Quando chega a hora de escolher a carreira profissional ou se está em dúvida sobre qual caminho seguir, uma das questões que podem surgir é: devo fazer o que eu gosto ou devo buscar primeiro uma boa remuneração e ganhar muito dinheiro? Afinal, quem não quer ganhar bem?
Neste texto, então vamos analisar as opções!
Opção 1) Ganhar dinheiro
Um dos fatores que quase todas as pessoas levam em conta na hora de escolher uma faculdade ou profissão é se a área dá ou não dinheiro, se é possível viver bem com a média salarial. Também consideram se há muitas oportunidades e vagas.
Naturalmente, o salário que se pode ganhar em uma profissão é um dos quesitos que temos que pensar. O problema, porém, é quando este é o único fator. Ou então, o único fator é o número de vagas que estão sendo abertas no curto e médio prazo. Por que este é um problema?
O mercado de trabalho é extremamente dinâmico e se existem muitas vagas hoje ou com perspectiva próxima, pode ser que quando a pessoa se formar aquelas vagas todas tenham sido preenchidas. Também é possível que milhares tenham pensado da mesma forma e investido naquela formação específica. Daqui a 4, 5 anos, então, ao invés de existir milhares de vagas em aberto, haverá um quadro de milhares de candidatos e vagas já preenchidas. O que fará com que a média salarial abaixe com os anos.
Portanto, escolher apenas por dinheiro geralmente não é uma boa. O fator salário, remuneração, tem que ser levado em conta. Porém, não de forma exclusiva.
Opção 2) Fazer o que se gosta
Trabalhar fazendo o que se gosta é o sonho de todos. Quem não gostaria de ser pago para fazer algo no qual se tem prazer?
Quando é chegada a hora de escolher, ou mudar de área, a pessoa então pensa tudo o que gosta de fazer e começa a sonhar em trabalhar e viver de seu sonho. Pode desenvolver a ideia de que tudo dará certo, de que – mesmo não ganhando rios de dinheiro – será feliz porque terá à sua disposição o prazer da atividade, juntando a vocação com a profissão.
Porém, temos que lembrar que mesmo o que gostamos muito de fazer pode ficar chato ou entendiante quando temos que fazer. Uma coisa é gostar de tocar violão, outra é ter o dever de tocar todos os dias.
Em alguns momentos, o prazer como dever se torna enfadonho e o sonho pode ficar menos colorido. Se a pessoa escolhe também sem considerar os aspectos financeiros, pode passar por apuros de falta de recursos, e com isso, a frustração vem à tona.
Opção 3) Ganhar dinheiro fazendo o que se gosta
Se fazemos algo com paixão, se temos real interesse, acabamos nos tornando especialista quase que sem esforço. Ou, melhor, com esforço porém com prazer e vontade de continuar sempre em frente. Quando nos tornamos especialistas em algo, nos destacamos dos demais (na atividade na qual nos especializamos) e, com isto, a chance de receber mais dinheiro começa a aparecer.
O problema de escolher uma profissão apenas pelo dinheiro ou escolher uma profissão apenas porque se gosta é que, no primeiro caso, não percebemos que teremos que desempenhar a função durante muito tempo (anos e décadas possivelmente) e isto pode acabar se tornando uma tortura e, o dinheiro, um fardo por vir com tanto esforço. No segundo caso, escolher apenas porque se gosta é deixar de lado um fator importantíssimo de nossa cultura, a economia, e, com isto, limitar nossas idas e vindas – e compras.
O ideal é esta terceira opção:
Escolher o que se gosta de fazer, tornar-se um especialista na área, e no processo de crescimento profissão, pensar nas melhores formas de rentabilizar o próprio talento.
Muitas pessoas não pensam sobre isto, mas existem formas de se ganhar dinheiro em praticamente qualquer ramo de atividade, desde que se a pessoa tenha intuição para os negócios, consiga se vender (no bom sentido do marketing pessoal) e divulgar o próprio trabalho para os demais.
Eu dei acima o exemplo de alguém que gosta de tocar violão e quer ser músico, porque está é uma das profissões tidas como sonho e que não dão dinheiro. Porém, isto não é verdade, para todos os casos. Assim como não é verdade que todo médico ficará rico ou que todo engenheiro ou advogado será bem sucedido financeiramente.
O caminho é, portanto, descobrir o que se gosta, o talento, e investir nele durante muito tempo. A estimativa é que para se tornar um grande conhecedor em uma área qualquer um leve de 10 a 15 anos de dedicação. Fazer isto apenas por dinheiro pode ser cansativo ao extremo. Por isso que escolher a profissão apenas pela salário é uma bobagem.
Com o contínuo progresso na área escolhida, pode-se pensar nas formas de monetizar o próprio talento. No caso do músico, ao invés de dar aulas individuais e ganhar por hora por cada aluno, pode-se criar um Curso em Vídeo e vendê-lo pela internet. Desta forma, não é preciso estar presente nas aulas e todos sabem que negócios que não precisam da presença do dono são o que dão mais dinheiro, como ações na bolsa, títulos do governo, aluguéis e vendas de direitos autorais ou produções como livros, cd’s, vídeos, etc.
Claro que nem em toda área é possível fazer isto. Porém, é certo que existem possibilidades de unir o útil ao agradável, ganhando bem como o que se gosta.
Programa TV São Judas – Antenados
Vejam minha participação na TV falando sobre o tema!
Deixe uma resposta abaixo!
Felipe tenho gostado muito das aulas, dos temas , das informações dos videos enfim tem me ajudado muito.
Olá Ivete!
Obrigado por seu comentário!
Ficamos muito felizes que esteja gostando dos textos!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Vc descreveu bem neste post o que aconteceu comigo. Com 11 anos (isso em 2001) comecei a me interessar por design gráfico/web design e criava muitas coisas do meu jeito e para mim apenas. Quando passei a trabalhar na área (em 2008), o dever de fazer as coisas que eu fazia por prazer me fez enjoar daquilo que eu adorava. Depois de 5 anos trabalhando nisso, resolvi largar porque já não aguentava mais. Hoje eu não mexo mais com absolutamente nada disso, nem que me paguem. No meu notebook não tem mais nenhum software do tipo Photoshop, Dreamweaver, etc… larguei mesmo, virou passado!
Agora estou no processo de escolher outra profissão, mudar de área, redescobrir o que eu gosto e com o quê eu quero trabalhar, pois já sei que não serão a mesma coisa. Meu gosto é pela arte (clássica em geral, como ballet, piano, artes visuais), mas infelizmente isso é algo que não dá dinheiro mesmo, e como eu comecei nisso já um pouco tarde, nem adianta tentar uma carreira profissional nessa área, apenas como hobbie mesmo.
Abraço!
Olá Felipe,
Obrigado por ter comentando, contando a sua experiência.
