O que explica o comportamento de uma pessoa que fala sem parar? Conheça as 4 explicações da psicologia para o comportamento verbal excessivo e o seu oposto
Olá amigos!
Existem basicamente 4 razões que explicam o comportamento verbal de pessoas que falam de mais: a cognição, a motivação, o ambiente e o corpo (cérebro). Escrevo este texto introdutório ao estudo do comportamento verbal a partir da solicitação da nossa querida leitora Raquel.
A pergunta é: como explicar o comportamento de algumas pessoas que falam demais? Que não param de falar?
Bem, o primeiro ponto que devemos entender é que, apesar do que pode parecer à princípio, não existe tanta diferença entre o comportamento verbal e o comportamento verbal encoberto ou privado. Em outras palavras, falar e pensar são comportamentos semelhantes, a única diferença consistindo na possibilidade de ser observado por uma ou mais pessoas.
Digo apesar disso porque temos a tendência de considerar o pensamento como um algo a mais e não é incomum encontrar explicações metafísicas ou transcendentais sobre o que consiste o pensamento.
A fim de simplificar podemos observar uma criança. Por exemplo, esses dias estava em uma viagem de ônibus e um garotinho de cerca de 6 anos estava contando para a sua mãe (em alto e bom som) sobre a diferença dos fonemas Ti e Di. Dizia ele que antes ele não sabia dizer direito o ti e o di e assim confundia todas as palavras que tinham o ti e o di. E como toda criança, ele estava fascinado com a sua descoberta.
Por isso, ele dizia e dizia de novo até que sua mãe pediu para que ele parasse de falar ti e di.
Nesta simples observação do comportamento verbal de uma criança podemos ver como o que a criança pensa e diz é praticamente a mesma coisa. Ou seja, o que ela pensa ela diz e o que ela diz ela está pensando em voz alta. Do mesmo modo quando aprende a ler, a criança lê em voz alta e só com o tempo aprende a ler para si mesma, “em voz baixa”.
A partir desta perspectiva, começamos a notar que pensar e falar não são comportamentos tão diferentes. Uma pessoa que fala pouco é, com certeza, uma pessoa que pensa muito. Pensa mas não fala. E a pessoa que fala muito, pensa, enquanto fala.
Mas então o que explica a diferença de uma pessoa hiper tímida e uma pessoa tão falante que chega a incomodar os que estão perto?
Pelo que pude compreender até hoje em meus estudos das diversas áreas da psicologia, existem 4 explicações plausíveis para o comportamento verbal de pessoas que falam demais.
1) A cognição
Cognição aqui diz respeito à tudo o que pensamos, principalmente através de imagens e através de sons. Quando digo que uma pessoa que fala pouco, pensa muito, afirmo com total convicção não porque tenha me sido dado o privilégio de ver a mente das pessoas, mas sim porque podemos fazer diversos experimentos que comprovarão a dificuldade das pessoas de ficar em silêncio.
Por exemplo, se passamos um exercício simples de meditação, Yoga ou uma tarefa de concentração em um problema, logo veremos que as pessoas vão relatar que a sua mente divaga, vai para outros lugares, para o passado e para o futuro.
Se solicitarmos que a pessoa fique em silêncio, ela vai depois nos contar que é praticamente impossível ficar em silêncio – interno – por alguns minutos que seja.
Portanto, comprovamos que todas as pessoas pensam muito. Alguns estudos apontam que temos cerca de 60.000 pensamentos todos dias…
Enfim, a explicação para uma pessoa que fala demais e uma pessoa que fala de menos não deve ser buscada na diferença de cognição. Afinal, ambas pensam também excessivamente.
Contudo, as pessoas que se dedicam a uma vida introspectiva, religiosa ou espiritual, tendem a ser mais silenciosas. Exemplo disso são os monges do Oriente e, mais perto de nós, alguns padres através dos quais notamos um tom de voz calmo e tranquilo – o que é reflexo do seu estilo de vida e de seu pensamento.
