Eu li em um livro a frase: “a maior parte das pessoas não atinge seus objetivos porque não sabem o que querem”. Fiquei pensando se era verdade, se as pessoas não sabem o que querem ou se elas não conseguem atingir os objetivos a que se propõe.
Uma forte vontade junto de um forte pensamento consegue realmente mover montanhas. Existem milhões e milhões de exemplos do que era impossível e se tornou possível, do que era difícil e se tornou fácil, do que era inimaginável e se tornou real.
Mas sendo verdade que com uma forte vontade mais um forte pensamento todos podem conseguir o que querem, porque isto não acontece? Porque alguém não gostaria de ter as melhores coisas, os melhores sentimentos, os melhores conhecimentos?
Uma resposta é a de que as pessoas teriam medo de sua luz, mais do que de sua sombra.
Jack Kornfield, em seu livro Psicologia do Amor, cita a seguinte frase de Robert Johnson, autor dos livros She, He e We: “é mais desorganizador descobrir que você tem uma profunda nobreza de caráter do que descobrir que você é um sujeito imprestável”.
Esta é uma possibilidade para que as pessoas se limitem, e não consigam atingir nunca o seu pleno potencial.
Li também, estes dias, o seguinte pensamento de Nelson Mandela:
“Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: Quem eu sou para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível? Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?… Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo”.
Sócrates que foi um dos homens mais sábios do mundo, certa vez recebeu um homem que queria aprender a sabedoria, que queria ser um filósofo. Sócrates foi com o aspirante a discípulo até as margens de um rio e mergulhou a cabeça do homem na água. Depois de se debater, quando ficou sem ar, Sócrates lhe perguntou:
– O que você mais quis quando estava ficando sem ar?
– Eu queria ar – respondeu o homem.
– Se você quisesse sabedoria, eu te aceitaria como discípulo.
Esta pequena história ilustra a importância da vontade. Muitos gostariam de ter dinheiro, mas não tem vontade. Muitos gostariam de ter amor, mas não tem paciência. Muitos gostariam de encontrar o próprio caminho, mas não buscam conhecer a si mesmos.
Como poderíamos ter alguma certeza ou tranquilidade antes de saber:
– Quem sou eu?
– De onde vim (antes de nascer)?
– Para onde vou (depois de morrer)?
Estas eram as questões da Esfinge. Estas são questões que podem ser abafadas por algum tempo, mas com um custo muito alto…
Voltando à questão inicial – concordo em parte com a frase: “a maior parte das pessoas não atinge seus objetivos porque não sabem o que querem”.
Muitas pessoas realmente conseguem poucos resultados positivos, porque tem poucos ou até nenhum objetivo. O que me parece ser mais comum, são os objetivos pequenos, mesquinhos… Nesse sentido, todos atingem o objetivo que almejaram.
Se você quer apenas ar, terá apenas ar. Se você quer ar e sabedoria, terá ar e sabedoria…
São textos como esse que me dão orgulho de fazer parte desse time!!Já tô ficando suspeito para ficar elogiando, então vou ficar quieto hahahahaha abraço!!
Obrigado Victor!
Modéstia a parte o time do Psicologia MSN.com está ficando muito muito muito bom não é mesmo?
Grande Abraço!
Eu gostei do que você escreve , apesar de eu querer ser juíza ,gosto muito de Psicologia , gosto de ler dar conselhos aos meus amigos , isso e sempre bom , gostei muito do que você escreveu i vou ver se site sempre que der , boa noite !
Olá Thainara!
Obrigado!
Fico realmente muito feliz que tenha gostado!
Bem, existe muita proximidade entre a área do direito e a psicologia. Isto se dá porque a questão da ética, do modo como devemos nos conduzir na vida, é importante para as duas áreas.
No mais, existe a possibilidade também de trabalhar com psicologia jurídica.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
ótimo esse texto, eu que sou otimista me sinto mais ainda, é muito bom saber que existem pessoas que transmitem coisas como essa nos dias de hoje !!! a esperança pra nos temos que mudar, ter objetivo, conquista los e mudar o mundo em vários aspectos …
Olá Aureliana!
Que legal o seu comentário!
Já tinha um tempo que tinha escrito este texto, em 2012, e é muito bom saber que continuo concordando comigo mesmo, rsrs.
Será sempre um prazer contar com sua participação por aqui!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, gosto muito dos seus textos, sempre leio e fico refletindo sobre eles. Este me chamou bastante a atenção porque trata de um assunto que eu venho analisando já tem um tempo que é descobrir quem sou eu? de onde vim e para onde vou? e principalmente o que eu quero pra minha vida?
Estou cursando o 5° semestre de direito e ainda não sei ao certo se é a carreira jurídica que eu pretendo exercer, pois não estou encontrando um sentido nessa área e estou desinteressada em estudar tudo o que está relacionado com o curso.
Estou sentindo a necessidade de me encontrar e fazer algo que realmente faça sentido para mim e que me traga por consequência a realização profissional.
Grata pelos seus “textos orientais” e desejo sucesso em sua carreira!
Olá Dayane!
Obrigado querida!
Fico feliz que esteja gostando dos textos.
Eu escrevi há um tempo atrás sobre a questão da escolha (errada) da faculdade. Veja aqui – Escolhi a faculdade errada
Atenciosamente,
Felipe de Souza