Bem, ter pressão de fazer, de produzir pode se tornar um estímulo negativo e fazer com que paremos de fazer algo que gostamos e que temos talento.
Tente avaliar se você não consegue outro tipo de emprego, como por exemplo, freelancer ou empresas mais tranquilas. Alterar o ritmo de trabalho ou o local de trabalho, pode voltar a fazer com que você volte a gostar da atividade e ganhe dinheiro também.
Sobre escolher outra profissão, é um pensamento errado achar que arte não dá dinheiro.
Veja o vídeo – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2012/01/criatividade-e-educacao.html
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom Felipe, Obrigada primeiramente…me encontro nessa situação….quando me formei no ensino médio, formei juntamente com o titulo de técnica em eletrônica o que eu gostava, porem minha família nunca teve dinheiro, foi um sacrifício e uma vitoria concluir o ensino médio com o curso….bom ai veio o dilema da universidade( eu sempre, desde que me entendo por gente sou muito boa em áreas de humanas, sem nem precisar de muito esforço, minha cabeça ser aberta para isso…porem pra área de exatas sempre foi um calvário…passava sempre na risca e sem entender muito bem…tinha uns pequenos momentos de sucesso mas eram pequenos mesmo rs) daí eu tinha que escolher uma universidade publica pra começar…porque por onde teria emprego pra mim teria de morar fora de casa e consequentemente, teria de pagar aluguel…contas em vez de somente contribuir em partes com gastos …e pagar particular ainda…então…só me restava a universidade publica….porem veio a duvida…humanas que no geral não tem uma remuneração muito boa..embora o cenário tenha melhorado um pouco….ou fazer engenharia (estava empolgada com a ideia por ter amado o técnico no qual me saí bem), bom eu não tinha opção o único lugar que eu poderia estudar só possuía um curso…engenharias…então fui la e escolhi uma…porem hoje no 6° período e com estagio já comecei a perceber que não estou no caminho certo….quero ganhar dinheiro pelo meu talento nato e quero investir nisso fazendo psicologia na mesma universidade….porque agora abriram um novo campus da universidade com curso de humanas, não me sinto culpada por ter escolhido engenharia porque sinto que foi uma excelente experiencia, e alem disso eu não tinha opção abracei a causa com dedicação!
sei que muitos ainda vão criticar essa escolha porem minha família me apoia bastante e pra mim eh o que importa de verdade…..concordei muito com a matéria e por isso mesmo tomei a decisão de começar do zero utilizando agora meu talento para ter sucesso e satisfação pessoal….sem sofrer os estresses e crises constantes de tristezas e doenças por conta do estresse…sei que psicologia eh de muito leitura porem sempre tive prazer em ler…desde pequenina acredito estar agora no rumo certo…completando hoje ainda 21 anos….sei que nunca é tarde pra recomeçar e que qualquer profissão que seja se você for bom no que faz e satisfeito com isso. conseguira obter sucesso….como quiser…porque terá uma estrela brilhando acima de si. :)
Olá Gisele!
Muito legal o seu comentário!
Me deu até uma ideia de escrever um outro texto, falando a respeito de abandonar ou não um curso de graduação.
Bem, o primeiro ponto quando vamos escolher na Orientação Profissional é sabermos as características pessoais ou de personalidade.
No seu caso, você percebeu que embora conseguisse passar nas matérias de exatas, tem mais facilidade e interesse pela área de humanas. De forma que é possível terminar a graduação e até trabalhar na área (em outras palavras, você não tem tanta facilidade com exatas mas também não odeia).
Por isso, algumas pessoas poderiam criticar o fato de você abandonar o curso e começar outro. A questão é que o que você aprendeu você não vai perder. E, sendo ainda muito nova, formará cedo e poderá começar a trabalhar no que realmente deseja, no caso, a psicologia, não é mesmo?
21 anos é uma idade que não é tarde, rsrs. A média de idade da minha faculdade era de 25 anos e muitos começam a faculdade muito depois. Imagine, se alguém começar aos 40, formará com 45. Trabalhando até os 70 terá 25 anos de trabalho pela frente! É um tempo considerável não é mesmo?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, tudo bem? Gostaria de tirar uma dúvida. Pela sua experiência, já trabalhando com psicologia clínica (mesma área que eu me interesso), é necessário ter que se “especializar” em algum assunto hoje em dia? Vejo a maioria dos anúncios de clínicas em que o psicólogo é especializado em terapia de família, ou orientação vocacional, e por aí vai, além da questão de psicólogo e psicanalista. Ainda não comecei a faculdade, então não entendo muito, mas é possível fazer um trabalho que aborde tanto um ponto de vista da psicologia quanto da psicanálise? Muito obrigada.
Ah, uma outra coisa. O que você sugere para alguém que queira começar a trabalhar na área de psicologia clínica o mais cedo possível? O “estágio” nessa área funciona como, a gente acompanha uma consulta? Quais empregos estão disponíveis pra um estudante ainda durante o curso de graduação que possam servir de base para a psicologia clínica? Obrigada.
Olá Pamela,
Creio que é necessário se especializar mas, ao mesmo tempo, ter a noção do todo.
Dependendo de onde você for trabalhar com clínica, a demanda pode ser muito grande e uma demanda de casos muito diferentes ou, por exemplo, de faixas etárias muito distantes.
O melhor é tentar conhecer o máximo, se especializando pelo menos em uma abordagem ou linha teórica, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Pamela,
O principal é estudar muito e sempre.
Não vamos reinventar a roda… ou seja, muitos e muitos pesquisadores vieram antes de nós e tiveram insights sobre a terapia, sobre o tratamento, sobre o que é eficaz ou não é eficaz. De modo que antes de começarmos a praticar, temos que teorizar.
Quando for chegado o momento, de acordo com as regras da faculdade, você poderá fazer estágios. O método do estágio varia de faculdade para faculdade e de abordagem para abordagem.
Na minha faculdade, era possível atender sob a linha teórica da psicanálise direto e ter supervisão em grupo. Na linha comportamental, havia observação de um atendimento (através daqueles vidros espelhados) e gravação de vídeos das consultas. Tudo, claro, com consentimento do paciente e aval do Conselho de Ética da Instituição.
Com relação a empregos antes da colação de grau, não vejo muitos disponíveis na área clínica. Encontra-se mais na área organizacional ou em Instituições. Todas as vagas são para estagiários.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, tudo certo?