Assim, embora a maioria das pessoas provavelmente vai ter uma cognição a mil, algumas outras que buscam um estilo de vida diferente, tentam e acabam por conseguir silenciar o seu fluxo mental.
2) A motivação e o afeto
Embora tenhamos que diferenciar teoricamente entre motivação e afeto, vamos colocar os dois conceitos unidos aqui por uma questão de brevidade.
Uma pessoa que era até o mês passado uma pessoa falante, mas que simplesmente parou de falar e responde monossilabicamente apresenta uma mudança comportamental digna de nota. Ela pode estar, por exemplo, passando por um quadro de depressão.
A mudança no afeto e na motivação, típicas da depressão e de outros transtornos mentais, explica a mudança de comportamento, de falar muito para falar quase nada. Na direção oposta encontram-se os estados maníacos e hipomaníacos nos quais o paciente que falava com uma frequência normal passava a falar sem parar.
Evidente que não temos que falar em transtornos mentais para mostrar que uma diferença no estado emocional vai afetar o comportamento verbal. Para além das nosologias, temos os dias em que estamos mais animados e falamos mais e os dias em que estamos mais desanimados e falamos menos.
3) O ambiente
De acordo com a psicologia comportamental, o comportamento verbal é um comportamento como outro qualquer e deve ser entendido a partir do que acontece antes e do que acontece depois como todo e qualquer outro comportamento.
Por exemplo, uma pessoa está quieta. Se lhe perguntamos que horas são, isto será o antes do comportamento que, por sua vez, vai aumentar a probabilidade de a pessoa responder “- agora é meio-dia”. O que vem depois – “obrigado” – também afetará a tendência futura de a pessoa responder a uma pergunta.
Uma cena real que aconteceu com uma amiga foi como segue. Ela chegou em um ponto de ônibus e perguntou para uma mulher que estava ali: – “Você sabe se o ônibus do Carioca já passou?” E a mulher respondeu: “E eu sou obrigada a te responder?”
Esta cena, da qual rimos muito depois, espantou a nossa amiga. Afinal, a mulher foi muito mal educada. A questão é que a tendência de nossa amiga de perguntar se um ônibus passou ou não tenderá a diminuir no futuro, pois a consequência que obteve (a resposta da mulher) foi aversiva.
Exemplos assim também acontecem no dia-a-dia, entre amigos e familiares. E com consequências agradáveis e desagradáveis, vamos descobrindo o que falar e com quem falar. Assim, falamos de futebol com quem gosta de futebol e de astrofísica com quem é fascinado pelo assunto…
De modo que quem fala demais ou não teve experiências externas aversivas ou não deu importância a elas. Um exemplo contrário é o caso do mutismo seletivo, diagnosticado no DSM-IV.
4) O cérebro e o corpo
Uma outra alternativa para explicar o comportamento verbal excessivo é o funcionamento do cérebro e do corpo. Se você ingerir uma substância como álcool, a química da substância irá interferir no seu cérebro, e, com isso, haverá a tendência maior de falar mais.
Casos extremos de traumatismos cranianos, de derrames ou do uso de drogas mais fortes (como chá de cogumelo) também comprovam que a alteração na fisiologia cerebral afetará diretamente a fala.
Um fenômeno pouco conhecido mas que igualmente tem efeitos é a modificação da postura corporal e musculatura que envolve a fala. A liberação do que Reich chamou de couraça do caráter – na boca e na garganta – também pode fazer com que uma pessoa quieta se transforme instantaneamente em uma pessoa falante.
Já dei o exemplo aqui de uma pessoa que foi ao dentista e, depois de receber mais anestesia do que o necessário, sentiu a sua boca solta (esta foi a sua descrição). E com a boca solta começou a falar tudo o que tinha guardado durante os últimos 30 anos.
Conclusão
Portanto, penso que podemos concluir que existem diversos motivos que explicam o fato de uma pessoa falar demais. É importante nos lembrarmos que qualquer pessoa que encontrarmos pensará demais. Entretanto, devido à criação, circunstâncias, postura corporal e motivações e afetos, o comportamento variará do silêncio à fala ininterrupta.
