Você já deve ter ouvido falar em esquizofrenia. Mas você sabe exatamente o que quer dizer?

Esquizofrenia é uma doença mental cujo sintoma principal é a divisão psíquica (dissociação, em alemão Spaltung). Ou seja, nota-se uma fragmentação no psiquismo do indivíduo, como se ele estivesse cindido, dividido.

O termo surgiu a partir das pesquisas de Eugen Bleuler no início do século passado, em 1911. Bleuler era o psiquiatra-chefe e pesquisador do Hospital Burghölzli. Ele também foi professor de C. G. Jung, orientando suas pesquisas iniciais.

A palavra Esquizofrenia vem do grego: σχίζειν, “dividir”; e φρήν, “phren”, “phrenés”, espírito. Ou seja, neste caso acontece a divisão do espírito, a divisão psíquica. Antes, usava-se o termo demência precoce. A ideia era de que a pessoa com esta doença tinha sintomas de envelhecimento antes do tempo considerado normal. Bleuler trocou o termo “demência precoce” por esquizofrenia justamente porque discordava desta caracterização criada pelo psiquiatra Kraepelin.

O termo esquizofrenia atualmente é utilizado tanto na psiquiatria (na medicina) quanto na psicanálise e na psicologia.

De acordo com o Vocabulário de Psicanálise de Laplanche e Pontalis, os principais sintomas da esquizofrenia são os seguintes:

– Incoerência do pensamento, da ação e dos afetos

– Afastamento da realidade e predominância da vida interior. Em outras palavras, a pessoa esquizofrência troca a realidade externa pelas fantasias internas.

– Atividades delirantes mais ou menos acentuadas e mal sistematizadas.

A esquizofrenia é uma doença complexa. Alguns psicólogos preferem falar em psicose. A psicose seria um grande grupo que teria a esquizofrenia, o autismo e paranóia como tipos. Futuramente, criarei o Curso – A psicologia da Esquizofrenia. Se você estiver interessado neste curso, favor enviar email para psicologiamsn@gmail.com