Bom, me encontro em um dilema que já vem se arrastando por alguns semestres em função desse dilema do “dinheiro x fazer o que gosta”, cursei 2 semestres de Sistemas de Informação e não consegui me adaptar ao curso, talvez pelo fato de não ter facilidade com exatas e de provavelmente ter sido influenciado pelo meu irmão que no 3º semestre de SI já estava recebendo um salário de R$1200, enfim, estou para começar a cursar Direito (curso que sonho em cursar desde os 12 anos de idade). A grande questão que vem me atormentando nos últimos meses é que estou “velho”, 21 anos, e considerando que o curso de Direito tem a duração de 5 anos e juntando isso ao fato de meus amigos e ex-colegas se encontrarem praticamente na metade dos cursos deles eu fico totalmente sem rumo, já até pensei em voltar a cursar SI, com duração de 4 anos, para não ficar tão para traz com relação a eles. Enfim, pela sua vivência saberia me informar qual a média de idade do curso de Direito?
Att Igor S.T
Olá Igor!
Tudo bem!
Então, veja bem: o dilema no final das contas não existe, pois é possível ganhar dinheiro com o que se gosta. Afinal, todas as profissões dão dinheiro, não é mesmo?
O problema é você seguir um caminho que não é para você ou para o seu tipo de personalidade. Por exemplo, se eu for mais introvertido e tiver que ser hiper extrovertido em meu trabalho cotidiano, isto será uma fonte de grande sofrimento! Assim como se eu tiver uma forma de pensar o mundo ligado à área de humanas e tiver que lidar com números, cálculos ou programações 8 horas por dia! O sofrimento é certo e, a meu ver, não vale a pena.
Muitos ririam de você dizer que tem 21 anos e é velho.
Em outros textos, pessoas interessadas em psicologia perguntam se 50 anos é uma boa idade para começar. E a minha resposta sempre é: é sempre hora para começar. O passado já passou, não dá para voltar 5, 10 anos antes… e se você deixar para depois, terá daqui a uns anos 50 e ainda não terá começado o que quer, entende?
Além do mais, é possível também trabalhar e estudar. Milhões de pessoas fazem isto e você pode fazê-lo. Ou seja, assim você tem o seu dinheiro enquanto se forma na área desejada.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Muito bom as perguntas e depoimentos do pessoal aqui! Sim, eu também me encontro neste mesmo dilema. A diferença é que curso Engenharia Elétrica (é a que mais gosto entre as engenharias), tenho facilidade com números e gosto de estudar. O desafio? É que amo a área de pedagogia e psicologia, enfim tudo que envolve educação. Sei que posso ser um Engenheiro e especializar-me na área de ensino, mas as vezes penso que me sentiria melhor a cada dia, se estivesse estudando disciplinas relacionadas a assuntos que faria sentir ânimo e utilidade ao sentar-me numa sala da faculdade. Hoje estou no 5 semestre de Engenharia, atuo na área como Analista de Projetos (mesmo sem ter me formado) e percebo como realmente o futuro é próspero para quem tem gosta desta área. O que passa me minha mente? “Preciso garantir primeiro o chão de amanhã, fazendo o que preciso, então amanhã com o chão sob os pés, farei o que quero.” E porque decidi isso? Porque percebi que gosto de tecnologia e entender como as coisas funcionam… o porque ainda tenho dúvida? Porque sei que gosto disso não porque me atrai constantemente, mas porque a idéia de entender como algo se inicia ou como desenvolver um projeto para solucionar um problema, vem de meu ânimo de aprender e compartilhar conhecimentos educacionais que me ajudará a expandir a mente e orientar outros que só estão onde estão por não terem acesso a esses conhecimentos,em trabalhar com grupos de pessoas e administrar recursos, organizar eventos e fazer boas idéias funcionarem. Já fui orientado a procurar um psicologo vocacional, mas não conheço nenhum. O que você pensa?
Obrigado!
Olá Thiago!
Obrigado por compartilhar conosco as suas experiências e pensamentos sobre esta questão da escolha.
Esta é uma dúvida muito frequente entre as pessoas que estão para escolher a profissão e a carreira.
O ideal é conseguir juntar o melhor dos dois mundos: ganhar muito dinheiro fazendo o que se gosta.
Sei que isto nem sempre é possível (por milhares de motivos), então a questão que fica é qual caminho seguir, mantendo o outro. Quer dizer, se eu gosto de música e de psicologia, mas vejo mais “futuro”, ou seja, mais possibilidades de retorno financeiro na psicologia do que na música, o que eu devo fazer?
Sendo hiper simplista (e não sei se este é a melhor forma), podemos resumir em:
1) psicologia
2) música
3) psicologia e música
4) outras opções
Ainda penso que o melhor seria manter as duas possibilidades, as duas paixões, os dois ideais. Por exemplo, ainda que nunca vá ganhar dinheiro com música, posso manter a música como um hobby e trabalhar com psicologia Ou ainda, posso juntar e trabalhar com musicoterapia…
Não sei se fui muito claro. Às vezes temos que simplificar, às vezes temos que confundir, rsrs.
Mas para sua área, em especial, Thiago, existe uma área bem interessante (e desconhecida) que é a Engenharia e Gestão do Conhecimento. Há a pós graduação na UFSC – UFSC – Engenharia e Gestão do conhecimento
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Digo que devemos manter a outra área, o outro sonho, o outro ideal perto de nós, pois se não o fizermos é comum termos depois a chamada “crise da meia idade” no qual o processo de enantiodromia, ou seja, passar para o lado oposto, fica ainda mais forte.
Em outras palavras, o que deixamos para lá, permanece no inconsciente… melhor se ficar próximo e consciente, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Muito bom! Entendi sim.
Obrigado pela referência do curso, nunca tinha visto.