Quer saber mais? Veja o nosso Curso Skinner – Comportamento Verbal
Bom dia! Estou gostando dos textos que tens mandado. Gostaria de saber como lidar com pessoas que só querem está certas em tudo e que faz de tudo para convencer a ou as pessoas de que ele está correto e na maioria das vezes não consegue ver seus próprios erros. Desde já agradeço e desejo um ótimo dia.
Felipe, bom dia. Obrigada por escrever sobre o tema! Prometo que vou refletir sobre as possíveis causas dos falantes. Gosto de compreender as reações das pessoas, isso ajuda nos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais. O que me deixa assustada nessa reação é que “algumas pessoas perderam a noção do que falar e onde falar”. Tem gente que não desliga nunca! Agora, eu fico imaginando o volume de pensamentos que deve passar por esses cerebros. Meu Deus! Bom, vou continuar por aqui aprendendo com você. Abs,
ola!
gostaria de saber se você já estudou o livro de DOM CASMURRO se avia possibilidade de me dar uma dica de um personagem para estudar, para analisar , e se sabe algum sate para q eu assista onlaine este filme fico muito agradecida .
Olá Felipe, tudo bom?
Primeiro quero agradecer por compartilhar estes textos! Pra mim é como se estivesse fazendo uma terapia com você..muito bom!!
Hoje por exemplo achei muito engraçado o ex. da pessoa que foi ao dentista…:D
Felipe, são coisas por exemplo como este blog, que vai faze-lo crescer ainda mais na sua área e fazer a diferença, com certeza.
Abraços,
Roque
Olá Joseane!
Obrigado!
Em breve escreverei sim um texto sobre o tema, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Raquel!
Agradeço pela sugestão! ;)
Esta semana estarei adicionando mais textos do nosso Curso 100 Técnicas de Estudo.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Tamara,
Existem personagens muito interessantes no livro.
Creio que a escolha é uma questão de interesse pessoal, ok?
Sobre filme, pelo que me lembro existe sim um filme sobre o livro chamado Dom.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Roque!
Obrigado!
Esta história foi realmente muito engraçada. Entretanto, presenciá-la ficou entre o trágico e o cômico. Trágico também pelo tanto de afeto guardado e descarregado em tão pouco tempo…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
A minha irmã quando chega parece que um rádio foi ligado, ninguém mais fala rsrsr… Mesmo quando ela está sozinha ela fala tudo o que pensa, às vezes a gente não sabe se ela está se dirigindo a nós ou não…Incomoda, fala demais!!
Olá Fran!
Obrigado por comentar!
Está sumida! rsrs
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Esse texto é bastante interessante , sempre achei que conversava demais e isso me incomodava bastante, mas também não conseguia controlar era mais forte que eu..rs.. Felipe poderia postar mais textos sobre esse tema ou textos sobre como conseguir se controlar ( para quem fala demais).. Obrigada!
Olá Any Mary!
Obrigado!
Já anotei aqui como tema para os nossos próximos textos, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Tenho uma irma que fala muito, mais parece uma vitrola descontrolada e só agora percebi que ela se encaixa perfeitamente na dica de numero (2). Eu não só acho mas tenho certeza que precisa de um tratamento urgente…!!!
Olá Nilton,
Neste caso, você pode sugerir para que ela faça terapia.
AO contrário do que muitas pessoas pensam, a terapia não é apenas para quem está louco. Qualquer pessoa pode fazer terapia para melhorar certos comportamentos ou para se conhecer melhor.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Super interessante esse ensinamento, Felipe !
Gostei muito, foi muito de encontro a nossa realidade e atualidade, assistir aos seus vídeos e aprender mais e mais, irei cursar o curso de psicologia também , com a ajuda do nosso Deus .
