Olá amigos!
Hoje gostaria de compartilhar com vocês uma incrível técnica da PNL, Programação Neurolinguistica, para o planejamento chamada de Planejamento Regressivo. Digo que ela é fantástica porque ela consegue criar o planejamento do passo-a-passo e, ao mesmo tempo, criar motivação para que haja a realização.
O normal, o mais comum e o mais óbvio é fazermos um planejamento progressivo. O passo 1, depois o passo 2, depois o passo 3 até chegar na realização da nossa meta. Mas a técnica, curiosamente, diz o contrário! O melhor é ir do fim, para o meio, para o dia atual.
Técnica da PNL – Planejamento Regressivo
Um grande amigo meu tem uma meta: ser professor universitário em uma universidade federal. Entre o dia de hoje e a realização da meta, do objetivo, ele vai ter que cumprir alguns passos. Porém, como saber o que fazer? Como saber o que planejar?
Pela Técnica da PNL, nós vamos ajudar o nosso amigo da seguinte forma:
Qual é a meta?
Meta: Ser professor universitário em uma Universidade Federal. Este é o último passo. Agora, ao invés de irmos do momento atual (em que ele está fazendo a faculdade) para o futuro, nós vamos do futuro para o presente, por isso a técnica se chama planejamento regressivo.
Imaginando que a meta já se realizou, perguntamos para ele:
Mas o que você teve que fazer para ser um professor. Ele responde: tive que ler atentamente o edital do concurso e me inscrever e participar das etapas. Mas e antes de ler o edital? Tive que publicar artigos em revistas científicas como doutor e tive que criar uma rede de contatos com outros professores. E antes? Tive que concluir o doutorado. E antes de concluir o doutorado? Tive que publicar artigos científicos como mestre e antes tive que concluir o mestrado. E antes de concluir o mestrado? Tive que concluir minha graduação, ir bem nas disciplinas e fazer iniciação científica.
Pronto. Mas você pode estar se perguntando: qual é a vantagem de ir do futuro primeiro e ir regredindo até o presente?
É porque ao fazê-lo, primeiro, nós já criamos a realidade que queremos construir em nossa mente. É como se, mentalmente, nós já passássemos a visualizar que a nossa meta foi atingida. E, segundo, ao fazê-lo nós consideramos passos que provavelmente não teríamos pensado se tivéssemos feito um planejamento normal.
Por exemplo, o meu querido amigo poderia ter dito: para ser professor acadêmico eu vou ter que fazer mestrado e doutorado. Ele teria se esquecido de que teria que ler o edital, fazer contatos com outros professores, publicar artigos científicos, fazer iniciação científica, etc.
Com o planejamento regressivo, conseguimos ser mais detalhistas no passo-a-passo no caminho para o que queremos realizar.
Um outro exemplo mais simples e até cotidiano. Digamos que você esteja para fazer uma viagem de uma semana, você vai tirar férias e vai até uma cidade praiana. O normal é você começar já a fazer a mala, comprar a passagem de avião ou checar os detalhes do carro e ir, não é mesmo?
Mas, com certeza, você já deve ter passado por uma situação na qual você se esqueceu de algo fundamental em uma viagem como o óculos de sol ou o protetor solar! Se você tivesse feito o planejamento regressivo dificilmente você teria se esquecido de algo importante. Explico porque:
Você começa a planejar começando da sua meta (estar na praia tomando sol). Ao se imaginar na praia tomando sol, você já se vê com o óculos de sol, passando o protetor solar! Com isso, você já coloca na mala o protetor solar e o óculos de sol…
Um exemplo da área financeira agora. Digamos que você queira ganhar 1 milhão de reais. Ora, é um sonho para muitos, mas você já pensou que para ganhar 1 milhão tudo o que você precisa fazer é ganhar 1.000 vezes 1.000? Enfim, a sua meta é ter 1 milhão no banco, por exemplo (você pode mudar o valor conforme quiser).
No planejamento regressivo, você vai pensar qual foi o último passo antes de acumular a quantia sonhada. Foi criar uma empresa que vende um produto de mil reais e ter mil clientes? Foi criar um produto de 1 real e vender 1 milhão de vezes?
Bem, de acordo com a sua formação, com a sua área de atuação, você vai pensar em como você fez para ganhar 1 milhão. Digamos que você trabalhe com software e você cria um aplicativo de 2 reais e vende 1 milhão de vezes. Tirando os custos, você fica com 1 milhão de sobra. Mas o que você teve que fazer para criar esta empresa? O que você fez antes disso?
Portanto, é sempre assim. Comece da meta final e venha voltando no tempo, um passo regressivo de cada vez até chegar no momento presente.
Conclusão
Amigos, esta é uma excelente técnica que, conforme vimos através dos exemplos, pode ser utilizada para atividades cotidianas como planejar uma ida à praia ou pode ser utilizada para projetos profissionais, como realizar o sonho de passar em um concurso público ou ganhar uma quantia que é inimaginável agora.
O que a técnica orienta é o pensamento do futuro para o presente e não do presente para o futuro. Para simplificar, podemos resumir a técnica, dizendo que você tem que colocar uma meta no tempo. Vamos falar em uma meta de 10 anos (como seria a do meu amigo, para fazer mestrado e doutorado).
