás rainha e não terás que andar a pé nunca mais.

A filha obedeceu, enfiou o pé no sapato e, dissimulando a dor, apresentou-se ao príncipe que, apesar de ver que ela não era a bela desconhecida do baile, teve que considerá-la como sua prometida. Montou-a no seu cavalo e levou-a a passear pelo mesmo sítio onde levara a sua irmã. Ao passar diante da árvore onde estavam as duas pombas, ouviu-as de novo adverti-lo:

– Olha parao pé da donzela, e verás que o sapato não é dela…

O príncipe tirou-lhe o sapato e ao ver que tinha o pé ainda mais inchado que a irmã, percebeu que também ela o tinha enganado.
– Aqui vos trago esta impostora. E dai graças a Deus por não ordenar que sejam castigadas. Mas se ainda tendes outra filha, estou disposto a dar-vos nova oportunidade e eu mesmo lhe calçarei o sapato.

– Não. Não temos mais filhas – disse a madrasta.

Mas o pai acrescentou:
– Bem, a verdade é que tenho uma filha do meu primeiro casamento, aa qual vive conosco. É ela que faz a limpeza da casa e por isso anda sempre suja. É a Gata Borralheira.
– As minhas ordens dizem que todas as jovens sem exceção devem experimentar o sapato. Tragam-na à minha presença. Eu mesmo lho calçarei.

A Gata Borralheira tirou um dos pesados tamancos e calçou o sapato sem o menor esforço. Coube-lhe perfeitamente.

O príncipe, maravilhado, olhou bem para ela e reconheceu a formosa donzela com quem tinha dançado.

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– A minha amada desconhecida! – exclamou ele – Só tu serás minha dona e senhora.
O príncipe, radiante de felicidade, sentou-a ao seu lado no cavalo e tomou o mesmo caminho por onde tinha ido com as duas impostoras. Pouco depois, ao aproximar-se da árvore onde estavam as pombas, ouviu-as dizer:
– Continua, Príncipe , a tua cavalgada, pois a dona do sapato já foi encontrada.

As pombas pousaram sobre os ombros da jovem e os seus farrapos transformaram-se no deslumbrante vestido que ela tinha levado ao último baile.

Chegaram ao palácio e de imediato foi celebrado o casamento. Quando os habitantes do reino souberam da forma como o desnaturado pai, a madrasta e as duas filhas tinham tratado aquela que agora era a sua adorada princesa, começaram a desprezá-los de tal modo que eles tiveram que abandonar o país.

A princesa, fiel à promessa feita à mãe, continuou a ser piedosa e bondosa como sempre e continuou a visitar o seu túmulo e a orar debaixo da árvore, testemunha de tantas dores e alegrias.

Análise Psicológica Cinderela

Para captarmos a essência da história, devemos resumi-la em seus trechos fundamentais, sem os quais a história não poderia ser contada.

Em primeiro lugar, temos a ausência da mãe (a sua morte) e a ausência do pai (que fica do lado da segunda esposa e não cuida da filha como deveria – pai desnaturado).

Simbolocamente, a ausência dos pais remete para a distância sentida por quase toda adolescente. Não se é mais criança. Mas ainda não se chegou na fase adulta.

Em segundo lugar, temos a presença da madrastra e suas duas filhas. O fato de serem mulheres nos traz o tema da rivalidade feminina.

Para se desenvolver, a garota precisa encontrar a sua identidade. Na história, uma referência é o dizer da mãe para que seja boa. Sendo boa e solícita, passa a enfrentar a zombaria das outras (madrastra e filhas).

Este ponto é particularmente importante para a compreensão do conto, pois a vivência da negatividade do mundo e mesmo a perseguição de pessoas destrutivas ou más acaba por ser o tema central da narrativa. Cinderela limpa a casa. É obrigada a limpar. Dorme perto da chaminé. Ganha um apelido depreciativo. Não pode sair. Não pode ir ao baile (se substituirmos baile por festa ou balada trazemos o conto para os dias atuais).

Porém, magicamente (a magia pode ser entendida como o que se desenrola sem controle consciente ou a certeza de que tudo se resolve com o tempo, Deo concedent), ela consegue ajuda para sair.

Devemos nos lembrar que os bailes também tinham o significado de apresentar a garota para a sociedade, ou seja, mostrar que ela já estava pronta para casar – (o que ainda está presente em nossos dias no chamado baile de debutante). De toda forma, a história conta o desejo do príncipe de encontrar uma princesa.

Assim, em terceiro lugar, temos o desejo da menina que está se transformando em mulher de encontrar um príncipe encantado. Também devemos nos recordar que, em uma sociedade com rei e rainha, o príncipe representa o poder político, mas igualmente o poder militar, jurídico e – não menos  relevante – o poder econômico. Em poucas palavras, o desejo de encontrar um homem de posses, rico, que lhe dará todos os confortos do mundo.

E isto, novamente, não é um aspecto da psicologia feminina perdida nos tempos de reis e rainhas. Me lembro que em uma novela da TV, a protagonista, rica e bem sucedida, se apaixonou por um homem mais pobre. O núcleo foi rejeitado pelo público e a história teve que ser alterada. O sucesso de 50 tons de cinza confirma que este tipo de questão ainda está em voga.

Então, temos a história de uma garota que se afasta da sua família nuclear (sua mãe morre e seu pai não lhe ajuda) e encontra três mulheres malvadas e terríveis. Apesar da oposição de outras mulheres complicadas, ela consegue encontrar o príncipe encantado.

Portanto, temos no conto os elementos fundamentais da transição da infância para a vida adulta. Os pais não estão mais lá, são ausentes, omissos ou simplesmente a garota percebe que não são tão ideais ou heróicos como pareciam antes. Sozinha e tendo que fazer coisas desagradáveis – como lavar a louça – ela sonha em encontrar alguém que a retire de seus problemas e lhe dê atenção, carinho e conforto. E eis que surge alguém. Embora o típico seja se apaixonar “quase todo dia com pessoas erradas”, ela encontra o príncipe mas tem pouco tempo com ele, além de ter que ser reencontrada.

Se viveram felizes para sempre (o que acontece depois do casamento), aí já é uma outra história.

Duvidas, sugestões, comentários, por favor escreva abaixo.

Psicólogo Clínico e Online (CRP 06/145929), formado há 16 anos, Mestre (UFSJ) e Doutor (UFJF), Instrutor de Mindfulness pela Unifesp. Como Professor no site Psicologia MSN venho ministrando dezenas de Cursos de Psicologia, através de textos e Vídeos em HD. Faça como centenas de alunos e aprenda psicologia através de Cursos em Vídeo e Ebooks! Loja de Vídeos e Ebooks. Você pode também agendar uma Sessão Online, Terapia Cognitivo Comportamental, Problemas de Relacionamentos, Orientação Profissional e Coaching de Carreira , fazer o Programa de 8 Semanas de Mindfulness Online. E não se esqueça de se inscrever em nosso Canal no Youtube! - no TikTok -, e Instagram! Email - psicologiamsn@gmail.com - Agendar - Whatsapp (11) 9 8415-6913