Sim, concordo que podemos trabalhar com as duas áreas em esferas diferentes ou se possível na mesma esfera! Bem, a realidade é que entendo a escolha da carreira como um elemento em nosso plano para o futuro e não só numa opção de trabalho para remunerar-nos ao longo dos anos. Por exemplo, embora tenha percebido com clareza a expansão do mercado para Engenheiros e técnicos nesta área, não sei se conseguiria suportar os vários semestres exigentes de engenharia se meu foco não fosse algo maior que o dinheiro. Para meus planos futuros tenho convicção que terminar o curso de Engenharia vai ajudar-me a chegar onde preciso com mais rapidez e segurança, mas como amo mesmo psicologia e pedagogia, encontrei na engenharia os fatores que me impulsionariam a continuar semestre por semestre até o fim: Primeiro, gosto de trabalhar a mente, de ir fundo, entender o porquê das coisas..(acho que você não é tão diferente disso..rsrs..alias a maioria dos psicologos) e a engenharia é um campo frutifero para isso.. percebi que com esforço consigo me sair bem, e o mais legal, o desenvolvimento do raciocínio lógico e dinâmico é algo perceptível ao longo desses cursos que exigem muita dedicação. Mais do que o diploma, tenho esperança de estar bem mais desenvolvido ao fim do curso, o que me fará tomar decisões melhores não só para pos graduações, mas especialmente para minha vida profissional, familiar e social. Claro que existem diversos meios de desenvolver a mente,mas entendo que o segredo é descubrirmos qual meio vamos usar e como fazer com que ele seja um alimentador de diversos pontos de sua vida. Ex: aproveitei que esse curso de Engenharia faz bem isso, me trará um bom retorno, é possível de fazer e tenho uma certa afinidade. Conheço muitos colegas formados em diversas áreas inclusive engenheiros e o que sempre esculto é: O mais importante não é no que se formou ou onde..e sim em quem se tornou. (com o tempo, depois de formandos, entendemos que o sucesso não é obter o diploma de psicologo..mas aprender a pensar e a agir como um! Se minhas habilidades se resumem em tirar boas notas ou entender o assunto (intrapessoal), estou frito em áreas que exigem tomadas de decisões e trabalho com pessoas, (interpessoal). Acredite..temos muitos profissionais no mercado formados em otimas universidades, mas que não desenvolveram a mente ou preocuparam tanto em receber um canudo no final, que em algumas entrevistas isto ficou claro: Eles só possuem um canudo! e nada mais! Dai a vantagem daqueles que se formam por dinheiro e aqueles que se desenvolvem porque gostam! O desafio penso, é que no mundo de hoje o que amamos quase nunca é valorizado. O que a sociedade valoriza é o que ela muito precisa e consome, logo se você sabe ou gosta de fazer algo que é muito preciso ou consumido pela sociedade, terá mais rapidez em atingir a primeira meta: Conseguir sustentar-se. Não é atoa que os cursos técnicos estão a muito tempo no topo do mercado de trabalho, muitas vezes remunerando mais que graduados, por atenderem necessidades gritantes da sociedade.Muitos são ótimos no que gostam..outros são ótimos no que gostam e bons no que a maioria não gosta.Será que deveria focar minha vida somente no que gosto? Como eu me comportaria quando enfrentasse diversas situações ou fosse obrigado a conviver com diversas coisas que não gosto? Perderia meu rendimento? Quando nossos filhos optarem por caminhos diferentes dos que pensamos ou nossa vida apresentar rumos novos que não esperavamos (novas funções,dificuldade financeira, morte na familia) como vamos nos comportar se não aprendermos no início a conviver com adversidades? Obrigado pelas orientações, aprendi muito. Em breve, pretendo fazer especializações na área de ensino, MBA e áreas correlatas. Forte abraço!
Olá Thiago!
Concordo!
É muito importante pensar que teremos também “dias ruins” em nossa profissão, ou seja, dias que temos que trabalhar, independente da vontade. Então, escolher apenas baseado no prazer pode não ser a melhor forma.
Com relação à engenharia (e áreas de exatas, em geral) quem se dá melhor é realmente quem tem habilidades interpessoais mais desenvolvidas. Até porque em grandes empresas e indústrias, o cargo para engenheiro é mais voltado para a gerência do que para o cargo técnico – mas, claro, a exigência técnica continua existindo.
Quando trabalhei com Recursos Humanos, visitei empresas e notei que os profissionais em cargos mais altos eram justamente os que tinham a capacidade de comunicação, de interação, de aproximação com o outro mais refinada.
Também fiquei conhecendo este curso de pós em engenharia há pouco.
Achei interessantíssimo!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Oi Felipe, meu caso é assim…
Eu sempre gostei de música clássica, tocar piano no caso, e comecei meus estudos bem tarde. Mas justamente por esse fator, comecei a fazer uma faculdade de que eu não gosto apenas pelo dinheiro, computação no caso. Me sinto muito frustrada e desmotivada. Porque encontro muita dificuldade nas matérias, mas como me acho um pouco “velha” pra começar a fazer apenas música (tenho 27 anos, venho estudando piano a 5 anos), eu decidi tentar me formar de qualquer jeito, mas é muito sacrificante. Estou tentando buscar algo que eu gosto na computação, mas devido as minhas grandes dificuldades em quase tudo, me sinto desestimulada. Às vezes me pergunto o que eu devo fazer nesse mundo, porque nada parece dar certo. E nada do que eu faço está bom. =(
Olá Claudia,
Bem, a sua dúvida profissional é muito comum em artistas (e nas Ciências Humanas também).
Muitos sabem e sentem qual é o seu caminho, mas ficam um pouco paralisados pela questão da remuneração.
Eu tenho diversos amigos (músicos) que seguiram a música e tenho outros amigos que também são músicos mas não seguiram, justamente por este receio ou por terem sido desmotivados por parentes, amigos ou pela sociedade, em geral.
Eu penso que toda área pode ser, digamos, lucrativa.
Como pianista você você pode fazer shows e dar aulas. (O melhor na minha opinião pessoal seria o fato de não ter um chefe, rsrs).
A questão da idade é irrelevante Claudia.
Tenho refletido muito sobre esta questão, sobre envelhecer, e cada vez me convenço de que temos que olhar para frente e não para o que já foi.
Imagine que você vai viver até 70-75 anos (a média nacional nos dias de hoje). Supondo este tempo, Você ainda terá 48 anos de vida ativa, quase o dobro da sua idade atual!
Eu sou um pouco suspeito para falar porque já abandonei uma carreira promissora (a área de Recursos Humanos). O motivo foi que eu não queria ficar o resto de minha vida realizando uma atividade que não tinha interesse, vontade, disposição apenas pelo dinheiro. Hoje ganho mais do que ganharia nesta área, fazendo o que eu gosto.
O que você acha?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Acho que o maior problema pra mim é a falta de grana. Eu não trabalho (estava planejando pegar um estágio ano que vem). Dependo da minha família e as coisas já são um pouco difíceis aqui em casa. Não sei se iriam me apoiar. Acho que não… Estou sofrendo muito com isso. Chego a sentir falta de ar com isso.
Claudia,
Dinheiro – assim como o amor – é uma questão delicada, não é mesmo?
Hoje existem tantas formas de ganhar dinheiro… que eu nem sonhava quando me formei!
Como disse no comentário anterior, hoje eu consigo ganhar mais por mês com projetos online do que quando trabalhava em uma das áreas mais lucrativas da psicologia.
O que quero dizer é que existem muitas possibilidades para ganhar dinheiro. Esta questão “ganhar dinheiro ou fazer o que se gosta” é na verdade um pouco falsa. Não existe isso de ser excludente. Porque não ter as duas coisas ao mesmo tempo?
Sugiro que você veja este vídeo – E se não existisse dinheiro?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigada pelos conselhos, com o que você me disse eu acabei tendo uma ideia que talvez dê certo. Mas que com certeza vai ser melhor do que do jeito que as coisas estão agora. Obrigada! =)
Claudia!
Fico feliz de ter ajudado! :)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa Tarde Felipe.