Felipe, além do excelente conteúdo que você disponibiliza, uma das coisas que eu mais gosto no seu BLOG são os comentários. Faço questão de ler cada opinião e consequentemente aprender com as suas orientações. Daí a importancia de observar, ler e ouvir. Esse espaço é uma verdadeira tarapia. Muito bom. Abs,
Olá Felipe!
Sou professor de Geografia e queria lhe parabenizar pelo texto. Estou acompanhando faz pouco tempo suas aulas, textos e vídeos para perceber como perceber o ser humano e ensinar no século uma matéria que necessita-se de uma sensibilidade para interpretá-la, por esse motivo, gostei muito desse texto pois costumo falar e explicar com muitos detalhes o que eu aprendo e ensino – e o resultado disso é que falo muito explicando a matéria! Eu leio bastante, estudo a Geografia de todos os modos possíveis usando todos os cinco sentidos do corpo e não sei se isso contribui para minhas aulas acabarem muito rápido com explicações extensas sobre os temas que trabalho. Normalmente os alunos não avisam que a aula acabou por estarem entretido na explicação e eu continuo falando sem a noção do tempo sobre o assunto.. só percebo que preciso sair quando o professor aparece na porta. Gostaria de saber se isso é positivo ou negativo e se for uma falha, de que forma eu posso melhorar! Percebo algo parecido quando assisto suas palestras em vídeo de 30 minutos .. compreendo tudo do começo até o fim, porém, parece que o vídeo não é tão extenso quando você explica sobre algum tema que prende atenção. Obrigado e parabéns mais uma vez.
Olá Roberto,
Esta é uma outra questão, em minha opinião. Como professores, nós temos que falar muito, não é mesmo? Faz parte da profissão. Inclusive, temos que estar atentos para a nossa voz. Avaliações frequentes com profissionais da fonoaudiologia são sempre úteis.
Nós temos aqui em nosso site um Curso Completo sobre Como Falar em Público – Grátis
Evidente que você já deve saber como falar. Entretanto, uma ou outra dica pode te ajudar a resumir o conteúdo. Eu também tenho sempre esta questão. Quando sabemos muito de um assunto, ficamos na dificuldade de ter que transmitir tudo em um curto espaço de tempo. Porém, segundo as mais recentes pesquisas da pedagogia, temos a tendência de lembrar de poucas informações por vez.
Uma técnica muito interessante de um professor que tive na faculdade era a seguinte. Ele sabia o ponto central da disciplina. Por exemplo, “o inconsciente é estruturado como uma linguagem”. Então, ele sempre começava a aula e dedicava de 5 a 10 minutos para revisar este ponto central. Só depois ele seguia em frente. Como sabemos, uma boa parte do processo de memorização consiste na repetição.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigado Felipe por ter respondido, e realmente, é uma outra questão! Fez sentido o que você disse, fiquei contente pela atenção que deu e estou mais tranquilo agora sabendo que sua visão de professor é parecida com a minha pois estou pouco tempo no exercício da função. Vou assistir o curso que você marcou pra aperfeiçoar o ponto central da disciplina. Mais uma vez obrigado!
Abraço
Roberto
Minhas duas cunhadas fala tanto que não deixa outros falarem. Isso é mal de familha
Olá Wellington!
Não necessariamente porque cada membro da família teria um jeito de se comportar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
olá Felipe, gostei muito do tema, tenho um filho de 06 anos que gosta muito de conversar.A maioria de seus amiguinhos dizem que ele fala demais, ele contou que foi sentar com os amigos no refeitório do colégio e o amigo disse pra ele não sentar com eles porque ele falava demais. Isso ele me relatou com muita tristeza, ele é uma criança muito alegre e tem um bom desenvolvimento. O que posso fazer para ajudar-lo.
