Louise Hay é uma das maiores escritoras do gênero auto-ajuda. Ela escreveu livros muito bons como Você pode curar a sua vida, que recomendo. Neste livro ela diz que quando chegava em sua casa uma conta para pagar, ela não reclamava. Ela agradecia. 


Tinha que agradecer porque, se ela tinha a conta para pagar é  porque tinha o serviço. Por exemplo, chegava a conta de luz. Ela agradecia porque tinha luz em casa.

Quando nós somos crianças, aprendemos a agradecer, a dizer obrigado quando recebemos alguma coisa de alguém. Depois, com os anos e dependendo da cultura em que vivemos, agradecer se torna um ato automático. Muito parecido com cumprimentar alguém. Dizemos: – Olá, tudo bem como você? Dizemos isso não para saber realmente como a pessoa está. É apenas para dizer Oi, te vi, tchau.


Com os agradecimentos funciona da mesma forma. Recebemos muito todos os dias.


Se Louise Hay agradecia as contas para pagar que chegavam pelo correio, ela recomendava a todos agradecer mais. Por tudo: pelo ar que respiramos, pela comida que recebemos (milhares e milhares de pessoas trabalharam para que a comida chegasse até nós), pela água, pela luz, pelas pessoas que cuidaram e cuidam de nós, pela nossa vida, enfim, que é extremamente preciosa!


Eu, como psicólogo clínico, recomendo também esta prática. Agradeça mais. Esqueça por alguns momentos o que você ainda não conseguiu, o que você ainda não recebeu, o que você ainda não realizou e agradeça por tudo o que você conseguiu, por tudo o que você recebeu, por tudo o que você realizou!


Você pode fazer esta prática de agradecimento todos os dias quando acordar! Logo na primeira semana você verá como isso vai te ajudar…


Mude o foco da música da banda Patu Fu, que diz assim: “As lutas que ganhei, nem um troféu para casa eu levei / As lutas que perdi, estas sim eu nunca esqueci, eu nunca esqueci”.


Mude o foco e comece a pensar mais nas lutas que você ganhou, no que você já obteve e conquistou. Esta prática apresenta muito mais chances de te trazer felicidade e paz!