Ser é o ideal filosófico, legado cultural de outras civilizações, que absorvemos, como modelo e referência.
Da Grécia aos dias de hoje o Ser vem sendo questionando. No entanto, todos os personagens da história são pessoas que fizeram algo diferente em sua época. Ninguém entrou para a história por Ter algo!
O Ter sempre existiu, e é bom, como medida de apoio e complementação ao Ser. No entanto, quando em desequilíbrio, usurpando o espaço do Ser causa discórdia e ofusca o raciocínio.
Nos últimos três séculos, o desequilíbrio para o Ter se acentuou! Ilusoriamente o Ser humano foi levado a crer que um poderia substituir o outro!
Esse engano, de que o Ter tornaria as pessoas felizes, acentuou o consumismo e a cobiça. Gerando infelicidade, doenças, desequilíbrio ecológico, miséria.
Quando pensávamos que o Ter pelo Ter, fosse o fundo do poço do comportamento humano. A surpresa! A substituição pelo Parecer! Ao substituir ao Ter e o Ser pelo Parecer, entramos em profunda ilusão e vazio existencial.
Hoje não se dá valor a se Ser melhor, superar-se, em ser honesto, trabalhador, inteligente, culto, amoroso, sadio, próspero, honrado. Apenas basta parecer algo! Basta que os outros pensem que você é: rico, bonito, esperto, bom pai/mãe, competente, poderoso, e só.
Assim compramos o que não precisamos, trocamos de celular, carro, TV, computador etc., apenas para parecer algo que não somos! Dessa forma tentamos aplacar o vazio interior, que nos corroí a cada instante.
No “caos” surge o aperfeiçoamento, o olhar para dentro, a superação de seus próprios limites. Isso está transformando as pessoas, a economia, o relacionamento, o ambiente. Tudo isso de forma significativa, livre, mais eficaz para todos!
Divirta-se.
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PArabéns!!!! Muito bom