Uma pessoa muito especial me fez uma pergunta (por email – psicologiamsn@gmail.com) sobre a questão da Vocação.


Hoje em dia, inspirados pelo materialismo, não se fala mais em vocação. Os profissionais da psicologia preferem falar em Orientação Profissional, ao invés de Orientação Vocacional.


Mas o termo Orientação Vocacional era utilizado até algumas décadas atrás. Ele traz em si a ideia de que cada um de nós veio ao mundo com uma vocação, chamado para realizar algo que só cabe a cada um. Minha vocação é a minha vocação.


Como não se pode comprovar a tese de que nascemos com uma vocação, a psicologia atualmente silencia sobre isso. Usa então Orientação Profissional. Orienta para que cada um encontre uma profissão adequada ao seu perfil, à sua personalidade.


Se você apresentar (em testes e entrevistas) certos traços de personalidade, você é orientado a tomar certo rumo. A ideia, em essência, não muda muito com relação a ideia de vocação, não é mesmo? Por ser como sou tenho que seguir o caminho que devo seguir.


Para responder a pergunta de minha querida leitora, utilizo dois textos: o Mito de Er, de Platão e a interpretação dada a ele por James Hillman, um importante psicólogo e analista junguiano – no livro O Código do Ser, da Editora Objetiva.


Espero que gostem dos textos e que eles possam servir de inspiração para pensarmos a nossa vocação pessoal – o que à nós é destinado desde antes…