Meu nome é Jéssica, sou produtora na TV São Judas que faz parte da Universidade São Judas Tadeu. Estamos produzindo um programa exatamente sobre este tema e gostaria de convida-lo para participar da gravação, tem algum meio de contato que eu possa falar com você?
Caso queira o nosso e-mail é tvsãojudas@yahoo.com.br
Att
Jéssica Silva
Produção Antenados
Olá Jé Brito!
Obrigado pelo convite!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá,
Felipe eu tenho 17 anos e vou terminar o terceiro ano do ensino médio agora em 2014 , e ja estou pensando numa faculdade e me interessei por psicologia eu queria saber um pouco sobre ela e a parte que quero atuar é na de pessoas que sofrem com perdas, separação resumindo queria saber confortar as pessoas conversando.
Olá Thais,
Aqui em nosso site nós temos mais de 600 textos sobre diversos temas da psicologia e áreas relacionadas.
Comece pelo nosso Curso de Psicologia Online Grátis, ok?
Com relação à especialização, felizmente a psicologia tem inúmeras pós-graduações interessantes, inclusive nesta área de perdas, lutos, relacionamentos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
ola, gostei muito das suas colocações. Eu também tenho o meu dilema: Sou graduada em História, pós graduada em educação especial, terminei agora em julho Serviço social, sou concursada pelo município a 22 anos como professora, tenho um salário médio de 2.600,00 . O meu dilema é: Sempre quis fazer psicologia, e só agora tenho a possibilidade. Acho que seria muito feliz clinicando, pois me identifico com o trabalho. Quando penso que farei o curso, sinto uma imensa alegria, o fato é que terei que me deslocar todos os dias para uma cidade que fica a 120 km de onde moro ( muitos alunos aqui fazem isso), e também terei que fazer fiés(financiamento para estudante). Tenho 40 anos, gosto de estudar, mas quando penso que vou me formar aos 45, ai começa os questionamentos: Não esterei velha pra iniciar uma carreira? (porem bem mais madura e com uma excelente bagagem) financeiramente vai ser favorável? (além de contrair uma dívida razoavelmente grande, com o financiamento). Adoro o ambiente universitário, me sinto viva…(apesar de ser cansativo a rotina de conciliar trabalho, casa, deslocamento de viagem e curso). Outra coisa, a minha filha que tem 20 anos também se definiu pelo curso de psicologia e tem feito muito empenho para que cursemos juntas. Então tenho colocado tudo na balança e ainda não cheguei a uma conclusão: Aos 40 anos não posso me dar ao luxo de atirar em qualquer alvo….
O que você me diz?
Olá Dagmar,
Sugiro que você leia o texto – A idade influencia a entrar no mercado de trabalho.
Veja também o vídeo e os comentários, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe
Vou relatar um pouco sobre mim, para que você me dê uma sugestão, por favor!
Desde os 13 anos eu faço cursos extras. Comecei a trabalhar com 15 anos, na área administrativa. Na época fazia o ensino médio e trabalhava. Quando terminei o Ensino Médio, comecei a fazer cursinho pré-vestibular, com o objetivo de entrar no curso de Ciências Biológicas (que eu adoro!) em uma faculdade pública. Isso durou cerca de 4 anos. Nesses anos mudei de emprego umas 3 vezes (tudo na área administrativa). Eu não gosto de trabalhar em escritório e isso me frustrava muito, me tirava o foco do estudo pela insatisfação. Mas como precisava do dinheiro para pagar o cursinho, acabei empurrando. Passei para segunda fase da USP e UNESP duas vezes, mas não tive sucesso na segunda fase. No último ano de cursinho eu consegui um trabalho de meio-período, mas eu estava tão fatigada emocionalmente, que não consegui valorizar e minha dedicação no cursinho foi péssima! Tentei alguns empreendimentos também, como ser massagista (fiz um curso rápido) e vender chocolate, mas não deram certo.
Hoje consigo analisar que, por algum motivo que desconheço, faltou foco no cursinho e em tudo que fiz, no geral. Não consegui ter êxito “em nada”, mas adquiri experiência.
Esse ano resolvi entrar numa faculdade particular. Consegui 50% de bolsa numa Universidade com nota máxima ne MEC e comecei o tão desejado curso de Ciências Biológicas. Porém, para pagar a meia mensalidade, tive que arrumar um trabalho de período integral na área de marketing (escritório também!)
Decorrido 6 meses, me cansei! Sinto que não tenho qualidade de vida pelo fato de ter que pegar ônibus e metrô cheio todos os dias, vir trabalhar dentro de um escritório (não gosto de ficar “presa”, de ficar horas em frente a um computador. Sinto que rendo para os outros e não para mim), sair correndo pra faculdade e assistir aulas que eu tanto gosto com sono, sem dar o melhor de mim! É um esforço e sinto que não consigo fazer uma coisa, nem outra por completo. Resolvi trancar a faculdade! Atualmente continuo trabalhando.
Em frente à janela da minha sala tem uma árvore que vive cheia de pássaros. Nela, consigo ver as inúmeras possibilidades do trabalho de um biólogo. Eu adoro! Hoje acredito que o que mais me prende é o medo de começar tudo de novo. Por onde? Tenho 25 anos. Quero voltar para o curso de BIO mas preciso de um trabalho que me dê condições de pelo menos, me sustentar. Tenho em mente que não posso mais surtar em largar o trabalho, por causa do dinheiro. Mas também sei que não posso comigo mesma viver nessa loucura de trabalho, correr, faculdade. Tenho ânimo e vontade, mas acredito que pra tudo deve haver um equilíbrio. Trabalhar com o que não gosta, é péssimo!
Sei que o salário de um biólogo não é muito alto. Mas eu creio que quando se faz o que gosta, com empenho, o dinheiro vem…de alguma forma vem…
Quero fazer o que gosto, o que me motiva, o que me interessa, mas hoje preciso do dinheiro. Às vezes penso que sou sonhadora demais, as vezes penso que hoje falta coragem, pelos “tombos” que já levei……
Você pode me ajudar?
Muito obrigada!!!
Olá Poliana,
Bem, creio que existem algumas alternativas interessantes nesta polaridade entre trabalhar (para se sustentar) e ter tempo para estudar. Existe um livro que gosto muito chamado Trabalhe 4 horas por semana (neste link faço um resumo dele, recomendo a compra).
Quer dizer, a ideia é que podemos ganhar sem ter que precisar ter um emprego de 8 horas por dia…
Outra possibilidade é mudar de cidade. Já pensou nisso? Em cidades menores – em que há o curso de ciências biológicas – você poderia se dar ao luxo de ganhar menos e ganhar mais tempo ao não ter que enfrentar o trânsito e mesmo com gastos que tendem a diminuir (custo de vida e da faculdade).
