Recentemente, eu tive a felicidade de poder comemorar mais um ano de vida. Sempre um momento de refletir, de agradecer por tudo que foi vivido, um momento de dar valor à toda e qualquer coisa. Eu sei que parece estranho, mas no dia do meu aniversário, eu pensei: “Se este for o meu último ano, e eu morrer, o que levo da vida?”
Acredito que todos pensem isso, algumas vezes na vida. Afinal: “O que se leva da vida?”
Comecei imaginando o que não levarei, como por exemplo, bens materiais, posição social. Isso chega a ser engraçado, pois nos preocupamos tanto em lutar para melhorar de vida, em adquirir mais bens, trabalhar para termos um status mais reconhecido pela sociedade, numa busca incessante de viver de forma mais confortável, mais luxuosa. Se compramos uma casa, queremos um carro; logo, uma casa de praia, fazer viagens. Enfim, sempre buscamos mais. Deixando claro que não acho errado querer melhorar de vida, e ter mais conforto. Entretanto, se sabemos que não levaremos nada disso, por que nos preocupamos tanto com esta questão?
Então pensei mais um pouco, e percebi o que realmente levarei da vida. Por incrível que pareça, o que levamos da vida, são as coisas mais simples. Levamos cada palavra carinhosa, cada sorriso sincero, cada abraço, cada beijo, cada demonstração de afeto. Junto com isso, levamos o amor que sentimos pela nossa família, pelos nossos entes queridos, nossos amigos. Além de levar a experiência por tudo de bom e de ruim que vivemos um dia; das coisas boas, lembraremos com saudade, com uma certa nostalgia. Das coisas ruins, levaremos o aprendizado. Todo o estudo será importante, todo ensinamento profissional ou de vida, qualquer aprendizado será válido; do Doutorado ao conselho de uma senhora humilde, que conversa contigo casualmente.
O que mais me chama a atenção nisso tudo, é o quanto nos preocupamos e lutamos tanto por coisas que, no fundo, sabemos que não levaremos futuramente. Isso sem contar com a importância exagerada que damos aos problemas, que são tão pequenos quando pensamos em vida, em existência. Perdemos nosso valioso tempo, nos preocupando com futilidades, com besteiras.
É importante que nós possamos lutar pelo que realmente importa! E o que me importa, é ser feliz, é fazer com que pessoas ao meu redor, sejam felizes. Valorizar os amigos e a família, valorizar a saúde e a vida. Venha o que vier, que possamos encarar de frente, de peito aberto. Perdemos tempo demais “querendo ter e conquistar” e valorizando pouco o que já “temos e somos”. Vamos amar a nossa vida, hoje e sempre, aconteça o que acontecer. Esse é o ponto!
Como o ser humano pode se conformar que um dia irá morrer?
Olá Silvana,
Bem, esta é uma pergunta muito interessante e, digamos, existencial.
A psicologia não pode fornecer uma resposta para a pergunta se existe – ou não – vida após a morte.
Questões como estas acabam levando à questionamentos filosóficos, teológicos e, principalmente, religiosos, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olha só, aicho muito bonito, eloqüente, agregador, sentimental, abonador as idéias, comentários, teses e etc. contidos neste site. Porem como todo ser humano certamente diferente que somos, tenho uma diferente conotação ao que se refere o tema. Que defino em poucas palavras: Pergunta: O que levamos desta Vida. Resposta: Aicho impossível alguém com vida definir com total veracidade este tema, pois não sei de alguém, não conheci ninguém nem tão pouco as escrituras sagradas menciona o que levaremos realmente desta vida, somente seria possível esta resposta se alguém de nossa espécie pós morte, viesse e nos contemplasse com esta resposta, o que ainda é inviável na humanidade, pois não nos foi concebido tamanha sabedoria, privilegio ou permissão para tanto.
Ass. Mauro Guedes Castro Email. guedes@petrobras.com.br