Olá Adriana,
Já na primeira infância, podemos notar certas características de personalidade que provavelmente estarão presentes ao longo da vida. Se ele gosta de falar, provavelmente vai continuar gostando enquanto cresce, rsrs. A dica é fazê-lo compreender as diferenças individuais e quem nem sempre ele vai conseguir agradar a todos. Alguém que fala muito é criticado, alguém que fala pouco também.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Eu também falo de mais,e percebi que as pessoas fogem de quem fala muito ,mesmo eu sendo agradável e simpática as pessoas querem sair fora e também percebi que quando chego algumas pessoas fazem um olhar de uff já vem ela ,e me senti super mal, então resolvi mudar ,falo só o necessário, preferi mudar, sofri, chorei muito e me isolei, mas entendi que quem fala de mais cansa o outro, se torna insuportável e enjoativo. para eu consegui mudar penso muito não vou falar nada, repito isso em minha mente varias vezes e depois a vontade passa, e me sinto vitoriosa. Quando eu tiver de falar tento falar o necessário e ponto e se eu perceber que vou perder o freio me retiro do lugar rsrrsrrs . bjs
Perfeito!
Nunca pensei em procurar algo sobre pessoas que falam demais, hoje, após falar demais com um amigo contando que eu falo demais e situações que me foram prejudiciais por falar demais, resolvi pesquisar e encontrei esse seu post.
Agradeço, foi muito esclarecedor, inclusive vou ler o post “Dicas para falar menos”, eu realmente preciso, pois além de falar menos – oralmente – eu falo demais na escrita, seja por whatsapp em mensagem ou por aúdio. Ou seja, o meu caso é pior.
Por favor mande me posts sobre como conseguir falar menos sou muito prejudicada por isso não consigo já tentei várias vezes muito grata . Sandra
Estou na (faculdade) cursando pedagogia estou insatisfeita com maioria dos professores eles não terminam a explicação e logo vem um corta assunto e pergunta não termina a teoria então para varias vezes da atenção a bobagem com piadinhas na hora das explicação ,não acho correto isso pois as pessoas que sempre corta a aula tem condições de pagar eu estou com dificuldades para pagar mas quero aprender sem pausas e bobagem na sala ..com resolver ..triste como é 2 p.. estou quase mudando de curso por razões de professores que não correspondem com ´´ética na salas.
Olá Daniela,
Existe agora a faculdade de pedagogia a distância. Pode ser uma alternativa para evitar estas aulas que não levam a lugar algum.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom dia
Muitas pessoas também falam bastante para impressionar as pessoas, crendo que assim obterão aprovação, admiração ou algum objetivo com o convencimento.
Olá Dr.Felipe
Estava dando um role aqui na internet, com intuito de encontrar uma resposta sobre um determinado caso e deparei com este tema descrito por você, e muito bom por sinal.
Mas, gostaria de perguntar sobre minha dúvida que e seguinte:
do fato;
uma pessoa que fala muito e divaga os assuntos, pulando de uma coisa para outra, me parece com o desejo de vomitar tudo que está enroscado.Só que esta pessoa, repete para todas as pessoas as mesmas coisas, esta me parece uma vitrola.Ela quer falar e falar.Esta pessoa tem dificuldades em seus relacionamentos, trabalho, família, me parece que ela quer controlar do jeito dela tudo.Conversando com ela, a mesma descreveu 04 amigas e observando os erros das amigas, detalhes, enfim, uma boa observadora de tudo.Mas, ao perguntar qual amiga que ela se parece, ela me disse que nenhuma.Eu perguntei porque mantei esta aproximação com elas, disse que sempre pensa em ajuda.Enfim, pode me dar uma luz.
Obrigado
Olá Miguel,
Não entendi muito bem qual é a sua dúvida.
minhas filhas falam que eu falo demais mais e verdade .estou certa mais sito hoje q ja virou um problema .meu sèrebro nao para um sigundo fica penssando demais paresse q fou ficar louca me. ajudem.tento mais noa tenho controli
pessoas que falam de mais são chatas. dá vontade de falar: Para pra respirar um pouco.
Pessoas que falam de mais na verdade são verborrágicas.
Fazem isso por medo ou insegurança.
É como ligar a televisão a noite em casa quando se está sozinho.