E, por fim, ainda existe a alternativa de cursar ciências biológicas na modalidade a distância – inclusive em federais.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe,
Muito obrigada pelas dicas!
Vou ler o livro, com certeza!
Abraço!
Poliana
Felipe
Estou num dilema: ano que vem termino o curso de engenharia civil e descobri agora no estágio que não gosto e não me daria bem atuando como engenheira. Tenho me empenhado muito no curso e não vou largar, mas tenho medo de ser infeliz na área que escolhi. Por outro lado sempre me interessei por webdesign mas quando disse isso aos meus pais, 5 anos atrás, eles riram e disseram que era bobagem eu tentar isso sendo que podia fazer algo melhor que desse mais dinheiro… Agora vejo que não faz muito sentido. Quero me formar e ser independente financeiramente, mas também quero gostar do meu trabalho. O que devo fazer?
Olá Simone!
Bem, a área de construção de sites é uma área muito ampla. Vejo isso porque fui eu mesmo quem fiz o meu site (em WordPress). Existe – como quase toda área hoje em dia – concorrência. Mas é possível sim ganhar um bom dinheiro nessa área. Diria que do nível intermediário ao avançado há um salto, que poucos ultrapassam. Quem ultrapassa, geralmente ganha bem.
O interessante é que existe certa relação com a engenharia. Me refiro ao pensamento lógico e matemático. Você pode atuar um tempo como engenheira até se estabilizar e trocar de campo depois ou fazer uma pós (e/ou cursos como no lynda.com ) para aprender webdesign.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigada Felipe! Ajudou bastante
Abraço!
Oiii Felipe, tudo bem ?
Acabei de conhecer o site e sinceramente? Amei. Vou passar a vir aqui várias vezes e várias vezes -te enjoar haha- . Desde já agradeço pela iniciativa e disposição ao responder aos comentários com satisfação.
Então Felipe, estou com o quase mesmo dilema que os demais aqui. Com 18 anos de idade, terminando o Técnico de Segurança de Trabalho , estou na fase mais difícil de toda minha vida, e venho sentindo dores de cabeça, falta de ar, devido ao estresse e ansiedade sobre a questão: “O que devo fazer ?” AMO psicologia, sou apaixonada por publicidade e propaganda e tudo que envolve o assunto, -como criação, edição de videos, fotos, photoshop…- Psicologia está a frente, pelo fato de ter em mim a natureza, desde de pequena em observar , querer entender determinadas pessoas e ajudar-las, da melhor forma. Mas, porém, entretanto, gostaria de juntar o útil ao agradável. Se fizesse psicologia, seria um meio de ganhar dinheiro, ok. Mas também gostaria de fazer trabalhos comunitários, voluntariado, e pra falar a verdade, não tem dinheiro nenhum do mundo que pague a grandeza de se sentir, não um existente, nem sobrevivente, mas um ser vivo, genuinamente. Pode me falar ao menos uma área que eu poderia me formar para que pudesse realizar esse feito ?
Beijos, queijos, e obrigada :))
Olá Thalita,
Obrigado querida! Fico muito feliz que tenha gostado!
Uma questão que geralmente não pensamos é que podemos ter várias profissões concomitantes. Pode parecer ainda mais confuso pensar desta forma, mas é possível sim.
Tudo o que você estudar e tudo o que você souber fazer (como editar um vídeo) pode ser utilizado para ganhar dinheiro.
Deste modo, não temos que ficar em conflito por gostar de mais de uma área de atuação! ;)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, td bem?
Nossaaa, amei a matéria!
Me formei em contabilidade ano passado, trabalho na área…Mas sinceramente não gosto da área financeira e nem administrativa.Quero trocar de profissão, sei que gosto de exatas e amo animais, porém ainda não me decidi e só de pensar em fazer outra faculdade já me bate um desanimo. Será que uma pós graduação em uma área totalmente diferente iria adiantar?
Beijo e Obrigada
Olá Fabiana, às vezes sim. É preciso avaliar em qual área você quer entrar e se é possível através da pós graduação.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Tenho 20 anos e curso engenharia civil em uma universidade pública e estou no 5ª período, é um curso que gosto bastante, mas muitas vezes começo a pesquisar sobre o mercado de trabalho na área e percebo que o mesmo encontra-se saturado, além de ser uma área que é muito dependente da situação econômica do país e que em razão disso passa por muitos momentos de alta e baixa.
Em razão disso, frequentemente fico desaminado não por que eu esteja fazendo algo que eu não goste, muito pelo contrario, inclusive meu próprio desempenho acadêmico demostra que estou na área que tenho vocação. Chego a pensar em sair de engenharia e tentar medicina ou direito por serem áreas que são mais estáveis dentro de um contexto mais amplo e também porque o desejo do meu pai é que eu fosse médico ou advogado, mas tenho certeza que faria algo que não tenho vocação embora tenha vontade de aprender. Quando li seu texto me senti um pouco mais seguro quanto a minha profissão, embora minha preocupação continue, acredito que se eu mantiver a dedicação poderei passar pela concorrência do mercado e poderei ganhar dinheiro fazendo o que eu gosto.
Abraço!
Olá Igor!
Bem, eu não tenho muito domínio da sua área de estudos, mas pelas notícias que vejo, estima-se que exista um grande déficit de profissionais da engenharia (em geral). Portanto, ao contrário das suas expectativas, me parece claro que sempre haverá demanda de trabalho. Uma ideia que não consideramos muito quando estamos estudando é a possibilidade de mudar de cidade ou de estado para conseguir uma colocação profissional melhor.
Enfim, se você realmente gosta da engenharia civil, não vejo porque mudar apenas pelo que poderia ser o mercado no futuro ou por esperanças paternas.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Acabei de fazer minha licenciatura em Arte. Sou professora e ultimamente estou desestimulada, pois minha disciplina é muito desvalorizada. Pretendo me especializar em artesanato,minha paixão, pois futuramente pretendo seguir nesta área.
Olá, Felipe! Bom, me encontro justamente neste entrave que tu mencionaste no texto. Tenho 21 e, no 7 semestre, houve a certeza de que não posso mais continuar no curso de Direito por não ter afinidade alguma com o curso. Ao período de prestar vestibular, não tive um acompanhamento de fato e me deixei influenciar por todos da minha família, pelo fato de que, supostamente, o curso de Direito me traria uma estabilidade financeira. Porém, no meio do curso, me vi totalmente perdida e percebi que, por uma afinidade tremenda, o curso e a carreira profissional que eu deveria seguir, seria a Psicologia. Com a certeza de que não tenho afinidade com Direito e que possuo completo fascínio por psicologia, me encontro na dúvida entre continuar o curso e me formar em algo que não gosto, visando estabilidade financeira, ou mudar de rumo e seguir como projeto de profissão a Psicologia, que todos me dizem não ser tão rentável e de fácil estabilidade como as profissões do Direito.
