Freqüentemente, ouvimos que alguém é muito inteligente e que alguém não é tanto, ou até mesmo que não o é. Para dizermos isso, temos que saber – com clareza – o que se entende por inteligência. Concordam?
Tradicionalmente nas escolas, a inteligência era definida pela habilidade de resolver problemas matemáticos ou a de conhecer o português. Os testes de inteligência, que até hoje são utilizados, estão sempre com essa definição de inteligência em mãos.
Atualmente, porém, devemos definir a inteligência não somente através das habilidades linguística e matemática. Existem outros tipos de inteligência e ao desconsiderá-las, tomamos grande parte da população mundial como burra.
Consideremos, pois, todas as formas de inteligência:
Corporal: notamos esse tipo de inteligência nas pessoas que praticam esportes: utilização do corpo para atingir objetivos determinados. Essa inteligência também está presente em outras atividades manuais.
Artística: todas as áreas da arte: música, pintura, escultura, artesanato. É a inteligência que transforma a vida em beleza.
Política: habilidade de relacionamento interpessoal. A palavra política vem da junção de duas palavras gregas: polis (cidades-Estado gregas) + ethos (ética). Política é ter ética na cidade, com os outros, com seus concidadãos.
Ciências: inteligência nas ciências físicas, nas engenharias, na matemática. A capacidade de matematizar, de medir, esquadrinhar a realidade.
Literatura: a escrita que ultrapassa a mera comunicação.
Filosofia: abstração das relações cotidianas através da construção de pensamentos logicamente ordenados.
Medicina: Esse tipo de inteligência não se restringe apenas à formação de médicos nos cursos de Medicina, mas abrange todos conhecimentos que visam à saúde: a medicina popular, a homeopatia, as áreas da saúde como a nutrição, fisioterapia, psicologia etc.
Todos nós temos todas as inteligências, embora cada um de nós possua uma tendência maior à uma delas. Contudo, é extremamente salutar que procuremos desenvolver ao máximo as outras.
IMPORTANTE: Para a avaliação de desempenho, comparo a minha habilidade atual com a que eu tinha há algum tempo. Pois nunca devemos comparar nosso desempenho com o dos outros, porque assim criamos ou a vaidade ou a tristeza.
FELIPE DE SOUZA
Texto muito bem elaborado, com certeza que todos nós temos habilidade em certas áreas, porém, devemos desenvolvê-las assim você foi dito por você. Não há pessoas burras, mas, sim desinteressadas, o que falta para essas pessoas chegarem ao ápice do conhecimento é a consciência de que o saber é essencial para seguirmos como a vida de um jeito mais amplo.
amei o texto.
Olá Márcia!
Obrigado!
Fico extremamente feliz que tenha gostado!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe, você disse que comparar nosso desempenho com os outros gera sentimentos negativos, mas competição também não pode ser um aspecto positivo para vida profissional? Com isso quero dizer que se os alunos nas escolas fossem incentivados a comparar seu desempenho com os outros não seria um motivador para superar suas dificuldades?
Inclusive no livro Descubra Seus Pontos Fortes um dos talentos mencionados pelos autores é a competição, que é exatamente comparar nosso desempenho com os dos outros visando a vitória.
Caso não tenha interpretado corretamente, me corrija. Entretanto acho que seria interessante um texto sobre competição, falando sobre o lado positivo disso.
Abs
Olá Monique!
Obrigado por comentar!
Escreverei em breve um texto sobre este assunto da competição ok
Atenciosamente,
Felipe de Souza