Estou aqui pesquisando e tentando compreender, minha mãe exterioriza todos os pensamentos e estou dizendo isso aqui as 3 dá madrugada, não consigo dormir e quando falo com ela para pensar dentro dá cabeça ela se cala por alguns 3 minutos e volta a falar tudo que está pensando.
Muito bom, fala também sobre pessoas que tem dificuldade em conversar.
Felipe, o tema continua atual.
Como sempre, uma excelente explicação.
Lhe desejo um 2018 especial com muita saúde e prosperidade!
Olá a todos! Antes eu falava muito… Hoje falo pouco com meu (s) interlocutor (es).
Com isso eu me sinto muito mais feliz, já que meus pensamentos são direcionados a entender o meu interlocutor.
Minha mãe parece o carro do ovo. É numa falação repetitiva e isso me irrita muito. Antes eu escutava pacientemente, mas fui pegando ranço e foi ficando cada vez mais difícil escutar. Moramos em diferentes estados, e nem tenho mais vontade ligar, pois só ouço e depois ela diz: então tá bom, um beijo. Mas isso acontece após ela falar uma hora ou mais, sem pausa pra respirar, as vezes tem até crise de tosse por secar a garganta dela. É triste, pois eu a amo e não queria pegar esse ranço, mas peguei.
ola , sou extremamente falante, falo sobre muitas coisas diferentes entre dicas conselhos e coisas bobas, porém sou capaz de perceber que as vezes as pessoas não estão afim afim de tantas explicaçoes sobre tudo… ???? e muito chato para , mas parece que eu me sinto obrigada a estar ensinando as pessoas o tempo todo sobre tudo … gostaria de muito de mudar , mas quando percebo já estou no falatório novamente como uma doida….
use óleo essencial , faça meditação , tome tal chá , esse comportamento da criança acontece por isso , estimule dessa maneira … tal comida e saudável , faz assim … nem eu me aguento… AFF a vida toda assim
Sou Sávio Bezerra Interprete de Conferencias e Ministro cursos de oratória.
Professor Felipe, seu texto é objetivo e esclarecedor.
Muito obrigado!
O Felipe, gostei muito de alguns textos que você escreveu. Você já publicou algum livro?
Sim! Publiquei o livro Desvendando o Livro Vermelho de Jung e livros baseados nos conteúdos aqui do site, que estão na Amazon:
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Boa tarde Felipe, tenho uma loja e tem clientes que só vem para falar comigo, como interromper sem ser indelicado, e ao mesmo tempo não perder o cliente falante.
Olá José! Esta é uma situação um pouco delicada, não é? Reconhecer a necessidade do cliente (interagir, falar com alguém) pode ajudar a entender a perspectiva do outro. Falar sobre a sua própria necessidade (por exemplo, cuidar da loja) pode ajudar no sentido de comunicar o que você precisa ser parecer indelicado com a pessoa. Procure pela CNV, Comunicação nao violenta, pode ajudar nesse ponto, ok. Abraços
Odeio isso ter que pedir desculpas quando falo com alguém! Me sinto um idiota!
Será que a pessoa que fala demais é realmente culpada pela irritação ou os outros também não tem paciência e logo querem agir com violência, ou querer te enfiar remédios que te deixam um zumbi!
Será que ambos também não precisam de ajuda, a pessoa que se irrita e a pessoa que fala demais! Porquê não dá para um lado assumir que é errado e mudar.
E as pessoas que vivem em constante estresse, por causa do dia a dia no trabalho!
A pessoa perde a paciência contigo, por causa da sua ansiedade!
A pessoa perde a paciência contigo quando você tenta fazer algo! A pessoa é irritante até quieta!
Olá Emerson, penso que – em algum momento – todos nós podemos precisar de ajuda. Vc traz um ponto interessante para esta análise, que é de considerar também que o ouvinte – que está incomodado – também poderia refletir, mudar e tentar novos comportamentos. É interessante, assim como pensar pela perspectiva do falante. Abraços