Olá Renata,
Quando estamos do meio para o fim de um curso pode surgir esta dúvida (ou até aparecer a certeza de que não queremos trabalhar na área).
Porém, devemos avaliar com calma se vale ou não a pena continuar por mais os períodos que faltam para ter o diploma – às vezes vale a pena no longo prazo. Às vezes não. Pense se você fará alguma coisa com o diploma, se pode ser útil de alguma forma. Se não for, o ideal é mudar o quanto antes para a área desejada. Um ano no curso errado é um ano fora do curso certo…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe!
Decisão difícil, pelo menos a meu ver!
Tenho 26 anos, cursei 2 anos de Psicologia (o meu sonho) e logo em seguida parei para iniciar Direito, afinal, já trabalho na área.
Não serei hipócrita, AMO DINHEIRO :) e o principal motivo da troca (de Psicologia p/ Direito) foi de almejar salários altos, como por exemplo ser um magistrado (Juíz).
Mas ao mesmo tempo, sinto uma cobrança interna, pois não tenho amor ao Direito e sim à Psicologia. Sinto-me como estivesse auto sabotando, entende-me? Affff odeio essa bipolaridade!
Um mega abraço!
Olá Dell!
O ideal seria, evidentemente, conseguir unir os dois lados. Quando pensamos não ser possível, podemos considerar a opção de seguir uma carreira pelo dinheiro e outra (faculdade ou carreira) pelo prazer de conhecer.
Um dos historiadores que mais gosto Phillipe Aries era um historiador de final de semana.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Ola Felipe
Tudo bem?
Me formei em arquitetura em Dezembro de 2014, moro fora do pais e trabalho com arquitetura aqui.
Porém eu nunca gostei do que eu faço, desde a epoca de faculdade!
Cursei arquitetura por quase que uma “obrigação” dos meus pais, mas sempre quis ir para a area de gastronomia, que é o que eu gosto realmente!
Mas fico indeciso e com medo, pois ao mesmo tempo eu penso: ja tenho 24 anos, e se eu mudar de area e nao der certo?o que fazer?
E querendo ou nao, em arquitetura eu ja tenho um “futuro garantido”
Complicado!ainda mais para uma pessoa indecisa como eu!
Grande abraço
Oi Pedro!
Eu estou lendo um livro muito interessante agora chamado The Personnal MBA. Lá há um conceito muito útil para avaliarmos um novo negócio, que é fazer testes pequenos antes de começarmos de verdade o empreendimento. Por exemplo, digamos que eu queira lançar um Curso sobre PNL em Vídeo. Eu posso fazer todos os 10 vídeos, gastar com divulgação e, talvez, dar errado. Em vez disso, o autor orienta a fazer um pré-lançamento, com um vídeo só para ver se vou ter público para fazer os outros 9 e ter lucro.
Enfim, o que isto tem a ver com o seu relato? Se você já está bem estabelecido em uma profissão, ótimo! Você tem espaço, tempo e provavelmente recursos para fazer estes “testes”, quem sabe fazendo cursos menores de gastronomia, procurando por trabalhos de free-lancer nas horas vagas, etc.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, não sei se você ainda esta respondendo os comentários, mas tudo bem.
bom, meu probleminha é que estou nesse mesmo dilema de “fazer o que gosta x o que da dinheiro”. Sempre fui de humanas, das artes e sempre fui apaixonada por cinema , música e literatura , cheguei inclusive, nos meus sonhos mais distantes a cogitar cursar cinema. Mas isso foi breve , pois sei das dificuldades. Já quis fazer veterinária, odonto, arquitetura(desisti por envolver exatas, não suporto e não entendo) e atualmente presto vestibular para medicina. No entanto, com toda essa pressão para passar nesse curso e pensar na dedicação que terei de ter, me desanima. Sempre que me perguntam o motivo da escolha do curso tento ser o mais sincera possível e explicar o que ainda estou tentando entender. Acredito que medicina seria uma ótima opção , não só considerando a remuneração, mas também um aspecto da minha personalidade, algo que sinto que nasci para fazer. Quando falo isso não me refiro ao ato de exercer a medicina , mas sim o de ajudar as pessoas, parece algo clichê de se dizer. Meu sonho é fazer parte de algum projeto de ajuda social de grande escala , trabalhar no médicos sem fronteiras seria o ponto alto do que planejo. enfim, tenho essas aspirações , quero ajudar um grande numero de pessoas, defender. Mas uma parte de mim sabe que o curso não se direciona exatamente para essa área, penso nos anos que posso perde estudando para passar e na cobrança que terei da sociedade, vou ser chamada de incompetente por não passar, por exemplo. E aí penso que eu não precisaria passar por tudo isso , poderia simplesmente escolher um curso envolvendo arte e humanas. E então eu fico sem saber o que fazer.
Olá Eliane,
Quando temos muitas opções em mente, é útil fazer Orientação Profissional para clarear as ideias, ok?
Sugiro muitíssimo!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom dia! Primeiramente parabéns pelo trabalho e esforço em responder à todos, você é demais!
Minha situação.. Faço 23 anos na segunda(rsrs), me formo no final do ano em Engenharia de Produção, e mais ou menos no meio do ano passado essa questão vem atormentando muito a minha cabeça, pois percebi que de fato ser O Engenheiro não é o que me faz feliz e nem me dá muito prazer ao levantar da cama, sei que é algo bom e que vai me dá muita condição financeira(dependendo do meu esforço, é claro!), mas não me vejo no futuro trabalhando com isso. Assim que saí do E. Médio não sabia direito o que queria e meio que fui forçado a escolher uma engenharia e acabei fazendo essa. O que gosto mesmo é da área de TI, mexer com computadores, sistemas. Mas o maior medo é esse, “poxa, já estou praticamente formado em uma coisa e ter que recomeçar? Nesse nosso século tempo é muito precioso e não dá pra desperdiçar!”. Já pensei em quando me formar, trabalhar na engenharia e fazer um curso técnico em TI em paralelo somente para conseguir dar entrada no mercado de trabalho mais rápido e assim poder largar a engenharia, mesmo ganhando beem menos e assim indo me especializar mais nessa nova área para conseguir uma boa condição e qualidade de vida, pois pra mim, dinheiro realmente não é tudo, só quero ser feliz e ter uma vida confortável.
O que acha? Sei que é uma decisão particular, mas é meio difícil tomá-la, pois tem aquela velha pressão familiar por ser o primeiro engenheiro e tal..
Abraços e parabéns de novo!
Olá Zé!
Bem, se você está bem no final e pensa em trabalhar em uma área afim, muito provavelmente valerá a pena colar grau e obter o diploma.
