A paz mundial começa com a paz em meu mundo. O meu mundo começa em minha casa. Minha casa começa em meu corpo e minha mente. E é nos pensamentos e sentimentos que podemos encontrar a paz…ou a guerra.

Neste texto você encontrará uma interessante técnica para resolver os conflitos internos. 

É uma ilusão achar que uma briga, um conflito, uma batalha ou uma guerra possam trazer a solução para os problemas. “Na Guerra, não existem vencedores”. Como poderia haver vencedores, se só existe destruição?
Para não existir destruição, para resolver uma briga ou conflito, existem soluções melhores. Na política, existe a diplomacia que, em poucas palavras, pode ser definida como a abertura do diálogo. Dialogar é conversar, é deixar os dois lados terem razão, terem voz.
Se a paz mundial começa na minha paz, como resolver os conflitos internos?
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Os conflitos internos existem quando temos duas partes que querem coisas diferentes. Existem milhões de exemplos. Vamos pensar, juntos, em alguns:


– Uma parte quer fazer exercícios (como ginástica, musculação, esportes em geral), enquanto outra parte tem preguiça; 
– Uma parte quer economizar dinheiro (para comprar algo maior como um casa ou investir em um negócio), enquanto outra parte quer gastar com as novidades que surgiram; 
– Uma parte quer viver uma vida livre sexualmente, enquanto outra parte tem crenças religosas…


Como resolver estes conflitos internos e todos os outros que possam existir? A PNL, Programação Neuro-linguística, possui uma técnica muito interessante para resolver os conflitos internos. 



Os passos abaixo estão no livro de Michael Hall, intitulado The Sourcebook of Magic, a comprehensive guide to the thechnology of NLP. Traduzindo, o título: “O livro fonte da mágica, um guia compreensivo da tecnologia da PNL”. Eu traduzi e adaptei os trechos a seguir.
Siga os 7 passos abaixo:
  1. Identifique as partes. “Que parte de você cria este comportamento, pensamento ou sentimento?”
  2. Determine o desejo. “O que cada parte quer?” Pense em termos de objetivos. Por exemplo, uma parte de você pode querer novidade e aventuras, enquanto outra parte tem medo. O desejo desta parte seria obter segurança.
  3. Case as partes. Cheque para que cada parte entenda e valorize o papel e a função da outra parte.
  4. Determine a intenção positiva. Se no passo 2, você não conseguiu descobrir a intenção positiva por trás de cada parte, continue perguntando. “Qual objetivo positivo você quer atingir?” Faça até o momento em que você consiga perceber os objetivos positivos em cada parte.
  5. Negocie a paz. “Você consegue manter a posição das duas partes, de modo que cada uma delas valorize e perceba a importância da outra e não interrompa os objetivos de cada uma delas?” 
    Aqui é necessário ter uma resposta positiva. É importante que cada uma das partes continue existindo, que cada uma das partes consiga realizar o que deseja, o que tem por objetivo, mas sem destruir a outra parte – sem fazer com que a outra parte interrompa os outros objetivos.
  6. Faça um acordo. Pergunte a cada parte se realmente haverá cooperação por um grande período de tempo. Se alguma das partes ainda discorda e não quer fazer uma negociação de longo prazo, você terá que voltar ao passo anterior ou até voltar todos os passos – a fim de entender o que cada uma das partes quer e o melhor modo de chegar a um acordo.
  7. Faça o teste da ética – chamado em PNL de Ecologia. Cada uma das partes continua existindo? Cada uma das partes mantém a outra parte viva? O acordo que foi feito é bom para as duas partes? O acordo de paz conseguido é positivo, é ético? Te fará bem?