Olá amigos!

Agora no final do ano são muito comuns as reuniões de família. Em muitas famílias maiores, parentes de cidades distantes se encontram e, já com a sensibilidade aumentada pelo fim de um ano e pelas expectativas e esperanças do ano novo também, infelizmente, é muito frequente acontecerem brigas, desentendimentos e discussões.

Neste texto, então, vamos dar algumas dicas para evitar ou pelo menos diminuir a probabilidade de tais fatos surgirem.

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Dica 1 – Diminuir ou não ingerir bebida alcoólica

Todos sabemos que o uso de bebidas alcoólicas aumenta a probabilidade de que as pessoas digam o que normalmente não dizem. Embora existam diferenças individuais quanto à reação e à quantidade, o álcool ou outras drogas acabam trazendo à tona memórias, idéias, pensamentos e ressentimentos que podem dar ensejo para as brigas.

Se pararmos para avaliar o que ocorreu em anos anteriores (se desentendimentos existiram), veremos que o álcool – como droga liberada e estimulada em nossa sociedade – é uma importante causa. Ou seja, será que a pessoa que começou a briga não tivesse bebido, a briga teria sido iniciada?

Dica 2 – Falar apenas o que for útil, bom ou proveitoso

Tirando o uso de drogas que retiram o centro da consciência, um outro fator que pode ser evitado é a chamada fala maldosa.

Da filosofia grega antiga, aprendemos com Sócrates a importância da fala correta. Se algo é mentira, falso ou supostamente falso (não temos certeza da sua total veracidade) o melhor caminho é silenciar. Além destes critérios , devemos nos perguntar se o que estamos por falar será proveitoso, útil ou positivo para o ouvinte ou sobre quem estamos nos referindo.

Dica 3 – Reconhecer os próprios erros e perdoar

No consultório de psicologia, vemos constantemente a tendência humana de exigir do outro e não exigir nada ou quase nada de si mesmo. Ou seja, é como se esperássemos perfeição de todas as pessoas que estão ao nosso redor, enquanto, por outro lado,  não quiséssemos ou estivéssemos dispostos a melhorar.

Por isso, o primeiro passo para perdoar de verdade é perceber os próprios erros. Com o reconhecimento dos próprios erros conseguimos ver que as outras pessoas não são perfeitas assim como nós não somos perfeitos…

Muitas pessoas pensam que o perdão é sinônimo de esquecimento, o que não é verdade. Alguém pode ter esquecido conscientemente de algo mas não ter perdoado e o que ficou inconsciente acaba aparecendo uma hora ou outra.

Enquanto que alguém que tenha perdoado de verdade não precisa esquecer ou recalcar o que aconteceu….

Conclusão

Embora colocar pra fora o que se sente seja uma atitude salutar, devemos lembrar que existem lugares e contextos mais adequados como a terapia, a análise ou mesmo a arte.

Claro que dizer diretamente para alguém o que sentimos (negwtividades) também possa ser interessante no longo prazo, a maioria das vezes o efeito é contrário. Ao invés de ser como uma tempestade que passa e acalma os ânimos, as brigas acabam se transformando em motivos para mais ressentimentos e, no final das contas, afastamento entre os familiares.

Portanto, o ideal é fazer terapia para entender os próprios sentimentos. Evitando o álcool e outras drogas e procurando falar o que não vai machucar o outro ou um terceiro poderemos vivenciar reuniões de família mais tranquilas e agradáveis.