Sobre a área de tecnologia, em geral, não é tão necessário o diploma quanto se imagina. Melhor dizendo, se você tiver a graduação em engenharia da produção, é uma área próxima e se tiver competência técnica poderá tranquilamente encontrar serviços ou empregos.
Recomendo muitíssimo o site – http://www.lynda.com
Este site não seria possível sem o que aprendi lá e WordPress.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe, boa noite.
Tenho 20 anos (prestes a fazer 21). Ao decorrer da minha vida até hoje, sempre me interessei pela área da saúde ( medicina, farmácia, etc…) com o passar do tempo, fui filtrando esses interesses até notar que meu negocio era mesmo os “problemas mentais” e o comportamento dos outros. A filosofia também sempre me atraiu muito, além das reflexões em relação a sociedade que sempre gostei de fazer, ler, comentar junto com os amigos. Aos 19 anos entrei pra faculdade de psicologia. Tanto eu quanto meus amigos não temos dúvidas do meu potencial direcionado p/ a área. Sem falar que, agora, indo pro 3º período já estou fazendo estágio em um orgão muito respeitado aqui onde moro (fui escolhido entre 65 alunos de diversos períodos). Mas, algo me gera um certo incômodo. Tenho planos para ganhar bem futuramente, pretendo fazer mestrado e doutorado na área, tenho interesse e boa vontade, entende? Mas não vejo a psicologia sendo aceita na ciência, não vejo uma valorização do profissional e tampouco dos serviços prestados. Me sinto inseguro de estar estudando e depositando tantos esforços em algo que talvez não vá me levar à lugar algum. Penso em deixar a psicologia para depois, mas nada me interessa nos outros cursos (a nao ser direito, que pretendo cursar também). Então, como trabalhar com isso? Como entender e ter essa visão da psicologia? É isso mesmo? Tentando olhar com os mesmos olhos da sociedade, posso dizer que nem vejo fundamentos nas “teorias” da psicologia, e talvez começando a ficar resistente no curso, pensando na utilidade de determinados detalhes. Poderia me dar umas dicas?
Olá Luan,
O curso de psicologia é muito amplo e com muitas abordagens. Algumas delas são muito aceitas pela sociedade sim. Por exemplo, a psicologia comportamental (e cognitiva) é aceita como uma teoria científica comprovada e é usada junto com a medicina na chamada medicina comportamental. A psicanálise, embora não tenha este status de ciência, é também muito renomada e a elite sempre faz análise…
Mas enfim, é uma questão pessoal saber se se deve ou não continuar uma graduação.
Veja aqui – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/04/por-que-voce-deve-ou-nao-desistir-da-faculdade-na-metade.html
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Adorei tudo sobre a psicologia. Vc me expirou a entra na faculdade e escolher trabalhar na área que gosto!!!! Já estou super animado e voltarei no site pra vê os cursos em videos ……… Obs: Deveria fazer um grupo no whats RSFS
Você citou o violão e é justamente o que está aconteçendo comigo, tenho 26 anos e amo música desde que me conheço por gente,ta no sangue,muitos da minha família tocam tbm, hoje eu dou aulas em um projeto do governo mas é um trabalho de contrato e ganho pouco, tenho andado preocupado com o meu futuro pois moro com os meus pais e na falta deles não conseguiria me manter sozinho com oq eu ganho, por isso tenho pensado em fazer uma faculdade gratuíta em alguma área diferente que eu pudesse ter a certeza de um emprego no futuro, ja que a profissão de músico é meio “incerta” só que,com isso eu deixaria meu maior prazer que é a música,de lado, para me dedicar numa coisa que não é a minha praia, estou sem rumo,sem direção,o que devo fazer?
Olá Anderson,
Um jeito é pensar em todas as formas que é possível ganhar dinheiro como músico.
Como sabemos, dá para ganhar fazendo shows, gravações, trabalhando em estúdio, dando aulas. Um grande amigo meu, analisando esta última possibilidade, decidiu fazer pedagogia e foi interessante para ele (por conseguir trabalhar dando aulas em escolas).
O que quero dizer é que uma possibilidade de inserção profissional não fecha as outras, já que é possível trabalhar em várias de uma mesma carreira ao mesmo tempo.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Você é muito lindo e esclareceu todas as minhas dúvidas! Quero psicologia mas ainda estou receosa. Adorei o site, ótimo trabalho. Obrigada!
Obrigado Wend!
Ah doutor sei lá ,como homem eu acho que o cara só tem que pensar no dinheiro na hora de escolher uma profissão ,pois afinal de contas o homem tem que passar segurança em tudo pra sua eventual esposa . Portanto a coisa mais importante na hora de escolher uma faculdade é pensar apenas no dinheiro e nada mais .
Estou entre farmácia e arquitetura, qual ganha mais?
Olá Carol, se os dois ganhassem X (a mesma quantia), o que você gostaria mais de estudar e qual área preferiria trabalhar?
Interessante.
Olá, Felipe!
Com 15 anos comecei a trabalhar na área administrativa como aprendiz ( completei 18 anos em fevereiro deste ano). Permaneci neste trabalho durante o ensino médio inteiro, passando por diversas áreas até me firmar no setor de vendas. Ao término do ensino médio saí deste trabalho para descansar e decidir o rumo da minha vida. Tirei férias, descansei… Neste mesmo período estava em busca de bolsas de estudos/ sisu etc. Consegui ADM em uma federal em outra cidade do meu estado e quase fui para lá. Nisso, comecei a trabalhar em outra empresa devido a uma boa oportunidade no setor comercial. No mesmo período da decisão de me mudar ou não, consegui uma bolsa em uma faculdade particular da minha cidade para o curso de Gestão Comercial, que tem o enfoque na área em que atuo. Faz quase 2 meses que comecei o curso e 3 meses que estou neste novo trabalho. Gosto do meu curso, e do meu trabalho, porém, me sinto preso em ter que permanecer em um escritório diariamente, é estranho. E isto me frustra porque imagino que pode ser assim durante o resto da minha vida. Mesmo que minha ideia seja empreender, a ideia de ter uma rotina tão limitada me entristece. Recentemente, devido ao meu amor desde pequeno por esportes, tive interesse no curso de E. Física, mas meu medo é a baixa remuneração que muitos citam… Estou com este dilema, de quem sabe tentar mudar ou seguir com a imprevisibilidade do futuro dos negócios. Tens alguma sugestão?
Abraço!!
Sim Diego, faça Orientação Profissional com um psicólogo ou psicóloga ok. Abraços
Boa tarde, voces ainda estão respondendo perguntas por aqui ??
É muito bom encontrar conteúdos desse nível de conhecimento!!!
Só tenho a agradecer fiquei muito feliz pelas informações.
obrigados
Olá! Fico muito feliz que tenha gostado! Abraços
Sim sim :)