Então teríamos, de ir de hoje mais 10 anos.
Depois, vamos ver o que temos que fazer daqui a 9 anos. Depois, daqui a 8 anos. Depois, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Vamos voltando em nossa imaginação e criatividade no tempo e assim conseguimos captar muito mais detalhes do que teremos que fazer para chegar daqui a 10 anos e ter realizado o nosso grande objetivo!
Dúvidas, sugestões, comentários, por favor, escreva abaixo!
Leia também – Se tudo der certo, o que você estará fazendo daqui a 10 anos?
Prezado Felipe Souza, adoro seus textos e cada vez que leio fico motivado em minha carreira enquanto psicólogo.
Olá Filipe,seus textos nos faz pensar e refletir como o conhecimento é importante.Estou cheio de metas,e vou utilizar essas novas técnicas.
um grande abraço!
boa tarde amigo. Ontem assistindo ao programa de TV em que a matéria era de um homem que a cada 3 ou 4 dias esquecia de tudo e que tal problema segundo os médicos foi proveniente do manuseio de produtos tóxicos. Na matéria o médico que acompanhava o caso deste paciente um psiquiatra informava que tal fato estava com a intoxicação sofrida por este paciente onde possivelmente tal produto químico tenha afetado uma parte do cérebro o hipocampo. Bem os neurologistas também deram sua versão informando que se trata de uma doença rara e que não só o caso desse paciente mas muitos outros casos que vem acontecendo não também por intoxicação mas podendo ser por uma pancada na cabeça e que pouco se ouviu falar de pessoas que tem esse tipo de problema que é o fato de esquecer muito rápido das coisas e inclusive de familiares. Mas que possivelmente esteja relacionado a memoria de longo e curto prazo e que é irreversível e sem cura, ou seja, que aquela pessoa ficará com esquecimentos pelo resto de toda sua vida. Hora adoro essa área da neurologia mas as vezes fico pensando como uma pessoa que sofreu de danos cerebrais devido a uma intoxicação vem a esquecer tudo não lembrando dos filhos, esposa, dos amigos nem mesmo do seu nome e o que fazia, ou seja até mesmo de quando era jovem e brincava com os amigos que ele hoje não se lembra mais quando na reportagem aparece um amigo de infância que mora perto de sua casa, pode saber uma das coisas que se leva tempo para aprender, onde mexe muito com a atenção e a memória, com a aprendizagem e ficando guardado na memória de longo prazo que é a de DIRIGIR, digo durante a reportagem essa pessoa que esqueceu de tudo dos familiares da esposa dos filhos até mesmo do seu nome e do que comeu um dia antes mas não esqueceu de dirigir, de escrever e outras coisas mais que estão guardada e armazenadas em sua memoria de longo prazo.
Gostei, achei muito interessante. Sempre aprecio seus textos como uma amante da psicologia e futura psicologa esse site me inspira muito. Vou treinar a PNL
Olá Letícia!
A PNL é uma área fantástica!
Em breve, teremos um Curso Completo de Formação e Online!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Francisco,
No nosso Curso Gratuito de Neurociências, eu explico que a hipótese de o cérebro funcione de forma localizada (cada função tem uma localização muito específica) tem sido defendida contra a ideia da função global. Com isso, em uma pequena parte do cérebro estará a função de reconhecer um objeto, em outra, a função de relacionar o objeto com o nome correspondente (por exemplo, pensar em mesa) e em ainda, em uma outra, estará a função de dizer em alto e bom som – mesa.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Incrível, isso fecha exatamente com o dever de pensarmos sempre positivo.
Provavelmente pensando no futuro não iremos prever que não deu certo, correto ?
Legal, mais um artigo que estas de parabéns!
Márcia
Olá Márcia!
É verdade!
Esta técnica é muito útil para qualquer planejamento que precisemos fazer.
Fico muito feliz que tenha gostado!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Fabrício!
Fico muito feliz com seu comentário!
Agora é só começar a por em prática!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Suéliton!
Obrigado!
Será sempre um prazer contar com sua participação por aqui!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe!
Muito bom esse texto e essa programação. Assim, não há a interferência do pensamento negativo, que desestimula até o começar algo.
Parabéns!
Abraço, Malu
Olá Malu!
Verdade!
Se pensarmos na ordem normal, poderemos pensar: mas e se isso não der certo?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Muito complexo e fascinante, Felipe. Fico sempre fascinada, como somos capazes de criar… infelizmente tbem destruir, com o poder de nossos pensamentos e desejos. Considero um desafio, termos o controle de nossos pensamentos e desejos. Acredito que a PNL nos ajuda a compreendermos como isto funciona, mas o esforço e sempre nosso. estamos sempre envolvidos em sentimentos e turbulências de nosso dia a dia, que muitas vezes nos leva a sair do foco, nos perdemos de nos mesmos, ou seja perdemos o controle de nossas vidas, nos deixamos ser arrastados por turbulências cotidianas. acredito ser este o nosso verdadeiro e maior desafio.
Olá Regina, é verdade!
Em um dos livros de PNL, do começo, há um subtítulo como “Aprendendo a utilizar o seu cérebro”, rsrs. Porque, no final das contas, ninguém nunca nos ensinou mesmo.
Atenciosamente,
Felipe de Souza